Mais um ano se aproxima do fim e percebe-se que, mais uma vez, muitas garrafas foram abatidas. Algumas conhecidas, outras novidades, muitas surpresas e vinhos emocionantes. Os que comovem são minoria, e até por isso, são os que ficam gravados no disco rígido. Dos ruins, “de marca”, pontuados e medalhados eu fujo, passo longe. De Almaviva a Vega Sicília, passando por tudo que é tinto de Bordeaux, faço questão de não beber. Já provei tudo isso e hoje não me dizem muita coisa, quanto mais causar emoção, impossível. Sei que soa meio radical, mas realmente são vinhos que não vão ao encontro do meu gosto pessoal nesse momento. Para mim, é inconciliável gostar de Caballo Loco e Liger-Belair. Tintos que causaram comoção nesse ano de 2014:
Overnoy Arbois Pupillin 2010 Poulsard (Jura)
Clos Rougeard “Les Poyeaux” 2009 (Loire)
Clos Rougeard “Le Bourg”2006 Magnum (Loire)
Domaine du Collier “La Ripaille” 2001 (Loire)
Chanin Los Alamos Pinot Noir 2011 (Santa Barbara-USA)
Eyrie Vineyards 2010 Dundee Hills (Oregon-USA)
Crozes-Hermitage 1999 Dard & Ribo (Rhone)
Volnay 1Cru- Domaine Coche-Dury 2009 (Borgonha)
Corton Prince Florent de Merode, Les Bressandes 2006 (Borgonha)
Des Lyres NV- Roblet Monnot (Borgonha)