Final de ano, época de viajar e muita gente viaja para os Estados Unidos. Para quem ainda não sabe, os EUA é o melhor lugar do mundo para se comprar vinhos. Principalmente os franceses. Não sei dizer ao certo o motivo, uns dizem que o imposto para vinhos é menor que na França, outros que é por ser um grande importador, conseguem preços mais baixos, que são repassados ao consumidor, e ainda há os que falam que por comprarem antes de engarrafar, conseguem preços bem interessantes. Deve ser tudo isso junto e mais alguma coisa que não sabemos.
Nos Estados Unidos não vale a pena comprar vinho americano de primeira linha como Opus One, Insignia, Caymus ou Dominus. Eles custam bem menos que aqui no Brasil, mas pelos preços pedidos por eles lá, você compra grandes vinhos franceses que aqui custariam oito vezes mais. Sem falar no recordista de preço Screaming Eagle, que custa, em média, U$2.000,00 lá. Chega a ser um insulto pagar o preço de dois Petrus em um vinho americano.
Vinhos Espanhóis de primeira categoria como Vega Sicilia, Pingus e Contador não tem preços muito diferentes da Espanha. Muitas vezes custam até mais caro que no país de origem. Se quiser comprar vinhos desse país, concentre-se nos excelentes vinhos espanhóis de menor reputação, mas não de menor qualidade. Torre Muga, Campo Eliseo, Aalto Ps, Cirsion e Viña Tondonia são alguns exemplos.
Voltando aos franceses, esses são as grandes pechinchas, pois você não precisa focar nos grandes franceses, há vinhos bem mais baratos na faixa dos U$60,00 que aqui custam de R$400 a R$500. Há barganhas de todas as regiões vinícolas da França, Borgonha, Loire, Alsácia, Jura, Languedoc, Provance, e não apenas de Bordeaux como muitos pensam. Tudo bem, não é a melhor das tarefas carregar garrafas de vinho em viagem, ainda mais agora que elas não podem ser trazidas dentro da cabine, mas para os amantes do vinho a diferença de preço compensa qualquer sacrifício.