No mesmo jantar de confraternização de fim de ano (ver postagem dia 23) dos amigos do amigo e parceiro do DCV, Eugênio, eu também estava presente e fizemos uma prova tríplice dos vinhos Six Degrees, da vinícola brasileira Casa Motter, localizada em Caxias do Sul. Eram os três produtos dela, que possui ainda um quarto, o Brut Rosé, que não havíamos conseguido para esta degustação. Como eram doze colegas, foi mais que suficiente para as provas e obtivemos vários comentários. Vejam o que captei na mesa de refeição somados às minhas expectativas.
Os espumantes estão listados em ordem de serviço:
– Espumante Six Degrees Brut: pouquíssima perlage, bolhas fracas e pouco persistentes, cor verde-palha, aroma de borracha queimada refletindo na boca, com leve untuosidade. 83 pts. Foi o primeiro a ser servido como aperitivo e entrada do jantar;
– Espumante Six Degrees Prosecco: saiu-se bem melhor que o Brut. Mais consistente e agradável ao paladar. Perlage fraca e poucas bolhas, também não persistentes, cor amarelo esverdeado. Aroma lembrando borracha com sabor levemente de torrefação. Um prosecco de boa qualidade para festas e ótimo para beber com petiscos. 84 pts;
– Espumante Six Degrees Prosecco: saiu-se bem melhor que o Brut. Mais consistente e agradável ao paladar. Perlage fraca e poucas bolhas, também não persistentes, cor amarelo esverdeado. Aroma lembrando borracha com sabor levemente de torrefação. Um prosecco de boa qualidade para festas e ótimo para beber com petiscos. 84 pts;
– Espumante Six Degrees Moscatel: cor esverdeado. Mel e boa acidez na boca que combinou esplendidamente com a sobremesa. Normalmente esta casta (moscatel) resulta pior que os vinhos Brut e/ou Demi-Sec, mas no caso foi o contrário, apresentando melhor estrutura que os dois anteriores. Ótimo equilíbrio: doce e cítricos. 85 pts. Este foi o último vinho da noite, que contou cerca de 10 garrafas (6 tintos e 4 brancos). O que dá bom crédito ao mesmo. Muito bom! As ampolas são encontradas na Adega Brasília (20, 20 e 30 reais, respectivamente).