Dizem que Robert Parker é proibido de entrar na Borgonha, na verdade isso não existe, o que ocorre é que em 1993, na terceira edição do Parker´s Wine Buyer´s Guide, no final de quatro páginas e meia de uma crítica altamente positiva dos vinhos do Domaine Faiveley, Parker escreveu: “Do lado sombrio continuam circulando rumores de que os vinhos de Faiveley degustados no estrangeiro são menos ricos que os degustados em suas adegas – algo que eu também já notei. Humm…!”
Esse comentário levou François Faiveley, uma das figuras mais queridas da Borgonha a Processar Parker, de quem era bem amigo, em fevereiro de 1994. Chegaram a um acordo em outubro desse mesmo ano, com Parker fazendo um pagamento simbólico de um franco e eliminando as linhas polêmicas das futuras edições e cessando a distribuição da edição corrente. Faiveley disse que se não tivesse nutrido tanta afeição por Parker antes do ocorrido, teria levado a ação adiante. Depois disso, Parker passou a ter vários pedidos de degustação negados, por diversos produtores da Borgonha em solidariedade a Faiveley, que também não mais o recebia. Sendo assim não fazia mais sentido ir à Borgonha, e em dezembro de 96 ele contratou Pierre-Antoine Rovani para cobrir essa região para seu periódico. Fonte: O Imperador do Vinho-Elin McCoy.