Como não podia deixar de comentar, o Clos Vougeot do Chateau de La Tour, apresentado por François Labet foi um dos grandes vinhos da feira. Um vinho muito delicado, de cor bem translúcida e aromas de morangos e framboesas bem sutis. Talvez o vinho mais delicado da feira, que se fosse provado após passar por bombas chilenas, argentinas, espanholas e algumas italianas, soaria como vinho de verão, tipo um rosé. Deveria ser o primeiro dos tintos, ou o primeiro da feira, como fiz.
Outro que mereceu destaque foi o produtor Pieropan do Veneto, com o Calvarino e o Soave Clássico. Dario Pieropan é quem estava servindo.
Outro produtor que chamou atenção foi o Tommaso Bussola, que estava em pessoa, servindo os convidados. Apesar de não ser fã de Amarones, o seu Classico Vigneto Alto TB estava ótimo.
A argentina Viña Alicia também mereceu destaque com seu branco Tiara, um blend de Riesling, Alvarinho e Savagnin. Muito bom. O Tanagra Syrah da chilena Villard e os rieslings da alemã Donnhoff também foram marcantes.
Agora é só torcer para que daqui a dois anos, a coisa toda se repita no mesmo nível.
Fotos: Da esq.p/dir. primeira linha, Eugênio Oliveira e Oscar Daudt (foto de Luciana Plass)/François Labet do Chateau de La Tour/Dario Pieropan (foto de Oscar Daudt-Enoeventos)/ Segunda linha: Clos Vougeot Chateau de La Tour/Tommaso Bussola/novamente o Clos Vougeot.