Marcelle Bize-Leroy cresceu vendo seu pai Henri Leroy, selecionando vinhos como negociante, para então revendê-los com seu nome. Ter crescido provando vinhos das inúmeras denominações da Borgonha deu a Marcelle um olfato apuradíssimo e um conhecimento ímpar da região. Conhecida como Mme. Lalou Bize-Leroy, ela já foi co-gerente do Domaine de la Romanée-Conti, e sua família tem uma desavença jurídica sobre a propriedade desse Domaine.
O vinho tomado foi um Borgonha “básico”, branco, 1997, da Maison Leroy, que é o segmento negociante dela, aonde seleciona os melhores produtores e experimenta anualmente sua produção. Os vinhos que ela julga estarem à altura de receber o nome Leroy são comprados e armazenados, até que ela os considere prontos para irem ao mercado. Apesar de ter 13 anos de vida, o vinho tinha uma vitalidade que muitas vezes não é percebida em vinhos mais novos. Uma cor dourada linda, untuosidade e frescor que poucas vezes são encontradas juntas.