
Para acompanhar o jantar levei um vinho de Cahors, o Prieuré de Cénac, Cahors – Ch.Saint Didier Parnac 2005. Notas de couro e especiarias, com aroma alcóolico, mas que na boca desaparece e dá lugar a um bem estruturado e elegante exemplar francês, de alto nível. Excelentes taninos, que criam uma ótima companhia à comida. Harmonia e austeridade são marcantes. Nada agressivo em comparação com maioria dos malbec de nossos hermanos argentinos. Um autêntico malbec, da pátria mãe da casta. 90 pts, sem titubear! A partir dos anos 1990 as apelações do sudoeste da França voltaram a produzir os vinhos conforme a tradição (com mínimo de 80% malbec em cortes), mas aplicando conceitos contemporâneos, resultando em vinhos bem modernos. O famoso guia de vinhos franceses Bettane & Desseauve caracteriza os novos tempos dos Malbec de Cahors como: vigorosos e elegantes. Foi esta exatamente a percepção que tive ao provar esta ampola. Quem já tomou outros malbecs franceses dê seu depoimento. O que achou?