30 Novembro – Aniversário do DCV

JANTAR COMEMORATIVO do Blog/Site DCV

Conforme prometido, o DCV comemora seu primeiro ano de existência e o convidado é você!
Nossa adega está completando ANIVERSÁRIO.
São 365 motivos para comemorar.
VENHA CELEBRAR CONOSCO ESTA CONQUISTA.

…E para celebrar conosco, trouxemos diretamente do Chile o sommelier
ALEX ORDENES,
laureado pelo Université du Vin, França. Reconhecido internacionalmente e
jurado de diversos guias de vinho como o famoso
Guia Descorchados.

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Veja a primorosa programação que preparamos.

Jantar Harmonizado – Um ano Blog/Site DCV – Menu:

Boas-vindas: Espumante Luiz Argenta Brut com Seleção de pães da casa.
Primeiro Prato: Filé de Robalo com camarão, alho-poró, cebola cristal, cenoura baby e cogumelos frescos no Cartoccio.  Vinho Loma Larga Sauvignon Blanc.
Segundo Prato: Brasato ao Vinho Tinto com batatas rústicas.
Vinhos Parcela 7 e Loma Larga Cabernet Franc.
Sobremesa: Cheesecake de Banana.
Água, café e Serviços.

Data: 30.11.2010 – 20:30   VALOR INDIVIDUAL:  R$ 95,00.

Local: Restaurante Dom Francisco 402 Sul.

NÃO PERCA ESTE EVENTO.
VAGAS LIMITADAS. RESERVAS 3224-1634
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Domaine Roulot, Borgogne Blanc

roulot1Borgonha branco, básico, de Jean-Marc-Roulot. Ele é casado com Alix de Montille, filha de Hubert de Montille (o senhor careca que praticamente narra Mondovino). Roulot também é ator, inclusive já filmou no Brasil o filme Gringos no Rio. Quando seu pai faleceu, ele não retornou imediatamente para sucedê-lo, nos meses iniciais, a família contratou um administrador e ele só voltou à propriedade alguns anos depois.roulot2

Vinho feito na região de Meursault (Borgonha), 100% chardonnay, 12%, safra 2004. Cor dourada e aromas iniciais de manteiga, que evoluíram para pêssego e pêra. Na boca é um vinho untuoso que termina com um leve salgado, aflorando a mineralidade que não o deixa ficar enjoativo. Um excelente exemplar, que mostra que vinhos básicos, de grandes produtores, podem ser ótimos. Encontrado na Mistral (61-3701 1000).

Oltesse Cahors 2008

oltesse1Este vinho é um interessante exemplar da uva malbec original, do sul da França, região de Cahors, mas com pequena mescla da merlot. Bem diferente dos primos recentes da Argentina, esta garrafa traz consigo compota de frutas vermelhas e alcaçuz. Cor intensa e fácil de beber, apesar de não ser o melhor que Cahors produz [sabido que lá temos grandes vinícolas de Malbec]. Devido ao preço baixo, muitos irão achar não ter valor, mas vale a pena experimentar este, pois a qualidade para refeição é ÓTIMA. R$ 45,00 – Vintage Vinhos.

Encontro de Vinhos Biodinâmicos

Pela segunda vez ocorreu o encontro de vinhos biodinâmicos que é presidido por Nicolas Joly. O presidente não pôde vir, pois está enfermo, então em seu lugar veio sua filha Virginie Joly, que comandou o estande da Coulée de Serrant, maravilhoso vinho que já foi postado aqui e aqui. Estavam à disposição as safras 06 e 08, além dos Les Vieux Clos e Clos de la Bergerie.

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Outro destaque foram os vinhos da Nikolaihof Wachau, pertencentes a mais antiga área de vinhos da Áustria, sendo produzido desde o ano 470 D.C. Vinhos brancos de longevidade enorme. O que mais me agradou foi um Gruner Veltliner 1993.

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Do Chile não poderia deixar de citar Álvaro Espinoza. Sem dúvida o mais simpático e entusiasmado expositor da feira. Ele já foi eleito personalidade do ano pela revista inglesa Decanter, mas isso não mudou em nada sua maneira de tratar os degustadores, com atenção, paciência e paixão. Parabéns também pelos vinhos apresentados: Antiyal, Kuyen e Antiyal Carmenère (92% carmenère e 8% C.S).

Se for falar de todos os vinhos maravilhosos que provei, a postagem será interminável, então citarei os destaques de que me recordo agora:

Chateau Le Puy (Bordeaux) – Tradicional (05) e Barthélemy (04)

Castagna (Austrália) – safras 05, 06 e 08

Pommard (Borgonha) – Comte Armand 04

Champagne Fleury (Champagne) – Fleury 1995

Monthelie Les Champs Fulliot 2007 – Domaine Paul Garaudet – Branco

D. Albert de VillaineLa Fortune (P.N) 07 e Bouzeron  (Aligoté) 07 e 09

Château Guiraud (Sauternes) – safras 02, 05 e 06.

Clarendon Hills (Austrália) – Hickinbotham Syrah 07

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Vale também destacar a presença de várias pessoas ligadas ao universo do vinho. Estiveram presentes: Andreas Larsson (melhor sommelier do mundo em 2007), Jean Luc Thunevin (Ch.Valandraud), Arthur Azevedo (ABS), Jacques Trefois (consultor), J.L.Pagliari (consultor), Péricles Gomes e Ariel Perez (Casa do Porto), Didú Russo (Confraria dos Sommeliers), Manoel Beato (Fasano), Ramatis Russo (Emiliano), Lis Cereja (Saint Vin Saint), Tiago Locatelli (Varanda Grill), Guilherme Corrêa (Decanter), Jeriel Costa (blog do Jeriel), Daniel Perches (Vinhos de Corte), André Deco (Enodeco), Suzana Barelli (Menu), Eduardo Milan (Adega), Luiz Miguel (consultor), Marcos Rachelle (Art du Vin), Petrus Elesbão (Vinum Brasilis), Edson Hermann (Decanter), Geoffroy de la Croix (De la Croix), Ana Luisa (VinhosVivos.com.br)… Clique nas fotos p/ampliar.

Lançamento dos vinhos da Importadora Santa Ceia em Brasília

davinci4A importadora Santa Ceia, de São Paulo, esteve em Brasília fazendo o lançamento dos vinhos da Cantine Leonardo da Vinci. Essa cantina foi criada em 1961, por iniciativa dos proprietários de 30 fazendas, que uniram forças, se tornando uma cooperativa. A sede principal fica em no município de Vinci, à apenas 5 km da terra natal de um dos maiores gênios da história; e em sua homenagem leva seu nome.

Wilson Felipe e seu filho Wilson Jr, juntamente com Rogério Bertazzoli, trouxeram o diretor de marketing e vendas da cooperativa, Giovanni Nencini, que apresentou os seguintes vinhos:

Leonardo Ser Piero IGT 2008: Vinho branco da Toscana, feito com trebbiano e chardonnay, apresenta um potente aroma de mel e limão. Um vinho bem refrescante e de ótima qualidade. O mais pronto para se beber hoje.

Degli Artisti Merlot IGT 04: Outro Igt da Toscana, feito com 100% de merlot. Um vinho impenetrável, negro, muito rugoso, seus taninos estão longe de estarem prontos. Um vinho para guardar por bons anos.davinci3

Da Vinci Brunello di Montalcino DOCG 04: Um vinho que já dá muito prazer hoje, mas que ainda vai melhorar bastante. De qualquer forma bem mais pronto que o vinho anterior.

Leonardo Tegrino Vin Santo DOC 03: Feito de Trebbiano, Malvasia del Chianti e San Colombano, tem a cor âmbar, estrutura potente e aromas de amêndoa e mel. Um belo vinho para acompanhar sobremesas não mais doces que ele.

Pato no feriadão com vinho Codice

pato2010a1Alguns amigos andam sentindo falta dos meus artigos sobre as experiências culinárias que deixavam todos com água na boca. A justificativa, galera, é que a Faculdade está consumindo todo tempo existente em minha vida…tá um sufoco só. E olha que está ainda no começo!

Pois bem, voltei neste feriadão da República a atacar de cozinheiro, colocando as caçarolas para trabalhar [risos]. O cardápio partiu da aquisição de três patos, ganhos de cortesia de um amigo que tem fazenda nos arredores de Anápolis-GO. O pato quando abri estava perfeito e bem acondicionado, e o melhor, de criação caseira; caipira mesmo. Assim, criei o Menu com base nesta ave, qual era: pato com laranja assado ao forno, guarnecido de arroz pilaf com figo seco reidratado – invenção deste Chef, mas que ficou muito bom. A turma de casa aprovou e pediu bis!! Para dar um aspecto rural ao preparo inclui uns milhos ao final do assado, que deu um toque de fazenda especial. Os milhos foram pré-cozidos e finalizados junto com o pato.
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Após marinado uma noite inteira, com laranja, vinho branco, verduras e especiarias, o pato cortado em oitavos assou imerso neste caldo por duas horas, protegido em papel alumínio, que o deixou com a carne suculenta, saborosa e tão macia que derretia na boca. Querem a receita? Então basta enviar um comentário ou Email.

Diferentemente da minha última postagem de comida e vinho – a do CocoBambu, aqui foi o vinho que não fez frente ao finado “duck”, ficando num patamar claramente inferior. Bebemos um Codice 2006 Tempranillo, da Espanha. Um vinho com certa história mas que não me satisfez. Não que ele seja ruim, mas esperava mais dele, por isso a nota baixa (83 pts). Produzido pela renomada bodega Eguren, de vinhas com quase 200 anos, ele é 100% tempranillo e seis meses de barricas. Bom à mesa. Nada muito elaborado senão desanda a refeição – o que acho foi o que aconteceu neste caso. Acidez não harmonizada, com notas de especiarias, num corpo de médio p/ forte.

Enfim, infelizmente venceu o pato e partiremos para novas empreitas enogastronômicas, pois ainda me restam dois deles. Já pensei até no cardápio: Cassoulet de pato. Aguardem.  😉

Vinhos quase sem SO2!!!

Passei por uma experiência que nunca havia me ocorrido, todos os vinhos da noite continham apenas o mínimo de So2, no engarrafamento, ou uma única aplicação nos transvases. Como diz meu amigo francês Jo Mendes, o vinho natural, aquele mais radical, que não utiliza sulfito algum em nenhum momento de sua feitura, pode estar bom, muito bom ou estragado. A qualidade fica muito variável e, segundo ele, um mínimo de sulfito não atrapalha em nada e ajuda a estabilizar a qualidade. Pois bem, começamos a jornada com um vinho branco do Loire, feito pelo Claude Courtois, chamado Quartz safra 2006, Sauvignon Blanc. Infelizmente a garrafa estava defeituosa, apesar da cor amarelo-ouro que adoro, no nariz o vinho não tinha aroma e na boca dizia muito pouco. O único aroma que consegui sentir nesse vinho (depois de muito tempo) foi o de produto de limpeza de banheiro; uma pena, pois esse é um dos meus vinhos preferidos desse produtor.

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Em seguida, foi servido em decanter o vinho trazido pelo Jo, que apenas ele e o sommelier sabiam qual era. Despejado na taça mostrou logo aquela cor vermelha, bem clara, translúcida, exalando aromas maravilhosos de flores, morango, cereja e mais tarde cravo. Antes de levar à boca já tínhamos certeza da elegância do vinho. Na boca mostrava uma ótima acidez, com baixíssimo açúcar e um amargor final; o que nos levou a crer que se tratava de um pinot noir envelhecido, mas longe da decadência. Um Borgonha de excelente produtor. Aí é que estava a maior surpresa, era realmente um pinot, mas da Alsácia, do Domaine Barmès Buecher (Pinot Noir Réserve 2007). Um vinho biodinâmico que encantou pela elegância e complexidade, vinho de emoção. Os vinhos desse produtor ainda não são encontrados no Brasil, mas em breve, assim espero, o Jo vai comercializá-los por aqui.
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Depois desse fabuloso vinho, o que viesse estaria em desvantagem. Foi então servido, em decanter, o Fulvia Cabernet Franc 2008 do Marco Danielle (esqueci de fotografar). O Jo que não é muito fã de vinho brasileiro se encantou com os aromas de couro, estrebaria, brett que havia no vinho, tanto que ligou para o Marco, mas ele não atendeu. O Luiz disse em voz firme que era francês, depois mudou para italiano. Eu também gostei bastante do vinho, só que achei ele um pouco doce após o pinot. Talvez tenha sido prejudicado pela sequência do serviço. Merece outra prova com certeza.
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Agora, qual o sentido de ter dito no início da postagem que os vinhos tomados tinham o mínimo de sulfito (So2). Sempre ouvi que vinhos sem sulfito não dão dor de cabeça… Realmente, estávamos em 04 pessoas, tomamos 03 garrafas, e sempre que ocorre essa proporção amanheço embrulhado, com mal-estar. Dessa vez, coincidentemente ou não, parecia que não tinha tomado nada no dia anterior. Jo continue nos surpreendendo com essas maravilhas biodinâmicas que você importa, como esse pinot do Domaine Barmès Buecher(www.barmes-buecher.com).

Les Salices P.Noir 2007

saliceProduzido por Lurton no Languedoc-Roussillon. Um Pinot Noir leve e delicado com aromas típicos, toques especiarias e acidez fresca, a não ser por taninos mais adstringentes que os típicos para a Pinot noir. Chama a atenção a rolha tipo screwcap (de rosca) não usual na região. R$ 55,00 – Zahil.