Novo espaço p/ degustação na adega Decanter

decanter31bO encontro da semana passada da Confraria Amicus Vinum foi realizado na loja da Decanter, recebidos pelo José Filho e sua equipe. O espaço para degustações está muito bom. Os enófilos ficam dentro da loja, rodeados por enormidade de vinhos. Algo, assim, como se estivéssemos numa festa de Dionísio [risos]. Lá eles servem frios e outras comidinhas (sob encomenda) para acompanhar as degustações. Cabem até 14 pessoas bem acomodadas! Experimentem, afinal é mais um espaço de vinho da Capital; pagando preço de tabela pelas ampolas.  🙂
Estavam presentes ao encontro de 30/03 os confrades: Renzo, Mário, Petrus, Antonio (este editor), Marcelo, Maia e Emmily, Wesley, amiga do Maia e Marcelle.

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A noite era da Itália e os vinhos provados foram, na ordem de serviço: L’Altro Chardonnay 2009 (branco) – Nota 85 pts; Soave Pieropan 2009 (branco) – 86 pts; Primitivo Dunico 200786 pts; Rosso di Montefalco Lunelli 200889 pts; Oltre 200887 pts; e Cerviolo 2000 Calcinaia – 92 pts!

Um especial comentário para o Cerviolo Calcinaia 2000 [já postado no Facebook-DCV]: um vinho soberbo; inteiro, com seus doze anos de idade parece ainda um garoto. Encantador. Taninos super macios. Coloração tijolo-violáceo, que denota muitos anos pela frente. decanter31aE, realmente, esta ampola ganha mais uns cinco anos de melhoria. Um supertoscano de 50% sangiovese, 25% merlot e 25% cab.sauvignon. Passa 18 meses em barricas francesas (Nota 92 pts).  >:o)

Serviço: Adega degustativa Decanter (sob reservas).
CLN 308, bl. D, Lj 55 – 3349-1943 / 3274-4472.

Meli Riesling: barganha da semana!

Vinho branco chileno do vale do Maule feito da uva riesling. Safra 2006, porém com muita evolução. Bem amarelado com aromas de abacaxi em calda, mel, levemente untuoso e adocicado, lembrando um Gerwuztraminer. Encaixou muito bem com uma anchova ao molho thai. Lembra muito um vinho bem antigo da década de 90. A acidez já não é o seu forte e nem de longe lembra um riesling com seus aromas característicos minerais, petróleo e pedra de isqueiro. Para quem gosta de vinhos brancos envelhecidos e de aromas intrigantes, é um excelente exemplar, principalmente pelo preço de R$ 38,00 na Ponto Vinho – CCSW 5, Ed. Ômega Center (próximo ao Pão de Açúcar) Sudoeste. Tel. 3543 5808

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Esse exemplar é feito com uvas de vinhas velhas de San Javier de Loncomilla, colhidas à mão nos primeiros dias de março. A Meli faz parte do MOVI- Movimento dos Vinhateiros Independentes do Chile. Produzido pela enóloga Adriana Cerda, percebe-se a delicadeza em seus 11,5% de álcool. Como eu já havia anunciado, sempre que encontrar uma barganha postarei aqui. O vinho se chama Meli Riesling. Não perca essa oportunidade.

 

Comidinhas de Páscoa – de volta às caçarolas

baca-042012Para deixar os internautas com água na boca, neste feriadão de Páscoa.   😉
Anteontem foi a vez do Risoto cítrico de Camarões, com vinho Wild Rock Sauv.Blanc, já postado no Facebook-DCV.

Agora trago o menu de ontem, sexta-feira da Paixão de Cristo: Bacalhau salteado de 12 especiarias ao forno. Ficou delicioso e de sabor marcante. As doze ervas são dosadas com parcimônia senão a receita desanda e deve ser feita por quem já domina os sabores.

Quais especiarias usei? Vocês estão querendo demais. Vê se vou contar o preparo?! Segredo de família [risos]. Só posso dizer que leva orégano e pimenta dedo-de-moça, além de mais dez espécimes maravilhosas da culinária. Brincadeira, galera, quem desejar a receita pode me pedir em privado, pelo Email, Ok.   >:o)

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Verdades sobre a salvaguarda do vinho nacional

Ibravin solta mais uma nota sobre as Verdades e Mentiras da salvaguarda.
Clique na imagem para saber tudo!
verdadebanner
Eis a “minha” VERDADE sobre tudo isso:
Sou CONTRA boicotes, retaliação ou vetos ao vinho nacional. Isto não leva a nada.
Sou CONTRA os restaurantes radicalizarem o assunto,
vez que são os que mais praticam preços excessivos nos vinhos!
Sou a FAVOR da isenção de impostos JÁ.
Sou a FAVOR que os vinicultores nacionais ouçam a sociedade.
Afinal, estamos numa democracia e uma conversa é sempre bem-vinda, não acham?!!
Sou a FAVOR da melhoria rápida na qualidade do nosso vinho.
Sou a FAVOR da redução IMEDIATA de preços dos vinhos nacionais.

E agora, desejo a todos FELIZ PÁSCOA,
que o editor aqui vai entrar pra toca, pois estamos em época de “abate” aos coelhinhos.  >:o)

Abraços,
Editor Antonio Coêlho.

Imperdível: Feira da World Wine pela primeira vez em Brasília

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Dia 18 de abril, quarta-feira, a importadora World Wine estará desembarcando em Brasília com sua exposição de vinhos. Há 10 anos essa fantástica importadora realiza sua feira e pela primeira vez ela ocorre em Brasília, demonstrando o potencial que a cidade vem desenvolvendo para o vinho.

Mais de 60 produtores exclusivos do portfolio da importadora virão ao Brasil mostrar suas novidades. Para essa edição já estão confirmados:

Finca Sophenia, Andeluna e Caitec (da Argentina); Odfjell, Viña San Pedro, Viña Bisquertt (Chile); Bodegas Castillo Viejo (Uruguai): Beringuer (EUA); Angove (Austrália); Schubert Wines (Nova Zelândia): Stellenzicht (África do Sul); Domaine dês Ouleb Thaleb (Marrocos); Laroche, Perrin e Hugel (França); Mionetto, Bellavista, Zenato, Castello Banfi; Donnafugata, La Massa (Itália); Carmelo Rodero, Dinastía Vivanco, Bodegas Borsão (Espanha); CARM, Quinta da Falorca, Quinta do Alqueve (Portugal); Balthasar Ress e Weingut Clemens Busch (Alemanha); entre outros.
Dia 18 de abril/ Brasília

Local: Hotel Naoum (SHS Qd. 05, Bloco H)

Horário: das 15h às 21h

Ingresso: R$ 180,00  (mais de 400 rótulos e buffet de queijos e massas.)

Os ingressos podem ser adquiridos através de:

Gabriela David
Consultora de vinhos

 

Hacienda del Carche Cepas Viejas 2007

haciendacUm vinho perfeito para faixa de preço! Espanhol da região pouco conhecida de Jumilla, com 50% Monastrell e 50% Cabernet. Cor rubi intenso e violáceo. Aromas frutas vermelhas e minerais. Aberto, elegante e saboroso; quase carnudo. Acidez bem integrada aos 12 meses de barricas. Um crianza muito bem feito pela vinha Hacienda Carche. Viníssimo. R$ 80,00.

Depois do Grupo Fasano, boicote chega aos restaurantes de Curitiba

Manoel Beato, um dos mais conceituados sommeliers do Brasil, decidiu também tirar os vinhos brasileiros das cartas dos dez restaurantes do grupo Fasano. Os rótulos nacionais vão saindo das adegas das casas de Rogério Fasano conforme as cartas de cada restaurante forem sendo refeitas nos próximos meses. “Não vou mudar a carta agora, mas conforme os vinhos forem acabando, não vamos comprar mais. E nas novas cartas não teremos vinhos brasileiros”, afirma Beato.

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O sommelier tomou a decisão de tirar todos os vinhos brasileiros das cartas como forma de pressionar a Ibravin e demais associações que apóiam a salvaguarda a desistirem do projeto. “Sei que a medida é forte, pela imagem do Fasano, mas é como conseguimos reagir ao projeto de limitar a diversidade do vinho”, diz Beato. “A salvaguarda é um retrocesso, em um momento em que a imagem de qualidade do vinho brasileiro está crescendo”, acrescenta. Dos mais de 350 rótulos da carta do Fasano, os brasileiros representam 10 rótulos – é um volume pequeno, mas importante para a imagem de qualidade do vinho nacional.

Mais: Beato é um sommelier conhecido por valorizar a produção nacional. Não raro, ele coloca tintos brasileiros em provas às cegas com grandes marcas européias para clientes e enófilos. São sempre vinhos que ele provou, gostou e se surpreendeu. E faz um trabalho importante para diminuir (ou acabar) com o preconceito de muitos consumidores com os vinhos elaborados em nosso país.

Além do Fasano, várias casas de alta gastronomia anunciaram que estão tirando os vinhos das vinícolas brasileiras que apóiam a salvaguarda de suas adegas. Aprazível, Roberta Sudbrack, Claude Troisgros e Felipe Bronze, no Rio de Janeiro, e a Tasca da Esquina, em São Paulo, são os principais. Ontem, o D.O.M. e o Dalva e Dito, em São Paulo, anunciaram que estão tirando todos os rótulos, e não apenas os das vinícolas que apóiam a salvaguarda, de suas cartas.
Fonte: Suzana Barelli revista Menu.

Notícias mais recentes sobre as salvaguardas em:

http://veja.abril.com.br/noticia/economia/contra-salvaguarda-restaurantes-boicotam-vinhos-brasileiros

http://www.gazetadopovo.com.br/bomgourmet/conteudo.phtml?tl=1&id=1239445&tit=Restaurantes-de-Curitiba-aderem-ao-boicote-de-vinhos-nacionais

http://blog.tribunadonorte.com.br/vinodivinovino/contra-salvaguarda-restaurantes-boicotam-vinhos-brasileiros/56699?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+VinoDivinoVino+%28Vino+Divino+Vino%29


Contrate um “salvaguarda” para vc também!

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PARA RELAXAR, GALERA,  Háháhá…!!!


Pelo sim ou pelo não, na dúvida, tratei logo de conseguir uma “salvaguarda” para proteger minha adega de, digamos, intrusos indesejáveis [risos, +risos].

Meu salva”guarda” chama-se Darius-I Kilmarnock, um cãozinho da raça Pug, muito esperto e danado, mas quando se trata de defender minhas preciosas ampolas ele vira um tigre siberiano.

Só tem um problema? Quem irá defender minhas garrafas do ataque desta ferinha, pois já nasceu discípulo de Baco,  🙂

Ch.Haut-Brion 1999 em noite de Celebração!

A postagem de hoje é sobre celebração. Luiz Miguel, mais conhecido como Kiko, é um grande amigo que divide comigo o gosto pelas coisas boas da vida. Uma delas é o vinho. Nos conhecemos há mais de 28 anos e muito do pouco que sei sobre vinhos, aprendi com ele. Já fizemos cursos juntos, participamos de várias degustações, compramos garrafas em sociedade e invariavelmente as levamos a restaurantes para apreciá-las com boa gastronomia.

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Como já disse, aprendi muito com ele. Sua percepção e metodologia de apreciar os vinhos me fizeram trilhar no caminho da observação.

Sábado, 31/03/12 foi seu aniversário e em um ato de generosidade me convidou a compartilhar uma garrafa de Château Haut-Brion 1999. Essa garrafa tem uma história. Lá pelo ano de 2007, quando os vinhos top de Bordeaux não eram caros como hoje, descobri essa garrafa em Nova York e ele, por meio de seus conhecidos, conseguiu trazê-la. Na loja, o vendedor não a encontrava e seu conhecido já havia desistido, quando em uma última pesquisa, dentro daquele sorrateiro armário, por trás de outras garrafas estava essa que bebemos no sábado. O vinho ainda estava jovem, não havia atingido sua plenitude, os taninos estavam bem suaves, mas sua cor ainda era muito viva e voraz. Tenho certeza que já tomamos vinhos mais emocionantes, mas o que importava naquela noite eram a celebração, generosidade e amizade. Um forte abraço meu amigo e muito obrigado pelo convite.