Degustação Vinhos Top de Bordeaux

O DCV preparou uma super-degustação com vinhos ícones de Bordeaux, região de destaque no mundo do vinho. Dentre eles o cultuado Chateau Latour. Confira os preços dos vinhos:

PAUILLAC CHATEAU LATOUR 99 R$ 3,658.60

ST ESTEPHE GCRU CH C.ESTOURNEL 97 R$ 1,578.50

PAUILLAC CH PICHON LALANDE GCRU 01 R$ 1,104.00

MARGAUX CH PALMER 02 R$ 1,322.50

ST JULIEN DUCRU BEAUCAILLOU 04 R$ 747.50

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Ribolla Anfora 04, o Show de Gravner!

No final dos anos 80, cansado das “revoluções enológicas” Josko Gravner passou a pesquisar como eram feitos os vinhos nos tempos antigos. Dos romanos, passando pelos gregos, egípcios, fenícios, chegando até a parte sul da antiga União Soviética.

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Descobriu técnicas que permaneciam intactas há séculos: a fermentação do vinho dentro de ânforas de barro, com longo contato com as cascas, em particular das uvas brancas. Encantou-se com a pureza do processo, a mínima intervenção do homem. Seu papel permanecia focado principalmente nos vinhedos, em busca da melhor e mais “limpa” fruta.

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Muita uva é descartada: os rendimentos são baixíssimos, quase inviáveis financeiramente. De acordo com ele, seu vinho é feito antes de tudo para si mesmo – portanto os resultados financeiros são de pouco interesse. O excedente da produção de cerca de 20.000 garrafas (de cada um dos rótulos principais – leia-se: brancos – e não mais de 5.000 dos secundários – leia-se: tintos) é vendido a preço de ouro e disputado em todo o mundo por fãs, colecionadores e curiosos em geral.

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As uvas são prensadas e colocadas dentro das imensas ânforas – trazidas da Geórgia (entre a Rússia e a Turquia) sob encomenda, enterradas em uma espécie de adega subterrânea – sempre de acordo com os ciclos lunares. Daí até seis ou sete meses depois, praticamente não há dedo do homem: a natureza segue seu curso, sem controles de temperatura artificiais, sem acréscimo de leveduras, nada mais que uma pigeage aqui e ali, para manter as cascas misturadas no líquido borbulhante.

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A última etapa antes do engarrafamento é o consideravelmente longo envelhecimento em tonéis de carvalho da Eslavônia. Os brancos passam cerca de 5 anos afinando-se na madeira, enquanto os tintos levam inacreditáveis 10 anos antes de serem engarrafados.

O Ribolla Anfora 2004 feito no Friulli é um vinho autêntico, de personalidade, único. Sua cor acobreada pode assustar os desavisados (oriunda de meses de maceração nas ânforas de barro). Aromas de tomilho, damasco e querosene vão surgindo à medida que a temperatura se eleva. Na boca apresenta incríveis taninos, chegando a secar a língua. Um vinho especial que merece ser provado ao menos uma vez na vida.

Vinhos Inacreditáveis!

Como já disse outras vezes, o Manoel Beato é a pessoa mais abençoada do Brasil em termos de vinhos. Ele é convidado para todas as grandes degustações privé que ocorrem no país e fora dele. Dessa vez participou de uma degustação de 18 garrafas de Romanée Conti e Henri Jayer Richbourg. Para quem não conhece, esse Richbourg 1985 Henri Jayer da foto, custa 13.500 dólares nos EUA.

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Como se não bastasse ele ainda foi convidado a participar de uma vertical de Screaming Eagle, o mais caro vinho americano (5.300 dólares a safra 92 da foto) e o preferido do ex-presidente Bill Clinton. Terminando essa série de vinhos incríveis ele prova o Ch. D´Yquem 1921– o primeiro da esquerda- que diz ser um sonho de sua vida, porém o achou suspeito por ter uma cor muito clara para sua idade. Fotos: Manoel Beato.

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Vinhos brancos no almoço de Sábado

Almoço de sábado com os amigos, calor forte e brancos para refrescar. O primeiro a ser aberto foi o De L´orée Ermitage 2009 de M.Chapoutier. Um Marsanne encorpado, amarelo e bem amanteigado lembrando chardonnay.

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Em seguida abrimos o Chablis 1Cru do Aegerter. Fresco, bem mineral e menos encorpado que o primeiro. Excelente em dias quentes.

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Ainda tomamos o Soave Classico do Pieropan (Itália) feito de Garganega e Verdicchio. Uma pimenta do reino incrível no nariz.

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