Degustação de Espumantes Brasileiros de Garagem

Aproveitando a vinda de diversos jornalistas e conhecedores para participar da Vinum Brasilis 2013 resolvi fazer uma degustação às cegas de espumantes brasileiros de garagem e/ou pequena produção que eu tinha em minha adega.

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A intenção não era pontuar e se chegar ao “melhor” espumante e sim fazer uma brincadeira, já que havia vinhos que eram velhos conhecidos de alguns presentes à mesa.

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Foram 09 espumantes e a ordem de serviço foi a seguinte:

Aracuri Chardonnay Brut 2011-o único charmat da série e surpreendeu muita gente.

Almaúnica Nature – foi o predileto do conhecedor José Pagliari.

Valmarino Churchill 2009 Extra Brut -muito marcado pela madeira do vinho base.

Inusitado Nature 2011– aromas de Caju, feito em branco por Eduardo Zenker de 05 uvas tintas.

Era dos Ventos Peverella 2010 – Essa preciosidade ainda não está no mercado, nem rótulo tem.

Estrelas do Brasil Brut 2006 – notas oxidativas dão charme a esse que considero o melhor já feito no país.

Antonio Dias Chardonnay Brut – Eleito o melhor vinho da Vinum Brasilis 2013. Preciosidade.

Estrelas do Brasil Nature 2007– versão nature que prima pela elegância.

Estrelas do Brasil Brut 2007– nova safra com menos notas oxidativas que o 2006.

Alguns participantes estavam afiados e acertaram vinhos antes de serem revelados. Foi o caso do Pedro Hermeto que ao provar o segundo vinho foi logo afirmando se tratar do Valmarino Churchill que realmente tem um sotaque bem carregado na madeira. Ele também acertou umas 02 garrafas de Estrelas do Brasil, o cara foi o perdigueiro da tarde. O amigo Silvestre Tavares também matou rapidamente o Valmarino Churchill.

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Vários vinhos encantaram os participantes que ficaram surpresos e felizes em conhecer vinhos tão distintos que não têm penetração no mercado dominado pelas grandes indústrias.

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O mais surpreendente, para mim, foi a versão espumante do Peverella da Era dos Ventos. No início se mostrou acanhado, fechado e sem aromas (talvez por ter sido servido após o Inusitado que estava exuberante), porém após algum tempo terminou a prova com a maior paleta de aromas que já percebi em um espumante. Um vinho mutante.

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A degustação se deu no restaurante A Bela Sintra/Brasília que nos recebeu com todo carinho e cortesia.

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Os participantes dessa degustação foram : Silvestre Tavares (Vivendo a Vida/ES), Dimas Moreira (Mistral/GO), Paul Medder (Aprazível/RJ), Didú Russo (Prazeres da Mesa/SP), Alain Ingles (Sbav/RJ),  Antonio Coelho (DCV/DF), Matheus Machado (Emporio Colheita/MG), Pedro Hermeto (Aprazível/RJ), Rogério Dardeau (RJ), Sonia Denicol (Vinhateiros do Brasil/SP), José Pagliari (Revista Gosto), Petrus Elesbão (Vinum Brasilis), Guilherme Mair (Um Papo Sobre Vinhos/DF), Eugênio Oliveira (DCV/DF).