Vinho & Arte 2013 – Participe!

Vem aí a 1a. Feira de VINHO e Exposição de & ARTE de Brasília.
Reunindo 230 vinhos e 30 obras inéditas de artistas premiados.

O Blog DCV está sorteando 5 (cinco) convites aos primeiros que enviarem Email à nossa redação. Um convite p/ pessoa!
Serão 3 (três) convites para o dia 04/12, e 2 (dois) para dia 05/12.

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Escreva para: [email protected] 

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I Feira de Naturebas da Enoteca St. Vin Saint. Veja como foi!

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A Enoteca St. Vin Saint em São Paulo realizou a feira que muitos enófilos andavam esperando. Lis Cereja e Ramatis Russo reuniram na tarde de sábado 23/11/2013 cerca de 20 importadoras que trouxeram apenas vinhos orgânicos, naturais e biodinâmicos.

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A seleção dos vinhos foi de alta qualidade e o público que lotou o evento soube reconhecer o esforço dos organizadores, prestigiando os excelentes exemplares servidos sem parcimônia e aquele dissimulado comportamento de esconder vinho em baixo da mesa.

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Alguns importadores/produtores vieram de outro estado, como no caso do Marco London que veio do Rio de Janeiro e até de outros países (o produtor Federico Orsi veio da Itália e o importador Savio Soares havia acabado de chegar de Nova York).

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Para mim, os destaques foram:

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Minas de Tierga– Um garnacha de vinhas velhas espanhol em que o enólogo vinificou em tijanas e em um primeiro momento havia dado errado. Ele resolveu engarrafar assim mesmo para ver como ficaria. Mais interessante pelo inusitado que pelo vinho em si, pois é um vinho muito extraído e pesadão, com baixa acidez, mas com aromas encantadores. O que de melhor o vinho tinha em minha opinião. Apenas 144 garrafas.

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Champagne Bio- RM- zero dosage RELIANCE do Franck Pascal. Fantástico, ainda não disponível no Brasil. Produtor fora da curva.

Orsi– Um frizzante bio italiano sem degola, presença abundante de leveduras, tampa de cerveja, turvo e louco. Emilia-Romagna, ainda não disponível no Brasil. 97% Pignoletto e 3% Riesling Alabana. Pura loucura!

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Coulée de Serrant 2010 e Les Vieux Clos 2010, ambos Nicolas Joly, servidos no mesmo estande do Frizzante e do Chambagne Reliance.

Château de Villars-Fontaine Bourgogne Hautes-Côtes de Nuits- Cuvée Eléphant Rouge 2008. O chardonnay do Jean Cara feito na França no Château Villars Fontaine.

Bourgogne Grand Ordinaire 1999 do Domaine de Montmain. Esse Gamay estava surpreendentemente bom para o ano e denominação.

La Vieux Clos 2006 (Nicolas Joly)- Vinho repetido, porém de outra safra e servido em outro estande. Casa do Porto.

La Ferme des Caudalies “les Mots Bleus” 2011– Loire, 80% s.blanc de vinhas velhas e colheita tardia e 20% chenin blanc. Não convencional, fora da curva. R$ 110,00 no Savio Soares (Galeria do Vinho)

Champagne Brut Cristian Etienne– RM- possante, densa, fresca, com panificação e limão. Também do Savio Soares.

Os vinhos do Marco London (Bionysos)- O champagne Laherte Frères rosé de vinhas velhas e o Brut – Tradition. Os vinhos do Michel Augé também fizeram sucesso.

Nacionais: Fulvia Pinot Noir 12 e Barbera 12 do Marco Danielle. O Barbera foi mais falado e acabou primeiro. Marselan da Era do Ventos, Suvaco de Anjo do Eduardo Zenker (75% pinot noir vinificada em branco e 25% chardonnay, corpo leve, refrescante, 10,4 de álcool). Os dois Dominio Vicari, tinto e o branco também fizeram muito sucesso.

 

 

 

Aracuri incrementa atuação no mercado brasileiro

Vinícola expande no mercado nacional comercializando vinhos do Sul ao Nordeste do país

 

A Aracuri Vinhos Finos desponta como uma das mais promissoras novidades do principal estado produtor de vinhos do Brasil, o Rio Grande do Sul. Depois de conquistar os gaúchos, a empresa desembarcou no Rio de Janeiro. E hoje, a vinícola da região dos Campos de Cima da Serra já está presente em Santa Catarina, Goiânia, São Paulo, Brasília, Recife e Fortaleza, comemoram Henrique Aliprandini e João Meyer proprietários da Aracuri.

 

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Além de conquistar novos pontos de venda no mercado interno, a empresa também amplia seu portfólio de produtos. A novidade, que estará disponível já no próximo ano, será o vinho Aracuri Reduto, elaborado no estilo amarone, além do Aracuri Collector Merlot 2012 e espumante Aracuri Collector Brut Pinot Noir elaborado pelo método Champenoise. “Estamos investindo muito na linha Collector, nossa linha ícone”, esclarecem os proprietários da Aracuri.

 

Atualmente, a Aracuri comercializa nove rótulos exclusivamente para restaurantes, lojas especializadas e hotéis. O Aracuri Collector Cabernet Sauvignon é a estrela da empresa, hoje na segunda safra, de 2009. Neste ano, o vinho conquistou a Medalha Grande Ouro na 10ª edição do Concurso Nacional de Vinhos Finos e Destilados do Brasil, realizado sob a chancela do Concours Mondial de Bruxelles, em Florianópolis (SC). A safra 2008 deste vinho recebeu Menção Honrosa no International Wine Challenge, em 2012.

Chanin “Los Alamos” Pinot Noir 2011

Para quem é apaixonado por pinot noir da Borgonha sabe que vinhos que se aproximam desse modelo são bem difíceis de ser encontrados fora da região. Quando isso ocorre, uma mistura de alegria, prazer e emoção toma conta do momento e transforma aquela garrafa em algo marcante.

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Foi exatamente isso que aconteceu na noite em que abri o exemplar desse pinot e provei pela primeira vez o Chanin “Los Alamos” 2011, de Santa Barbara/USA. Que pinot bem acabado, uma fruta linda, suculento, sutilmente tânico e de aromas encantadores. Nada daquela super- extração tão comum nos vinhos do novo mundo sejam eles pinot noir ou não.

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Vermelho vivo, com frutas bem frescas, morango, cereja, boca com aquele final lindamente amargo, te convocando ao próximo gole. Um vinho altamente energético e revigorante.

Apenas 08 barricas desse vinho foram produzidos no ano de 2011, o que dá mais ou menos 2.500 garrafas.

Jogos de tabuleiro com o tema VINHO

Apesar da onda avassaladora dos games digitais, retorna com força total os jogos de tabuleiro, e para nossa sorte e alegria, alguns jogos voltados aos enófilos começam a surgir. É o caso do jogo de tabuleiro VITICULTURE que acabo de adquirir. Quem nunca jogou Xadrez, Banco Imobiliário, WAR, Waterloo, e tantos outros, que faziam a alegria da garotada e dos adultos antes da existência dos videogames?! Dentre os jogos modernos temos: Puerto Rico, Agricola, Carcassonne, Descobridores de Catan, etc.

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Pois bem, acreditem, a febre do momento são os jogos de tabuleiro, com uma comunidade de fãs em todo o mundo retomando um passatempo antigo – que data dos primeiros Faraós – mas que hoje movimenta um mercado da ordem de dezenas de Bilhões de dólares por ano. Como sou aficcionado por este tipo de jogo, fui atrás de jogos cujo tema seria nossa paixão: o Vinho. Encontrei poucos existentes no mercado e trago a vocês informações sobre eles. Para nossa infelicidade [brasileira], não estão a venda aqui. O que consegui comprar veio dos EUA, pelo projeto Kickstarter – conhecido Site mundial de produção e incentivo a projetos industriais amadores e independentes – www.kickstarter.com.

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O VITICULTURE é um jogo de estratégia para produtores (viticultores) de vinhos, onde você começa comprando as cepas, plantando os vinhedos, colhendo e vinificando, passando pela venda e distribuição das garrafas ao consumidor final. Achei um jogo muito bom. Os Sites especializados dão nota 7,8/10 para ele. Ambientado na região da Toscana (Itália), ele tem como ponto forte a fácil jogabilidade. Além de ter sido financiado pelo público, que surgem em todas as cartas e moedas com seus nomes impressos. Super bacana, não é mesmo! Consegui as regras em português. Quem desejar, digo onde encontrar, basta enviar Email.

Jogos existentes sobre Vinho, atualmente fabricados no mundo:

Grand Cru. Eggertspiele (Alemanha). Muito Bom. Também de estratégia, no estilo Viticulture. 49 US$.
Mundo dos Vinhos (Portugal). Regular. Jogo de cartas tipo Pergunta-Resposta (como Perfil). 40 US$.
Vinhos. Z-Man (EUA). Ótimo, mas pesado, estilo “heavy-game”. Para quem já é expert em jogos. Baseia-se em estratégias de Negócios do vinho. Leva mais de 3 horas para finalizar. 47 US$.
Vintage. MESAboarder (Portugal). Muito bom. 80 US$.
Viticulture. Stonemaier Inc. (EUA). Coolstuffinc.com – 60 US$ – Kickstarter Projetos Independentes.

Uma loja que vende quase todos estes jogos é a Coolstuffinc.com (EUA). Ela envia ao Brasil (com as taxas, etc.). Ou na própria Amazon.com (EUA).

Locais de Jogos em Brasília: Orgutal Casa de Jogos (205 Norte, Bl.A, Lj. 3); Carcassonne Pub, Bar na 203 Norte, Bloco C (serve comida e bebidas); Grupo de tabuleiro Heavy Games Brasilia (Facebook).

Bom, agora vocês me dão licença que a mesa de jogo já foi aberta. E é lógico que regado a bons vinhos.  😉

O Líbano também tem vinhos, sim, senhor!

Isto mesmo! O Líbano faz vinhos há pelo menos 3 mil anos e ultimamente alguns de qualidade internacional. Exemplo é este outro que provei dias atrás, o CHATEAU KSARA 2007, do Vale da Bekaa, sul do Líbano. O anterior que havia provado foi o delicioso Ch. Kefraya (clique para acessar artigo).

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Apesar da produção de vinhos na região do Líbano – antiga Fenícia – ter se iniciado por volta do ano 2.500 a.C., o Chateau Ksara representa a mais antiga vinícola da Era Moderna libanesa, sendo fundada em 1857 por monges jesuítas. Infelizmente não se trabalha mais com uvas autóctones [uma pena], apenas vinhedos de uvas francesas, principalmente. O Ksara 2007 possui assemblage: 60% cabernet sauvignon, 30% merlot e 10% P.Verdot. Com uma bela coloração vermelha brilhante, seus aromas remetem a cassis, frutas vermelhas como amora, um pouco de especiarias e leve couro. Seus taninos já maduros lhe conferem boa estrutura. Harmônico e a boa complexidade fazem desta ampola uma ótima companhia para variados pratos. Sua produção é elaborada, cuja vinificação deixa 12 meses o vinho estagiando em barricas de segundo uso e outros 24 meses esperando na garrafa. Nota: 90 pts. Um belo exemplar do Oriente Médio para os internautas provarem sem-medo-de-ser-feliz!

Franz Haas Manna 2006

Mais um achado da Itália – um vinho branco de primeira categoria. Este é o Franz Haas Manna 2006. Uma ampola classuda e única. Sugestão do amigo José Filho – de Brasília. Esta sensacional garrafa é de produção de uma tradicional vinícola italiana, a Franz Haas, que faz vinhos há sete gerações. Este vinho é uma homenagem à esposa de Franz Haas – o proprietário, por isso o nome Manna.

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O vinho surpreende pela enorme complexidade. Notas de todos tipos surgem nos aromas. Laranja lima, especiarias, baunilha, flores, melão e traços de manteiga. Tem de tudo! Na boca muita elegância e equilíbrio. Profundo no paladar, com harmonia na acidez, que não é tão presente, por isso um acompanhante ideal para pratos de lipídeos. Provei ele no restaurante Dom Francisco – 402 Sul, Brasília – com um Robalo na chapa com legumes na manteiga. O vinho é um assemblage não comum no norte da Itália: Riesling (50%), Chardonnay (20%), Gewürztraminer (20%) e Sauv.Blanc (10%). A chardonnay passa por carvalho e a gewürztraminer é de colheita tardia. Leva dez meses fermentando em tonéis de inox e sete meses na garrafa antes da entrega ao consumo. A vinícola fica em Alto Adige (terra-mater da uva gewürztraminer), nas comunas de Egna e Montagna. Por fim, um vinho cativante pela mineralidade e longuíssima persistência. Nota: 92 pts, com louvor!