No dia 14 de agosto passado, reunidos no restaurante Dom Francisco, no clube ASBAC, em Brasília, um juri formado por 15 especialistas provaram às cegas (sem conhecer os rótulos degustados) 42 rótulos de 25 vinícolas brasileiras. O evento fez parte das atividades da
X VINUM BRASILIS, que ocorre nos dias 16 e 17 de agosto, na Faculdade de Gastronomia do IESB. O objetivo desta iniciativa é a escolha dos melhores rótulos, entre vinhos espumantes, brancos e tintos.
Os especialistas – um juri técnico jamais reunido no DF – foi convidado para degustação, pela organização da VINUM BRASILIS, sob a diretoria de Petrus Elesbão. Estavam entre os melhores sommeliers e conhecedores de vinho da Capital Federal: Adriana Nasser (revista GPS), Amair Arneitz (Sommeliére e Juíza/Fisar), Ana Clara (Sommeliére, ex-Gero), André Lui (Mistral), Antônio Matoso (ABS/DF), Deise Lima (Grand Cru), Eduardo Nobre (Winebar IVV), João Paulo (restaurante Gero, do Grupo Fasano), José Robalinho (Enófilo), Leonildo Santana (Dom Francisco), Luiz A. Jabour (Gourmet Butler), Mário Viggiano (Arquiteto Revista VINUM), Paulo Araújo (Enófilo), Rachel Alves (professora e Mestre de vinhos), e Vera Assreuy (Enófila). A coordenação técnica da degustação às cegas foi dos editores do Blog Decantando a Vida, Eugênio Oliveira e Antonio Coêlho.
Os curadores da grande degustação adotam a forma de contagem de 1 a 5 pontos, resultando nos conceitos: ruim, razoável, bom, muito bom e excelente (respectivamente), com escalonamento a cada 0,5 ponto. Busca-se, assim, fugir do senso comum; dos tradicionais sistemas de pontuação. Nesta quinta edição da competição ficou latente a consistência dos resultados obtidos com esta mecânica de degustação, consolidado com o volume de dados fornecidos pelo juri: 630 notas registradas. Após apurados os onze vencedores e a lista de classificação geral, verificou-se que a média resultou em 3,43/5 pontos – igualando a marca de 2013, ou seja, um conceito tendendo a MUITO BOM para o produto brasileiro, nesta recente amostra de Brasília. O que confirma que o vinho nacional cresce em qualidade, mantendo uma evolução sem precedentes na história.
Os Editores: Antonio Coêlho & Eugênio Oliveira