Deu na BBC-Brasil (ed. 14/04/11): “Estudo sugere que vinho caro é desperdício, pois consumidor não nota diferença”. Em uma pesquisa de degustação feita às cegas realizada no mês passado, tomando 578 pessoas leigas, na Feira de Ciência de Edimburgo, na Escócia, pesquisadores da Universidade Hertfordshire, concluíram que mais da metade das pessoas não conseguem distinguir se um vinho é caro ou barato apenas provando-os. O estudo indicou que entre garrafas de 5 a 30 Libras (13 a 78 reais) as pessoas deveriam indicar quais achavam caros ou baratos. Exatamente 50% dos entrevistados erraram ao identificá-los, sugerindo que para elas não importava tanto o quanto estavam pagando. Clique aqui e veja a reportagem na íntegra.
Uai, sô. Mas pelas “minhas” conclusões, certamente se verifica que o escocês não entende nada de vinho, apenas de Scotch; o bom e velho Whisky, héhéhé… Brincadeiras à parte, há certa incongruência neste levantamento. Enfim, a questão, ao nosso ver, é se o vinho é bom ou ruim, e não, se ele é caro ou barato. Fato é que, depois de provar um bom vinho, temos certeza de que jamais você irá querer beber um vinho ruim. E, em vias de regra – não sendo de forma alguma taxativo – os melhores vinhos costumam custar um pouquinho além dos de pior qualidade. Experiência própria, gente, diga-se de passagem [risos]. Não que isto seja uma verdade absoluta.
Mais um motivo para sempre estarmos atentos às experiências gustativas; provando os mais variados rótulos, etc. Muitas surpresas encontramos quando experimentamos ampolas pouco conhecidas (pelo comércio) e nem sempre fáceis de achar. Este, por exemplo, é um dos objetivos do Blog DCV: mostrar a variedade enorme de rótulos existentes e que o internauta pode, antecipadamente, provar ou adquirir. 😉
E você, o que achou do assunto?
Mande seu comentário dizendo se prefere um vinho caro ou barato, bom ou ruim!