Um Monasterio que salvou o Bistrô…irch!!

lbistrowVocês já ouviram falar do vinho Monasterio de Las Viñas? Certamente, não. Mas muitos já ouviram falar de Pirenópolis e talvez do restaurante Le Bistrô, que lá existe! Quanto ao Monasterio posso dizer que é um vinho raso, simples e bom. Crianza da safra 2006, da uva tempranillo. Não sei quanto a vocês mas este vinho salvou minha entrada no ano novo. Que loucura, né, vocês devem estar pensando. O que o Antonio estava fazendo tomando um vinho fraco desses logo no réveillon? É lógico que provei este vinho de forma, digamos, inesperada e ao mesmo tempo desesperada [risos]. Vou encurtar a história deste drama.

Passei o réveillon 2012 em Pirenópolis, cidade vizinha 150 Km do DF. arrozvermNo dia primeiro de 2012, feriadão, à noite, resolvemos eu e minha esposa Márcia passar para jantar no famoso restaurante Le Bistrô, que há muito trabalha com alta culinária, além de promover o turismo e gastronomia da região, com diversos eventos nacionais e internacionais. Pois bem, não sabemos ao certo o que ocorreu, mas naquela [fatídica] noite tudo deu errado, exceto o vinho Monasterio… snif. 

Para começo de conversa, no restaurante haviam apenas três mesas ocupadas – normal numa noite feriado de primeiro dia do ano. Anormal foi a refeição servida. Pedi um prato típico da cozinha da Chef Marcia Pinchemel: “Frango ao molho suave de mandioquinha, aromatizado com pequi, servido com purê de batata e arroz vermelho” (texto transcrito originalmente do Menu). Qual minha surpresa ao receber o dito cujo. Espanto! Cadê o arroz vermelho? Após a reclamação com o garçon a própria Chef veio à mesa e disse que havia “esquecido”; e ficou por isso…(??!) De pequi apenas um aroma lampejante (um goiano amante do fruto, ou como eu, odiariam a excassez de pequi). A carne estava correta (!) O purê mais parecia uma papa de batatal, como diz meu sobrinho. Uma apresentação de prato tão branca como a neve alpina dos pireneus originais [risos], da França. É óbvio que não comi e o prato foi intacto pro lixo. Coloquei uma foto “do que poderia ter sido o meu prato”, retirado de um site de Pirenópolis. Muita infelicidade!
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Nas fotos acima vejam a rua onde fica o restaurante, que ironicamente – e felizmente, para mim – fica ao lado de várias lojinhas de venda do famoso empadão goiano. Resultado (podem rir à vontade – eu mereço), acabei a noite comendo um caldo de feijão com torradas, que estava delicioso, às 11:30 da noite, antes de voltar para o hotel com menos 230 reais no bolso – preço do jantar, salvo por um monastério.  😉

Para iniciar 2012 com adega cheia

Muitos colegas me pedem para indicar garrafas com preços compensadores para o dia-a-dia. Felizmente existem ótimas sugestões no atual mercado em ebulição brasileiro, conforme já expus em diversas ocasiões aqui no DCV. Tenho algumas dicas de vinhos para rechear sua adega sem gastar muito; nenhum deles ultrapassa os 40 reais.   🙂 São vinhos rápidos, bons e com preços ótimos. O lote todo pode ser achado entre as adegas da Art du VIN e da Vintage.

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A Lista de vinhos acima é composta de (a partir da esquerda): Ramón Bilbao (ESP, 49,00); Lagarge Malbec (ARG, 31,00); Antawara blend (ARG, 38,00); Caza da Lua Douro (POR, 29,00); Boas Vinhas Dão (POR, 39,00); Antaño Crianza (ESP, 29,00); Monte da Cal (POR, 36,00); Santa Ema Carménère (CHI, 29,00); Quartaut Merlot (FRA, 34,00); e Sangiovese Fontella (ITA, 30,00).

Vinhos: você sabia que…( 4 ) – 1a.temporada

portodouro01Vinhos: você sabia que… o vinho do Porto foi o primeiro no mundo a obter uma denominação de origem! 

A história do vinho do Porto é lendária e muitos a conhecem. Mas o que poucos sabem é que a criação das famosas e tão almejadas “denominações de origem” (Appelation, em francês), deu-se com os vinhos do Porto. Você certamente já ouviu falar das DOC, DOCG, AOC, IGT, etc. Estas são siglas que identificam que um determinado produto, no caso os vinhos, é integrante de uma região demarcada onde são obedecidas regras rígidas de controle e qualidade, e que somente ali são reconhecidos como tal. Advento conhecido por “direito coletivo” regulado pelos Estados. [PEREIRA, Gaspar Martins – Porto/PT, FLUP, 2005]. Isto dá credibilidade aos produtores bem como maior responsabilidade.
O vinho do Porto após ser criado passava por vários problemas de padronização e consequentemente a qualidade era questionada pelos consumidores da época, que remonta aos séculos XVIII e XIX. Naquele tempo os vinhos do Douro eram levados de Portugal à Inglaterra – os maiores consumidores – em grandes “vasilhas”, saindo de navio pelo cais da cidade do Porto. Por isso o nome: vinho do Porto! Em muitos casos os toneis chegavam à Inglaterra estragados pela longa viagem.

Foi quando o Imperador de Portugal, junto com os vinicultores do Douro, resolveram criar uma associação (Companhia Agrícola do Douro) onde quem participasse deveria seguir as regras estabelecidas, para reduzir os prejuízos e manter os preços em alta. Pensaram eles que se assim procedessem poderiam garantir maior credibilidade aos seus vinhos. Dessa forma a Denominação de Origem do Douro foi estabelecida entre 1750-1760. É bem verdade que existiu nesta mesma época (1740?) uma outra iniciativa de mesma ordem, na Turquia, com os lendários vinhos Tokaj. Mas sua documentação não é tão consistente quanto as atividades efervescentes na região do Douro, em Portugal. Enfim… A ideia se espalhou ao resto do mundo, principalmente para França, a qual se encarregou de “radicalizar” a bandeira das denominações criando as AOC’s, reconhecidas globalmente. Hoje até alimentos são registrados e patenteados, sendo sua origem reconhecida em todo planeta. Quem nunca ouviu falar dos famosos presuntos “de Parma”, ou dos queijos parmesão “Reggiano”, ou da castanha “do Brasil”? Todos estes e muitos mais tem sua origem garantida por Acordos internacionais de produção, venda e distribuição, além da exclusividade dos nomes, é claro.

Uma Carta de Vinhos como deve ser

piri2wNeste réveillon 2012 me ocorreu uma coisa inusitada ao visitar as dependências da Pousada Cavaleiro dos Pireneus, em Pirenópolis. Qual foi minha surpresa ao ler a Carta de Vinhos do restaurante da Pousada, o Salão do Imperador. Antes de passar à relação dos vinhos, havia um prefácio do sommelier responsável pelas ampolas. Nada demais não fosse o autor do texto, o amigo e profissional Paulo Kunzler.

Sempre achei que a apresentação de uma Carta tivesse que ter algo a mais do que simplesmente uma descrição dos rótulos. Devia ter algo inspirador ao cliente; algo que o fizesse desejar muito aquilo que irá beber. Algo que falasse aos sentimentos mais que à mente; espirituoso e quasi-poético…quem sabe! Creio que o amigo Paulo conseguiu um pouco de cada coisa neste texto despretencioso, ao apresentar sua lista de vinhos para o restaurante. Da carta em si, nem preciso dizer, um primor de informações rápidas e úteis sobre cada rótulo vendido, com harmonizações, claro, pois vinho é alimento e alimento só com vinho! Para ler o texto da Carta clique na foto.

O mundo hoje anda pouco intimista – no âmago da palavra. Não confundir com o superficialismo virtual dos reality-BBB-Facebooks-shows, que nada tem de intimidade e estão mais para invasivos…[risos], piri1do que realmente aproximar as pessoas de forma pessoal e humana. Diferentemente do que experimentamos ao conhecer a cozinha e a colega de profissão Taynara, jovem Chef contratada do restaurante da Pousada (formada na UEG-Piri). Ali sim, encontramos calor humano e muita intimidade verdadeira. Parabéns ao homem que expõe suas opiniões desinteressadamente e simplesmente por dizer aquilo que sai do coração, como fez a Carta de Paulo. VALEU pela inspiração!

Vinhos: você sabia que…( 3 ) – 1a.temporada

Retomando a sequência da nossa série,

Vinhos: você sabia que… a enxertia foi usada na agricultura graças ao estudo da vinicultura!

É isto mesmo. Muita gente ouviu falar que hoje, após a infecção da praga chamada filoxera, as videiras são plantadas pelo processo conhecido por enxertia. Que trata-se de implantar um tipo de planta dentro do caule de outra planta. Pois bem, este processo foi primeiramente usado a partir de 1885 pelos cientistas Jules Planchon (francês), Charles Valentine (norte-americano) e Joaquim Pinheiro (português), para salvar os vinhedos do mundo da extinção.

Quando o minúsculo inseto Dactylasphaera Vitifoliae, conhecido popularmente como phylloxera, começou a devastar as videiras primeiro dos EUA e em seguida dos europeus, em 1863, o mundo vinícola da época partiu para busca desesparada de uma solução que protegesse suas plantas do ataque da praga. Após várias pesquisas em vão, de institutos da Europa e da América, resolveu-se oferecer um prêmio milionário a quem descobri-se uma saída para driblar a filoxera e salvar a produção mundial de vinhos. Essa solução foi dada através do uso da técnica de enxertia.

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O método consiste em usar porta-enxertos de videiras americanas para receber enxertos das videiras europeias Vitis Vinífera. Como as cepas americanas são imunes ao ataque da filoxera, que atua na região próxima ao solo, suas sementes são usadas para o plantio direto, e ao nascerem e crescerem a uma certa altura (cerca de 20cm), as mesmas servem como receptoras dos enxertos das cepas europeias, cujas uvas são apropriadas para produção de vinho – processo tido como “cavalo e cavaleiro”. A imagem acima mostra o processo de enxerto de uma videira, tornando-se duas plantas em apenas uma: o cavaleiro (Vitis Vinífera, europeia) sobre o cavalo (Vitis Labrusca, americana).

Na próxima semana leia mais um artigo da série, “Vinhos: você sabia que…(4)

GastroNews, o novo boletim Eno-Gastronômico do DF

gastro1wA partir do ano passado, nossa amiga Chef Ana Paula Jacques estreou a edição de um boletim Gastronômico com distribuição entre a comunidade da Cidade que curte gastronomia e Vinhos. O novo boletim eletrônico é publicado mensalmente. Tem formato folder-A4, bonito design e contará com artigos sobre o mundo da alimentação e da gastronomia, de forma simples, descolada e autêntica. E é lógico uma coluna sobre vinhos muito bacana para o internauta do DCV. Este projeto faz parte das iniciativas de criação do novo grupo de cozinheiros formados em 2011 pelo IESB, a Confraria TOQUE DE CHEF. Vejam abaixo os links para acesso aos dois primeiros exemplares, que tem muita coisa interessante, inclusive uma entrevista com a Chef Alice Mesquita que acaba de ganhar o prêmio de Melhor restaurante francês da revista VEJA-Brasília. Aqueles que desejarem se cadastrar para entrar na lista de recebimento, enviar email para: [email protected].

GastroNews Dezembro/2011
GastroNews Janeiro/2012

Castello di Volpaia, um clássico italiano

volpaiaFim de dezembro foi época de comemorar. E nada melhor que esvaziar nossa adega dos melhores rótulos e nossas mais preciosas jóias engarrafadas [risos]. Desta vez abri um clássico italiano no encontro de fim de ano do meu grupo de formatura da faculdade de gastronomia, os amigos e parceiros, Jorge, Pedro e Renata. O jantar ocorreu no restaurante Avenida Paulista, vizinho da ponte JK, em Brasília.

Castello di Volpaia Chianti Classico Riserva 2004. O vinho rendeu mais que o esperado na magnífica noite. Pedi ao garçon para abrir a garrafa uma hora antes do serviço. Foi a conta. Toda a exuberância do líquido surgiu numa explosão de elegância. Um dos primeiros vinhos a mudar a cara dos famosos chiantis; aqueles antigos vinhos com as garrafas-sino forradas de palha. A Toscana mudou, os chiantis mudaram; ou melhor, evoluíram. Para dar nova cara aos vinhos que estavam por transformar a região de Chianti, no interior da Toscana (Itália), vários vitivinicultores resolveram criar uma nova denominação aos antigos vinhos, como Chianti Classico, e com isso tirar o estigma sobre seus produtos. Deu certo!  😉

O Volpaia é um grande exemplo. Vinho de personalidade. volpaia1De uma complexidade incrível. Delicioso desde o primeiro gole. Os amigos ficaram encantados com seu sabor. Este chianti Classico mostra como os chiantis evoluíram desde a década de 1980. Taninos completamente macios e ótima estrutura. Puro uva sangiovese, ele ainda está jovem mas certamente será grande vinho em cinco anos. Perfeito equilíbrio acidez/álcool com longo final de boca. Nota: 92 pts. Um vinho gastronômico mas também para degustar sozinho. Um vinho para pensar! Esta jóia foi uma das adquiridas ainda na viagem a Itália há quatro anos, e que agora abre-se aos prazeres da vida e dos amigos.

Sassicaia e um Bordeaux 1er CRU

sassicaia1O jantar de Confraternização de fim de ano da confraria Amicus Vinum, preparado pelos confrades Renzo, Mário, Keyla, Adroaldo, Ângela e Antonio (este Editor), foi brindado com duas ampolas “de peso”.

O primeiro foi o Château Figeac 2005, um clássico Bordeaux Premier CRU da comuna de Saint-Emilion, da laureada safra 2005. Corpo médio, com aromas de estrebaria e baunilha. Corte tradicional de Cabernet sauvignon, merlot e Cabernet Franc. Ainda fechado devido a pouca idade – seis anos para um destacado Bordeaux é muito cedo para mostrar seu potencial. E potencial definitivamente este exemplar tem de sobra. Nota: 92 pts.

Para minha alegria, a noite foi especial pela prova do segundo vinho, um Tenuta San Guido – Bolgheri Sassicaia, o lendário Sassicaia. Apesar da safra ser 2006, o que confirmou nos aromas e no sabor, este fabuloso supertoscano estava como um bebê: novinho e fechado. Mas se engana quem pensa que não tinha “pegada”. Incrivelmente, estava quase pronto ao consumo. Afora a adstringência marcante (que deve ser amainada com umas três horas de decanter), mostrava seus dotes de elegância, longevidade e complexidade. Aromas de mentol e couro. Ele foi o primeiro vinho italiano a estagiar em madeira [no início da década de 1970], como também o primeiro a usar uvas não autóctones, pois é feito basicamente de Cabernet Sauvignon. Por isso foi chamado de “Super Toscano”, o primeiro supertoscano da história vinícola da Itália. Nota: 93 pts.

No Brasil este vinho ganhou uma emocionante e lendária história contada no filme Estômago, do produtor Marcos Jorge e ganhador do Prêmio Melhor filme do Ano 2008, no festival do cinema brasileiro. Clique (aqui) para ver matéria sobre o filme. Agradeço ao amigo Mário Viggiano por trazer este clássico vinho direto do País da Bota. Valeu!

A Tunisia também faz vinho. E bom!

tunisiavinho1Há cerca de um mês provei um vinho novo para mim, e que não sabia que o país de origem produzia vinhos. Assim como eu, creio que muita gente também nunca ouviu falar. Esta ampola vem da Tunisia, um pequeno país às margens do Mediterrâneo, no norte da África. Assim como ocorre com o Líbano e adjacências, a antiga região da Tunisia também produzia vinho há mais de 3 milênios, sendo os Fenícios os primeiros a fabricarem. Não sei bem quantos rótulos são exportados hoje, mas devem ser muito poucos exemplares, e só aqueles com potencial comercial, certo. Os franceses é que estão reerguendo a vitivinicultura da região, que identificam o norte do País como ideal para produção.

O degustado da vez foi o Chateau Mornag – Les Vignerons de Carthage 2006. Um corte de Carignan, Syrah e Merlot.tunisiavinho2 No nariz vieram compotas e especiarias. Na boca médio corpo com taninos macios. Bem elaborado e coerente, com boa estrutura até para curta guarda (5-7 anos). Surpreendeu a elegância. Harmonioso e com certa complexidade, não muita, mas o suficiente para satisfazer paladares mais treinados. Da mesma forma que os vinhos da Grécia, Líbano e redondezas, traz a característica do velho mundo, mas com um sabor de terroir muito autêntico. O que amei, é lógico! Nota: 86 pts. A prova desta ampola foi feita no restaurante Lagash (Brasília), já famoso por oferecer rótulos de países, digamos, fora do eixo comum na produção de vinhos.
Aconselho a prova; vocês não irão se arrepender!

O Sucesso do Deguste de Formatura

Foi um projeto final para ficar na lembrança.
Aproveito este espaço para agradecer a todos os amigos do vinho e da gastronomia, que prestigiaram meu projeto de Jantar de conclusão do curso de Gastronomia. Para quem não está familiarizado com a vida universitária, esclareço que a entrega do plano de trabalho, neste caso específico da gastronomia, era a venda direta ao consumidor de 50 pratos em um restaurante comum da cidade. Sem o qual não é possível finalizar o projeto, além da entrega do relatório TCC-Trabalho de Conclusão de Curso. Um agradecimento especial ao meu grupo e parceiros de panelas: Renata Berford, Pedro Eneas e Jorge Lourenço. Vocês estarão sempre no meu coração! VALEU.

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A galera atendeu prontamente nossa convocação e compareceu em peso. Foram 61 comensais a lotar o pequeno restaurante Albamonte aqui de Brasília, que se esmerou pelo atendimento aos convidados. Vocês foram verdadeiras “cobaias” que me ajudaram na conclusão desta aventura magnífica e que me enche de orgulho, após quase 14 anos longe dos bancos universitários. E lá se vão quatro cursos superiores!

Um sabor especial é o que absorvi nestes dois anos que passei literalmente dentro das cozinhas e dos laboratórios do IESB. Agradeço imensamente aos professores e especialmente àqueles que se tornaram meus mestres, pois lembro que professores há muitos mas somente os poucos mestres permanecem em nossa mente até a morte. Agradeço, ainda, ao parceiro apoiador ART du VIN, que abrilhantou o Jantar com seus vinhos, representando o Brasil e a Itália.

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Um agradecimento especial a minha família, que além da tarefa de “cobaia”, acreditaram no meu novo projeto de vida e nesta louca empreita. Foi uma celebração à aventura! Meses e meses de treino duro de fórmulas, receitas, preparos saborosos e outros nem tanto. Muito estudo técnico e teórico dos alimentos e sua produção, na cozinha e fora dela. O estudo de empreendedorismo foi muito salientado na teoria e na prática. Planilhas e planilhas de cálculos que íam da produção industrial ao projeto de negócio, dos percentuais calóricos dos alimentos ao controle de estoque e caixa em retaurantes. Enfim, um curso abrangente e com ótima “pegada” na cozinha e fora dela, no salão, principalmente.

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Valeu galera! Obrigado por tudo. Principalmente pela paciência nestes dois anos.
De alma lavada e agora coroada pela nova profissão conquistada, me preparo para fazer valer o diploma de Gastrólogo.
Um forte abraço a todos.
Antonio Coêlho [Cozinheiro in Chef]