Abdução pela uva Baga de Portugal

baga2005Esta semana voltei a provar uma uva que passei a gostar e admirar… Calma lá, pessoal, não repeti o rótulo (pensaram que quebraria meus princípios facilmente, hein – tomei outro vinho da mesma uva). Trata-se da casta Baga, encontrada na Bairrada, Portugal. Meu contato de 1o. grau com esta baga foi ano passado, num encontro da confraria Amicus Vinum. Na ocasião provei um ícone de Portugal, o Casa de Saima Reserva, da Bairrada. Maravilha de vinho. Uma produção de autor devido à alta tipicidade desta uva extremamente difícil de domar. Fui abduzido… e rumo aos contatos de 2o, 3o. e 4o. graus. [risos]

Agora foi o Luis Pato Baga 2005, que nas mãos deste vinhateiro português, torna-se uma selvagem revestida de seda. Ele é conhecido como um dos primeiros a amaciar com sucesso esta rústica uva, tida como tânica e dura. Hoje é quase um símbolo na região, onde se produzem ótimos vinhos varietais com ela. Este rótulo provado continha ainda uma pequena parte de Touriga (10%). Nota: 87 pts.

Um vinho incrível para acompanhar refeição. Perfeito à mesa. Principalmente se acompanhado pelo leitão assado da Bairrada. Talvez seja uma forte característica desta casta, além de seu suave sabor achocolatado. Que ficou comprovado com minha segunda degustação deste tipo de vinho. Recomendo a todos uma prova, e depois me digam se não tenho razão?

Vinhos brancos para octopus (polvo)

con-ventoUm professor da faculdade, Chef Max, solicitou-me dicas de harmonização de vinhos para acompanhar pratos à base de polvo, pois iria preparar um evento entre amigos servindo este fruto do mar. Após refletir sobre seu pedido, lembrei-me de vinhos para acompanhar estas receitas que eu mesmo já havia executado e que combinaram perfeitamente.

As melhores combinações ficam entre os brancos secos refrescantes e de citricidade típica, como havia dito a ele, e indiquei dois lugares em que esta iguaria está entre as melhores do mundo: na costa oeste da Itália e na Grécia – é uma refeição tipicamente mediterrânea. Assim, vinhos brancos de Santorini são boas indicações (onde lá chamam polvo de “octopus”), como: Santorini OPAP (uva assyrtiko) ou Kallisti (Boutari) – já tomei ambos e são explêndidos. Na costa Amalfitana e Sicília (Itália) há tb excepcionais vinhos. Qualquer branco que achar destas regiões estará bem com polvo, e fará bonito para seus convidados (fotos anexo de meu preparo de arroz de polvo e lula). Existem outros brancos, bem secos e com ótima citricidade, de outros países. Vejam a lista abaixo:

– Santorini OPAP (uva assyrtiko) – Grécia;

– Kallisti (Boutari) – Grécia;
– Con Vento Sauv.Blanc de Terriccio – Itália;
– Fiorduva d’Amalfi de Marisa Cuomo – Itália;
– Regaleali Tasca d’Almerita Sicília (uvas Inzolia/Grecanico) – Itália;
– Filipa Rosé (uva Baga) – Portugal;
– Vetiver Rioja – Espanha;
– Santa Ema Sauv.Blanc – Chile.

filipa-rosepolvo1vetiver_brancoregaleali

Locais de compra de alguns dos vinhos indicados: Grand Cru (QI-9/11, Conj L/6, Lago Sul); e Mistral (QI-9, bloco J, Lago Sul).

Bramare Cobos no 11 de Setembro…?!!

bramareÊpah… apesar da coincidência do 11 de setembro, nada foi trágico no sábado retrasado. Pelo menos para os cozinheiros de plantão, a única ameaça terrorista seria o bolo de genoise não crescer no forno [risos].

Mais uma vez estava eu treinando minha destreza de “aluno-aprendiz-chef-cozinheiro” com minha turma da gastronomia, quando deparei-me com outro vinho que merece comentários. O Bramare Malbec 2007, da vinha Cobos, trazido pelo colega de juventude Wang Y. Tz, esposo da Renatinha-magali (ôpss…se fosse a Mônica eu ia levar uma surra!). Nessa ocasião, novamente a turma arregaçou as mangas e foi direto aos treinos na cozinha. Nas fotos surgem: a Cléia (em pé), Gláucia, Selma (sem uniforme) e Renata, além do anfitrião Pedro (que não aparece). Produzimos várias receitas de Confeitaria, como Genoises (pão-de-ló) e outras massas. Ah, nas fotos surge pela primeira vez a indumentária culinária em destaque, chamada de dólmã (jaquetão cozinheiro). Notem na lapela a bandeirinha ítalo-brasileira, indicando o futuro foco de estudo deste editor que vos fala.  😉

babet-2cbabet-2bbabet-2d

Voltando ao vinho, um líquido concentrado, lembrando em escala menor o seu irmão mais famoso, o Cobos. Cor violácea/rubi e aromas de compotas, baunilha e leve terra. chefcoelhof1Passa 18 meses em barricas que lhe dão um aveludado sabor, uma acidez controlada e gostosa, com taninos sutilmente adocicados. Uma persistência longa e marcante. Interessante foi notar que o teor de 15% de álcool não causou desequilíbrio ao vinho. Por isso, deve-se decantá-lo pelo menos uma hora antes de servir para aproveitar toda sua plenitude. Antevendo isto é que ele foi batizado de bramare, uma palavra de origem italiana e quer dizer “almejar/desejar”. Um vinho para beber apreciando cada instante, eis que é considerado um dos melhores malbec da Argentina. Nota: 90 pts. Gratificante!

Vinhos gregos em alta

nemeaAproveitando que dias atrás provei mais um vinho de origem grega, aberto por um amigo, vou falar um pouquinho destas deliciosas ampolas que começam a invadir os catálogos das importadoras, como também dos supermercados. Na verdade, há cinco anos fui apresentado a estas maravilhas vínicas em minha viagem àquele fantástico país, a Grécia. O vinho provado à época foi um branco da uva assyrtiko, da Ilha de Santorini, de nome Αντóνιο (Antoniou, em grego). De lá para cá não canso de divulgar estes vinhos, pois já provei cerca de quinze deles e todos, sem exceção, surpreenderam pela qualidade, evolução e elegância. O gregos sempre foram grandes produtores de vinho, sendo provado que há pelo menos 4 mil anos já existiam vestígios de suas adegas. É claro que desde então seus descendentes renegaram, ou melhor, colocaram em inércia estes saberes. É, parece que nossos produtores jônicos não esqueceram o aprendizado milenar e agora retornam com força total ao mundo da vinicultura. Syncharitíria (parabéns)!!!


O vinho ofertado pelo amigo Boby Filho foi um NEMEA Reserve Tsantali 2004. Ótimo vinho! Delicioso à mesa e também com acepipes de queijo, especialmente queijos gregos. Feito de agyorgitiko, uva tinta clássica da Grécia, esta ótima ampola é bem equilibrada apesar de certo excesso de madeira (12 meses de barrica), mas guardando elegância. Recomendado, principalmente pelo preço. Ressalva: beber esta safra agora pois já está em declínio. O bacana é que ele pode ser achado nas lojas do Carrefour, além do Wal Mart, à bagatela de 29 reais… Um achado!! Nossa avaliação para este “prodígio” grego: 87 pts.
Você pode achar outros rótulos gregos pesquisando por “Grécia”, no campo Pesquisas do DCV.

Adegas – Post vira Fórum no DCV

ALERTA AOS FABRICANTES DE ADEGAS CLIMATIZADAS
subtítulopostade1

Nossa postagem do dia 04/03/10 está batendo recordes de acessos e comentários, com 48 já registrados enquanto escrevo neste momento. Ou seja, virou praticamente um Fórum de discussões! E tudo isso graças aos curiosos internautas e cidadãos brasileiros que estão cada vez mais antenados com relação aos produtos que consomem. Um verdadeiro compêndio de dados estatísticos que serve de base e alerta aos fabricantes de eletrodomésticos nacionais, para ficarem ligados na qualidade e evolução de seus produtos. Se você quer saber o que está rolando na postagem sobre Adegas, corra para lá ( clique aqui ), e aprenda sobre o assunto com a divertida e valiosa troca de informações entre os leitores.

Blog DCV: muito além do óbvio em serviço de utilidade pública!  🙂

Vinhos orgânicos: coisa antiga no mundo de Baco

romaneeTudo começou quando um colega da Faculdade de Gastronomia pediu-me para dar uma consultoria a um novo restaurante que estava surgindo na Cidade e queria montar uma carta de vinhos orgânicos/biodinâmicos. Eu já conhecia muitas ampolas produzidas desta forma mas voltei-me a uma pesquisa mais aprofundada.
Muitos enófilos e apreciadores de vinho desconhecem este tipo de produto mas que em realidade é bem mais comum do que parece. Em primeiro lugar vamos conceituar um pouquinho [risos]. O vinho tradicional aplica a agricultura comum de plantio, usando podas e colheitas mecânicas na sua maioria e tratam o solo com herbicidas e fertilizantes químicos – se bem que neste quesito a vinicultura é mais saudável e sempre busca o equilíbrio ambiental. Na cultura orgânica, o solo das videiras é tratado de forma harmônica com a natureza e produtos como: pesticidas e adubos são de origem natural – são os vinhedos ecológicos. Até na vinificação são usados produtos naturais e não é permitido SO2 ou conservantes artificiais. Os vinhos biodinâmicos, além dos cuidados dos produtos orgânicos, adotam técnicas agrícolas não usuais, como: ciclos lunares para podas, posicionamento astrológico do vinhedo, dentre outras “filosofias”. Estes produtores tratam as vinhas como um organismo vivo, por isso consideram a interação: homem X meio ambiente, essencial para produção de bons vinhos.

Como vocês irão perceber, os orgânicos não são raros e muito menos difíceis, pelo contrário; o mercado brasileiro está infestado de rótulos para todos gostos. A história da produção de vinhos orgânicos remonta ao início do séc.XX, quando antes da 1a. Guerra Mundial vários vinicultores na França e na Itália, começaram a produzir de forma contínua. Dentre eles temos o laureado Domaine Romanée Conti, como um dos exemplos de vinhos de enorme prestígio, que investem na agricultura orgânica há um bom tempo. Na França, existe desde 1991, a Associação “Bio” do Languedoc com quase 200 produtores de vinho orgânico! AIVB-LR Association Interprofessionnelle des Vins Biologiques du Languedoc-Roussillon (www.millesime-bio.com/v2/). E, ainda, a AVAP (Association of Agrobiologic Wine Growers from Provence). Na Itália e Alemanha os produtores crescem a ponto de influenciarem a legislação agrícola naqueles países.

No Brasil várias importadoras se especializam em vender estes vinhos. A Mistral conta com um rol de quase 50 marcas; a Vinci também vende umas três dúzias de rótulos; a Grand Cru tem diversas marcas e a Decanter traz um portfolio recheado; além de outras importadoras.

nativa

O que você acha de defender a natureza quando estiver abrindo uma garrafa? Abra um vinho orgânico e participe da campanha por produtos eticamente corretos. O meio ambiente agradece e as videiras também!  😉

Deixo para vocês uma “pequena” lista de vinhos orgânicos:

– Espumante Prosecco di Valdobbiadene – Cantina Perlage (ITA)
– Marche Sangiovese I.G.T. – Perlage (ITA)
– Etna Rosso DOC – Tenuta Terre Nere (ITA)
– Bürklin Riesling, (ALEmanha)
– De Martino Cabernet Res. Família (CHI)
– Romaneé-Conti (FRA), biodinâmico
– Pétalos del Bierzo (ESPanha)
– Zuccardi (ARG)
– Coyam Emiliana (CHI)
– Nativa Gran Reserva (CHI)
– Château Le Puy Bordeaux (FRA), biodinâmico.

III Vinum Brasilis consolida a maior Vitrine do vinho nacional

logoiiivbA terceira edição do VINUM BRASILIS quebra seu próprio recorde e consolida-se definitivamente como a maior vitrine do vinho nacional, longe da Serra Gaúcha. Isto é o que foi visto, provado e atestado pelas quase uma centena de profissionais do ramo e 610 almas privilegiadas que compareceram ao esplêndido Salão de festas do Clube Assefe, em Brasília-DF. Idealizado há seis anos pela Confraria Amicus Vinum, os Encontros de vinho ganham força com a incansável perseverança do confrade Petrus Elesbão. O evento desta 5a.feira (26) inicia – queremos crer – um ciclo sem volta para maior vitrine nacional do vinho brasileiro. Vejam mais imagens que não deixam dúvidas e que definem a pujança da cultura do vinho na Capital brasileira onde junta: perseverança, crença, força de trabalho, qualidade e mais que nunca, um benchmark referencial a outros eventos. Resta-nos, então, deixar os parabéns a todas as vinícolas que acreditaram e expuseram o que o Brasil produz de melhor, além dos valorosos amigos, parceiros, apoiadores e patrocinadores. Valeu, galera. E que venha o IV VB 2011 !!!

3vb-13vb-33vb-2
Às 17:00 entram os 80 profissionais, restauranters, sommeliers e jornalistas. Até o DCV apoiou!
3vb-53vb-6
3vb-73vb-83vb-9
…depois a coisa “BOMBOU”: um público de 530 convidados lotou o Salão, a partir das 19 h.

Bacalhau com sabor caseiro? Existe!

bacabottargaRetornei ao Bottarga Ristorante – um misto de culinária franco-italiana – com uma dica de um colega sobre um tal de bacalhau, eleito não sei por onde e nem sei a fonte, o Melhor bacalhau do DF. Pela minha eterna curiosidade e “garimpagem” fui provar o bendito prato. Para grata surpresa de todos a iguaria superou expectativas. Um sabor bem caseiro, artesanal, com verdurinhas, boa cocção, 3 a 4 grandes postas servidas sem dó. Vejam a receita oficial: bacalhau assado no azeite de vitela acompanhado por batatas assadas, tomate, cebola roxa e azeitonas. INIGUALÁVEL !! Elegi o meu bacalhau preferido.
stump
Um comentário que não podia deixar escapar: o Brasil é maior consumidor de bacalhau do planeta, e apesar disso Brasília conta com apenas três boas casas… é pouco mas são perfeitas: restaurante Sagres (uma dúzia de pratos), a rede Dom Francisco (dois pratos) e Bottarga (com “o” prato)!

Para acompanhar provamos o vinho The Stump 2006, australiano, muito bom! “Stump Jump” é o nome de uma técnica inovadora australiana, um arado especial que expõe as raízes e poupa tempo e esforço ao agricultor. O vinho é uma mistura de uvas brancas que variam de acordo com a colheita, embora tradicionalmente se utilizem Riesling, Sauvignon Blanc e Marsanne. Sem passagem por carvalho, é um vinho fresco com aromas agradavelmente herbáceos. Uma citricidade ótima que combinou com o bacalhau, pois como disse, o mesmo era bem leve devido as postas maravilhosamente frescas. Esta ampola que provei tinha o corte com 63% Riesling, 20% Sauvignon Blanc, 10% Marsanne, 7% Roussanne.

ALICE e um Malbec francês

cahorsVoltar a provar das caçarolas da chef Alice é sempre um prazer e uma deliciosa experiência! Uma quiche de mestre, super saborosa e levíssima, com carne bourguignonne – carne cozida em vinho tinto, pequenas cebolas e batata assada com manteiga de ervas. Por fim, sobremesa de quindim; combinou perfeitamente com o menu do festival Brasília Restaurant Week 2010, que ocorreu no final de julho; e tem a proposta de levar, duas vezes ao ano, que dezenas de restaurantes ofereçam uma refeição completa ao començal, com entrada, prato principal e sobremesa, a preços “módicos”. DEZ! O Alice Brasserie fica na QI 17, Ed.Fashion Park, Lago Sul. Reservas fone: 3248-7743.

Para acompanhar o jantar levei um vinho de Cahors, o Prieuré de Cénac, Cahors – Ch.Saint Didier Parnac 2005. Notas de couro e especiarias, com aroma alcóolico, mas que na boca desaparece e dá lugar a um bem estruturado e elegante exemplar francês, de alto nível. Excelentes taninos, que criam uma ótima companhia à comida. Harmonia e austeridade são marcantes. Nada agressivo em comparação com maioria dos malbec de nossos hermanos argentinos. Um autêntico malbec, da pátria mãe da casta. 90 pts, sem titubear! A partir dos anos 1990 as apelações do sudoeste da França voltaram a produzir os vinhos conforme a tradição (com mínimo de 80% malbec em cortes), mas aplicando conceitos contemporâneos, resultando em vinhos bem modernos. O famoso guia de vinhos franceses Bettane & Desseauve caracteriza os novos tempos dos Malbec de Cahors como: vigorosos e elegantes. Foi esta exatamente a percepção que tive ao provar esta ampola. Quem já tomou outros malbecs franceses dê seu depoimento. O que achou?

Dois italianos da Miolo? Saiba quais.

mioloitaMIOLO INICIA VENDA DE DOIS NOVOS RÓTULOS, resultado da parceria com produtores italianos, escolhidos com esmero para tomar parte da homenagem da Miolo Wine Group à descendência italiana da família. No sábado passado, em um almoço no Dom Francisco da 402 Sul, nos foi apresentado os dois vinhos italianos trazidos ao Brasil pela Miolo. Trata-se de um Sangiovese clássico delicioso e um Barolo safra 2005; um vinho de grande personalidade, ainda jovem mas casou bem com o pato assado servido pelo anfitrião da tarde, Edinho Monteschio. Participaram da prova os amigos Edinho (proprietário), o parceiro de Blog, Eugênio, além do próprio Jorge e Eleonora, ambos da Miolo. Foi uma gostosa tarde em que se comeu e bebeu muito bem, como manda a tradição dos fabulosos vinhos italianos [risos].

Barolo Giovanni Rosso 2005
é produzido por Giovanni em Serralunga, Piemonte. Ainda jovem para 2010, melhor beber em três anos, mas mostrou grande potencial de envelhecimento, pois estava delicioso à boca. Ótima estrutura e bastante carnudo, com elegância e personalidade. O ataque tânico existia mas nada de agressivo, pois uma boa carne de caça assada dá conta do recado. Envelhecido 36 meses em barricas de 250 lts, tem médio corpo e aromas cereja e amoras. De colheita manual e sem filtragem fazem desta ampola uma impecável escolha. Delicioso. PRAZEROSO!

Podere San Cristoforo Carandelle é elaborado com sangiovese na fantástica Toscana, região que cresce a olhos vistos no mundo do vinho. Seu produtor Lorenzo Zonin é de família de vinicultores desde 1821. Aromas de frutas vermelhas e especiarias. Volume equilibrado, com excelente persistência e taninos macios. Estagia um ano em carvalho. Combina esplendidamente com massas, lasanha e capeletti, assim como frios e queijos finos. Ou seja, completo à mesa!

Os vinhos podem ser comprados na Adega do Vinho, ao lado do Posto Shell, na rodovia de entrada da Feira do Paraguai. Fone: 3233-0004 ou 3343-2626 (Sudoeste Qd.104). Preço 75 reais ao Sangiovese e 210 para o Barolo.