Um achado perdido no Piemonte: Le Piane

Le PIANE Boca 2005

LPianeLGDando continuidade à matéria anterior sobre o Jantar com Parmigiano (veja aqui), naquele evento também provei este vinho natural garimpado pelos amigos Wang TS e Renata Berford, em passagem pela Itália. Produção natural e método arcaico, este vinho ancestral denota enorme cuidado na plantação e vinificação. Do pequeno vilarejo de Boca (Novara) de só 1.500 habitantes, noroeste da Itália, este exemplar único de terroir, mostra as castas Nebbiolo (85%) e Vespolina (15%) – uva autóctone achada no Piemonte – em suas plenitudes aromáticas e frescas, diferentemente dos potentes conhecidos Barolos.

De fermentação lenta com leveduras indígenas, são produzidas só 9 mil ampolas. Com maturação de quatro anos em grandes tonéis de carvalho esloveno, mais um ano em garrafa. Na boca uma explosão de frutas vermelhas maduras, com ótima harmonia acidez/álcool. Taninos maduros e média persistência. Nota 91 pts, e pedindo MAIS. Vinho que vale cada centavo de Euro´s. Daqueles achados que nos arrependemos de não ter outro na bagagem, definitivamente!

Por Antonio Coêlho.
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Uma festa de Babette de Parmigiano

Num Jantar INÉDITO aqui em Brasília, este Editor que vos escreve promoveu no mês passado uma verdadeira festa de Babette, cujo tema era o queijo Parmigiano Reggiano. Executamos um Menu em três etapas apenas com pratos preparados à base do mais famoso queijo do mundo, o parmesão Reggiano – não confundir com seu primo-pobre, o grana-Padano (risos) – sendo que a ideia INOVADORA era degustar queijos de diferentes maturações, com 24 meses, 30 meses e 36 meses, algo inexistente no Brasil.

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Os pratos servidos aos sortudos convidados (Chef Renata Berford, Wang TS, Chef Jorge Barbosa, Francis, e o casal “queijeiro” Bodani e Marina), foram: Carpaccio al parmigiano en petali con d’olio tartufo; Due sformatini (fichi/prosciutto + burrata/ pomodoro); e RISOTTO Cacio e Pepe – receita do famoso Chef Massimo Bottura. 

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Lógico que este INUSITADO cardápio foi harmonizado com vinhos trazidos da Itália, na maioria orgânicos e biodinâmicos, que a seguir, e em outras postagens iremos descrever para vocês.

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Barolo VIETTI Castiglione DOCG 2010: Piemonte, 24 meses em barricas de carvalho, uva Nebbiolo. Taninos marcantes, mas não verdes, indicando mais uma década de guarda. Não apresentou melhor evolução devido pequeno tempo de guarda – somente cinco anos, o que é pouco para um Barolo deste nível. Mas mostrou-se bem equilibrado e boa acidez, com longa persistência. Nota 90 pts.

CASALE Chianti Riserva Biologico 2005 – Um dos melhores representantes da vinicultura biodinâmica da Itália, este mestre artesão da Toscana, Antonio Giglioli, traz a essência do que seja um Chianti Riserva autêntico, sem máscaras ou enganos modernos. Trabalhando com parreiras de 40 anos, o vinho fermenta com leveduras indígenas e captura tudo de bom que a uva Sangiovese tem a oferecer: frescor e vivacidade, num corpo deliciosamente leve. Toda produção é biodinâmica, sem químicos, sem filtração e livre de SO2 (Sulfitos). Estagia por 30 meses em tonéis de carvalho. Possui aroma aberto de compota e frutas negras do bosque. Na boca é equilibrado e harmonioso, com taninos maduros, pedindo mais cinco anos adiante. Muito elegante e longa persistência. Provar um Chianti como este é fazer desaparecer por completo todos os demais vinhos rotulados com este padrão. Nota 92 pts. Belíssimo!!

 

Por Antonio Coêlho.

Dois Vinhos Ícones; Duas Escolas Distintas

Neste período de Festas de fim de ano, aproveitei para “reviver” alguns rótulos de vinhos (coisa rara, no meu caso…Risos!), e retirar outros novos da adega. Depois de provar cerca de dez rótulos em apenas uma semana, acabei por colocar lado a lado dois grandes ícones da produção mundial, com o mesmo estilo, mesma safra/ano, mas que representam duas escolas vitivinícolas distintas, separadas pelo Oceano das Navegações. Vamos a eles, então.

Beau Sejour2005  Almaviva2005

Almaviva 2005 – É o grande ícone do Novo Mundo, que já vai para sua segunda década de saúde e prestígio. Trata-se de uma das melhores safras deste classudo chileno, resultado da união das vinícolas Concha y Toro (chilena) com a Château Mouton Rothschild (francesa). Esta safra foi a terceira que já provei (2002 e 2004), sendo considerado um vinho de alto nível entre seus pares sul-americanos. 18 meses em barrica, primeiro e segundo uso, muito bem dosados pelo enólogo francês Michel Triou, que executa o blend semi-bordalês: Cab.Sauvignon (74%), Carménère (21%) e Cab.Franc (5%). Confesso que não sou adepto mais de vinhos tipo “carnudos”, no estilo baunilhados e amadeirados, mas este exemplar consagra o que há de melhor na produção de vinhos americanos. Um vinho de “fino-trato”, com aroma frutado e torrefação elegante e frutas vermelhas frescas. Violáceo na cor. Na boca, especial atenção na harmonia entre álcool e taninos. Tipicidade franco-chilena bem presente. Numa degustação às cegas, certamente rivaliza com outros da Europa, fácil, deixando de queixo caído até os preconceituosos de plantão [risos]! Vinho no auge da vida, após 10 anos. Em mais cinco anos não creio estar tão excepcional, assim. Nota 93+ pts.

Château Beau-Séjour Becot 2005 (1er Cru Classé) – Este vinho francês pertencente à família Bécot, cujo Château existe desde séc.XVIII, é da sub-região St.Émilion e está entre os vinte Premier Grand Cru de Bordeaux. Esta excepcional vinícola francesa sempre alcança elevadas qualificações do guia La Revue Du Vin de France, sendo ela a primeira a obter o título 1er. Grand Cru de Bordeaux-B, em 1969. Produção pequena (40.000 gfs/ano), seu líquido é formado de Merlot (70%), Cab.Franc (24%) e Cab.Sauvignon (6%), com 18 meses maturados em barricas novas e velhas. Cor vermelha profunda e límpida. Aromas de frutas negras, chocolate e algum defumado, com leve especiaria. Na boca começam as comparações entre o Almaviva. Este é mais profundo e concentrado. Sabores complexos surgem a cada gole. Delicioso paladar geral, com harmonia espantosa. Estiloso à toda prova. Uma ampola MAGNÍFICA em tudo, exceto por um detalhe: taninos ainda jovens. Isto mesmo! Este fabuloso bordeaux ainda viverá ativo por mais longos 10 anos – outra das diferenças das duas escolas enológicas (chilena e francesa): a longevidade!! Nota 94+ pts.

Segredos do Vinho – vídeo Curso lançado em Brasília

Na última 4a.feira (dia 18) ocorreu o lançamento do vídeo-Curso SEGREDOS DO VINHO, de autoria dos amigos Marcos Rachelle e Etiene Carvalho. O Curso é composto de livro e 3 DVD’s de 249 minutos, que ensina desde a compra até as melhores harmonizações ao estudante. Conta ainda com Certificado ao final do curso. Os autores estão de parabéns por mais esta obra a aumentar o arcabouço literário brasileiro a respeito de nossa bebida sagrada, o Vinho. Um trabalho belíssimo com mais uma chancela do excepcional sommelier, professor e profissional do vinho, Marcos Rachelle, e da Etiene pela elaboração do projeto editorial e pedagógico. O evento ocorreu no restaurante Dom Francisco (ASBAC), em Brasília. Para quem desejar adquirir o preço é de R$ 380,00 e pode ser pedido para: [email protected] , ou diretamente para EDITORA CPT (acesse aqui).

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Etna Rosso ValCerasa 2008 Biológico

Comecei este fim de semana como uma criança (homenagem ao dia dos pequenos de 2015): brincando de abrir os “presentes” trazidos da Itália mês passado. Ampolas, na verdade! (Risos). Aproveitei o feriado para voltar às caçarolas e beber meu primeiro vinho do kit-biológico adquirido em Veneza, Itália. A garrafa escolhida foi em razão da refeição preparada por este Chef que vos fala: codornas marinadas na laranja e vinho por 12 horas e assadas ao forno, guarnecidas com batatas coradas de alecrim e arroz biro-biro.
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Etna Rosso ValCerasa 2008 Biológico
– de Alice Valcerasa. Cor rubi e tijolo, com uma límpida transparência. Aromas de especiarias e chocolate. Na boca notas de minerais e suave mentolado. Seus taninos e elegância denotam o cuidado do produtor. Feito da uva autóctone Nerello, da Sicília, de solos vulcânicos. Usando leveduras indígenas, este exemplar da vitivinicultura orgânica italiana não passa em madeira; vinho fresco, com destaque para a fruta. Nota: 90 pts. Não é vendido no Brasil. Produção pequena: 20.000 gfas, distribuídas na União Europeia. Delicioso do primeiro ao último gole!
Codornas

Bodega O.Fournier de volta a Brasília

Novamente a vinícola O.FOURNIER retorna a Brasília OrtegaFpara apresentar seus vinhos, no renomado restaurante TOUJOURS, da 405 Sul, no jantar desta 6a.feira (09/10/2015). Seu proprietário José Manuel Ortega desta vez conversou com a editoria do DCV e nos proporcionou um excelente bate-papo sobre o trabalho na produção de seus incríveis vinhos. Vejam abaixo a entrevista completa (traduzido do espanhol – N.T.).

DCV – Além da O.Fournier ser sediada em Ribera del Duero, Espanha, sabemos que vocês também produzem no Chile e Argentina. Qual a escolha do perfil de produção nestes outros dois terroirs?
JMOrtega – Para selecionar Maule, fizemos mais de 30 visitas técnicas ao Chile para analisar em loco as oportunidades que este país poderia oferecer. Por fim, decidimos escolher Maule pela complexidade e pobreza de seus solos, a baixa taxa de chuvas, mas sobretudo pelo clima com temperaturas extremas no verão, com mínimas de 10 a 12 graus. Na Argentina também fizemos esforço em analisar vários terroirs e achamos nosso predileto em Valo do Uco, a 1200m de altitude. O solo não é tão complexo quanto da Espanha ou Chile, mas também de grande intensidade para as uvas.

DCV – Vocês tem fama de trabalhar somente com vinhedos antigos. Quais são as idades das parreiras, logoFourniertanto na Espanha, como Chile e Argentina?
JMOrtega – Para nós o mais importante é a qualidade da uva. Por isso somos exigentes com seleção do terroir. Nossa experiência diz que habitualmente nas melhores regiões para vinho de qualidade, predominam vinhedos antigos. Ademais nos vinhedos velhos dão uvas de mais intensidade e compexidade se comparados aos novos. Na Espanha trabalhamos com vinhedos de 30 a 75 anos na finca Él Pinar; no Chile com vinhedos de 60 a 120 anos, sendo a única vinícola a produzir todos seus vinhos com parreiras velhas. Na Argentina vimos trabalhando com vinhedos de até 80 anos.

DCV – Isto faz parte no DNA da O.Fournier; de usar vinhas velhas. Por quê esta escolha de produção?
JMOrtega – Em igualdade de condições, costuma-se obter uvas de maior qualidade em parreiras velhas pois produzem menos por hectare e mais complexidade porque as raízes das mesmas alcançam maiores profundidades.

DCV – Em poucas palavras, conte-nos como é o projeto de design dos rótulos das garrafas; com temas sempre astronômicos.
JMOrtega –
Sempre gostei de positivismo na vida, e pensei que os rótulos do meu projeto de vida deveriam levar o nome das estrelas. Todo o mundo gosta de ver as estrelas no ceú. Nos rótulos principais, temos nomes como: Alfa Crux (Alfa do Cruzeiro do Sul), Alfa Centauri e Alfa Spiga. Nas segundas marcas dos vinhos, estão: BCrux, Spiga e Centauri. Bcrux é a segunda estrela mais brilhante da constelação Cruzeiro do Sul.

DCV – Fale um pouco dos vinhos ícones da bodega, como O.Fournier Ribera e o Alfa-Centauri Blend. E dê duas indicações ao leitor do DCV de vinhos de bom custo/benefício, que é uma das qualidades desta vinícola.
JMOrtega – Os mais exclusivos são os rótulos vintage e se chamam O.Fournier, como a vinícola. Eles são produzidos nos três países e só elaboramos 3000 a 4000 garrafas por ano. É uma seleção às cegas de barricas de primeiro nível: que podem ser de qualquer casta selecionada.

O vinhos O.Fournier possuem preços desde R$ 45,00, de excepcional custo/benefício. E são vendidos por: Marly – VINCI, fone: 9304-0653. Urban Uco Chardonnay; Centauri Sauvignon Blanc; B.Crux Blend; Centauri Blend; Spiga; O.Fournier Ribera del Duero, são alguns dos exemplos de qualidade que indicamos.

Vinho e Feijoada – Degustação inédita em Brasília

No último Sabadão (25/04/15), reuniu-se a confraria Amicus Vinum para uma degustação sem precedentes na Capital: harmonizar Vinho e Feijoada !!
Vinhos Feijo1Vinhos Feijo2Confesso que – como bom apreciador e estudioso da gastronomia brasileira – não sou muito fã desta combinação, apesar de amar vinho e adorar nossa Feijuka [risos], que by me, afina-se esplendidamente com uma verdadeira caipirinha. Mas vamos lá contar esta história a vocês. Os vinhos foram escolhidos de acordo com recomendação de amigos sommeliers, degustações de críticos de vinho reconhecidos, amigos da gastronomia e demais fontes enófilas na Internet. Participaram desta inesquecível degustação: Antonio Coêlho / Renzo / Maia / Mário / Marcelo / Neto / Bodani / Márcia / Emmily / Keyla / Cris / Heloísa / Marina. A iguaria foi preparada por este Chef que vos fala, com base na receita tradicional carioca que é registrada como Patrimônio Imaterial do povo Brasileiro.
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Esta é a mais abrangente lista de vinhos que presenciei em Brasília, numa harmonização com nossa iguaria-Mor. Uma seleção de seis rótulos pra lá de especial e heterogênea, agradando qualquer paladar, abrangendo toda gama de texturas inseridas numa feijoada completa: feijão, carnes salgadas, arroz, farofa, laranja e couve. Ou seja, amido, amilose, gorduras saturadas, proteínas, herbáceos, cítricos, amargor, etc. Antes, porém, de iniciarmos as avaliações, devemos deixar claro que independente da harmonização, todos os vinhos, sem exceção são vinhos de altíssima qualidade e ótimas avaliações enológicas no Brasil e exterior.

Vamos às minhas impressões desta controversa combinação, com as Notas degustativas (1-Mín. a 5-Máx):
 Lambrusco Grasparossa Tinto Seco: este frisante deixou a feijoada livre pra mostrar suas qualidades organolépticas. O vinho funciona (a grosso modo) como um caldo de pimenta, causando borburinho bem dosado na boca, sem exageros mas com austeridade. Harmonia e equilíbrio é esta combinação. (#4/5).
 Estrelas do Brasil Esp.Brut Negro: pelo seu caráter frisante e não espumante como muitos devem imaginar, este vinho trouxe para mim o verdadeiro terroir brasil da combinação vinho X comida (feijoada). Muito parecido com o lambrusco, mas com mais personalidade na prova de boca. (#4/5).
 Luis Pato Rosado Brut: enorme surpresa nesta prova. Saiu-se muito bem com nossa iguaria. Um rosado de Baga, uva autóctone da bairrada portuguesa e que produz um excelente espumante. Combinou com o feijão, as carnes e até o arroz. Nos demais insumos passou despercebido, ou seja, vai bem com a “feijuka”. (#3/5)
 Geisse Blanc Noir Brut: o único espumante branco da seleção foi razoavelmente bem, deixando a desejar no quesito acidez. Os cítricos e herbáceos do prato ficaram de fora, legal. Ou seja, ele valeu para metade, pois a outra em nada combinou. (#2/5)
 Chandon Excellence Brut Rosé: da mesma forma que o vinho anterior, este espumante saiu melhor com o feijão, carnes e arroz. Apesar de apoiar bem os demais: farofa, couve e a laranja, contrariamente ao Geisse. (#2/5). 
Feijoada &Co Tinto 2008: único tinto “tranquilo” da amostra. Infelizmente, apesar das expectativas altas sobre este vinho, não fluiu nada bem com o prato ao qual foi produzido. Fiz três testes e somente em um ele combinou: feijão e farofa misturados – aquela “massa” que fazemos de feijão e farinha. Nas demais misturas ele deixou muito a desejar: arroz e feijão; arroz e couve. (#2/5).

Todas as harmonizações acima foram do tipo “contraste”, à exceção do Geisse – que harmonizou por “semelhança” – pois apresentou bastante untuosidade de ataque, ajustando-se à gordura das carnes, mas que sucumbiu em seguida não agradando ao paladar de final de boca.
Tabela Vinhos Feijo

O Vinho perfeito para feijoada (um sonho alcançável!):
Frisante tinto ou rosé, com corpo médio, pouco tânico,
leve herbáceo e acidez marcante.

Qualquer semelhança com a caipirinha é mera coincidência, Héhéhé!!  🙂
Parece que um Lambrusco de alta estirpe – a exemplo do provado neste almoço – abrange bastante estes quesitos. Ou quiçá, o Estrelas do Brasil Nature Negro,
eleito um dos melhores, para três dos confrades participantes desta incrível degustação.

Abs, Antonio Coêlho.

“Para a companhia: amigos a gosto, samba e futebol”
(contra-rótulo do vinho Feijoada &Co)

Grande Prova Vinhos do Brasil 2014

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ENCERRADA A MAIOR PROVA DE VINHOS BRASILEIROS 

 

Chega ao final a maior prova de vinhos do  Brasil reunindo grandes experts e surpreendendo pela qualidade aferida

 

A Grande Prova Vinhos do Brasil, maior degustação às cegas de vinhos brasileiros aconteceu durante os dias 08 e 12 de dezembro no Rio de Janeiro, com curadoria do expert Marcelo Copello, e um corpo de jurado altamente qualificado. A prova, que chega à sua quarta edição, reuniu cerca de 700 vinhos que foram avaliados em 22 categorias, das quais sairá a classificação dos melhores vinhos do Brasil disponíveis no mercado. Este ano o evento contou com a presença de renomados jurados de fora do país, como João Pires, escanção português, o único Master Sommelier de língua portuguesa, que destacou a qualidade dos espumantes Bruts avaliados e sua surpresa com os Merlot; ” Os espumantes confirmaram ser o que há de melhor no Brasil e os Merlots foram uma bela surpresa”. 

 

O júri, era ainda composto por profissionais de vários estados, contando com representantes do comitê técnico o Instituto Brasileiro do Vinho (IBRAVIN), parceiro do evento, da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS), de jornalistas especializados e de sommeliers premiados.

 

Já Gilberto Pedrucci, presidente do Sindivinho e também membro do Juri, destacou a importância do evento para o setor “é um evento importantíssimo para divulgação do vinho brasileiro, colocando a prova a qualidade que certamente existe em todo segmento”

 

 “O melhor desta iniciativa é seguir acompanhando o crescimento qualitativo dos vinhos brasileiros, surpreendendo até mesmo os colegas jurados e poder apresentar ao mercado um resultado expressivo, confiável,  que encanta a todos”, relata Sergio Queiroz, um dos organizadores do evento. 

 

Um ponto de destaque a encantar a todos foi o cenário deslumbrante da praia de Copacabana, vista das janelas dos salões do Rio Othon Palace Hotel onde aconteceu o evento. 

 

Um filme sobre o evento pode ser visto no link: http://www.facebook.com/riowineandfoodfestival

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Conheça as categorias que serão avaliadas:

 

1. ESPUMANTE BRUT BRANCO

2. ESPUMANTE BRUT ROSÉ

3. ESPUMANTE EXTRA-BRUT, NATURE BRANCO

4. ESPUMANTE PROSECCO/GLERA

5. ESPUMANTE MOSCATEL BRANCO

6. ESPUMANTE DEMI-SEC, BRANCO

7. ESPUMANTE MOSCATEL E DEMI-SEC ROSÉ

8. BRANCO CHARDONNAY

9. BRANCO SAUVIGNON BLANC

10. BRANCO GEWURZTRAMINER

11. BRANCO MOSCATO

12. BRANCO DE OUTRAS CASTAS E CORTES BRANCOS

13. TINTO CABERNET SAUVIGNON

14. TINTO MERLOT

15. TINTO TANNAT

16. TINTO PINOT NOIR

17. TINTO CABERNET FRANC

18. TINTO MARSELAN

19. TINTO DE OUTRAS CASTAS

20. CORTES TINTOS

21. ROSÉS

22. DOCES E FORTIFICADOS

 

O Anuário Vinhos do Brasil 2015 é uma publicação bilíngue, editada em parceria entre o grupo Baco Multimídia e o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), trazendo um panorama completo da indústria do vinho brasileira, das regiões produtoras, dos vinhos, do enoturismo,  sendo hoje a principal referência editorial do setor, seja no Brasil ou no exterior, onde é distribuído em mais de 100 postos e embaixadas pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE)

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Os jurados:

  1. Marcelo Copello, predidente do juri (Grupo BACO Multimídia)
  2. João Pires, Master Sommelier português
  3. José Santanita, escanção português da empresa Wine Senses 
  4. Ricardo Farias, presidente da ABS Rio
  5. Deise Novakoski, sommelier e colunista de O Globo
  6. Celio Alzer, consultor do supermercado Zona Sul
  7. Gilberto Pedrucci, presidente do Sindivinho.
  8. André Peres Jr., enólogo e representante do comite técnico do Ibravin
  9. Valdiney Ferreira, coordenador do curso Negócios do Vinho da FGV
  10. Éder Heck, sommelier e gerente do restaurante Mr Lam.
  11. Homero Sodré, consultor de vinhos
  12. Jô Sodré, professora de vinhos do SENAC
  13. Paulo Prado, sommelier
  14. Roberto Rodrigues, ABS Rio
  15. Paulo Decat, diretor de degustação da ABS Rio
  16. Sergio Cardoso, ABS Rio e autor do software Adegas & Vinhos
  17. Sergio Queiroz, (Grupo BACO Multimídia)

Auditor: Darci Dani, do comitê técnico do Ibravin.

 

Baco Multimídia: www.bacomultimidia.com.br

 

O grupo Baco Multimídia, idealizador e organizador da Grande Prova Vinhos do Brasil, é uma empresa de comunicação que tem na geração de conteúdo e nos eventos sua plataforma de atuação. Também é responsável pela edição da revista BACO, do Anuário Vinhos do Brasil, entre outros produtos editoriais. É dona do Portal SimplesmenteVinho.com.br. Seu portfólio inclui ainda o programa de rádio Simplesmente Vinhos, um curso de vinhos via celular, mídia digital e uma série de eventos no Brasil e exterior. Destaque para o Rio Wine and Food Festival, recentemente realizado na cidade do Rio de Janeiro

 

Informações gerais e fotos para imprensa: 

Email: [email protected]

Tel: (21) 3795-2980

 

Informações sobre o Anuário Vinhos do Brasil 2015

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