Jantar harmonizado com vinhos Bettú

Jantar harmonizado com vinhos Bettú, na presença do próprio, acontece no restaurante carioca Aprazível, do meu amigo Pedro Hermeto. Se morasse no Rio de Janeiro não perderia por nada. Confira:

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Degustação de Vinhos Bettú
O Aprazível, em rara oportunidade,tem o prazer de oferecer um jantar com degustação de vinhos do cultuado produtor Vilmar Bettú.
Será uma experiência única de bater um papo com o aclamado vinhateiro e descobrir novidades.
O evento acontecerá no dia 14 de novembro, segunda-feira, véspera de feriado, às 20h.
Sobre os vinhos Bettú:
O vitivinicultor Vilmar Bettú tem sua propriedade localizada no município gaúcho de Garibaldi, na região da Serra Gaúcha, onde produz vinhos artesanais que são verdadeiras relíquias, seguindo uma filosofia muito particular, com micro vinificações que fogem totalmente ao padrão do mercado. Sua produção é limitadíssima e, dependendo da uva, chega a apenas 10 litros por safra…
 
Os seguintes vinhos serão degustados:
Gewurzstraminer 2010
Merlot Rose 2010
Merlot 2006
Corte Bordalês 2002
Tannat 2003/04
Cabernet Sauvignon 2002
Malvasia de Candia Licoroso 2005
 
O menu servido no jantar será o seguinte:
 
Couvert:
Da Casa
(pães artesanais, pão de queijo, pizza branca,
vinagrete de sarnambi, berinjela agridoce e manteiga).
Entradas:
Casquinha de caranguejo
(carne catada, refogada, coberta com
farofa de mandioca)
ou
Escondidinho de Carne Seca
(purê de batata barôa, carne seca desfiada,
queijo fundido e parmesão gratinado)
Pratos:
Delicioso Cabrito
(assado no vinho tinto, acompanham purê de inhame, cebola caramelada, cogumelo Paris e brócolis)
ou
Medalhão
(em molho de vinho do Porto, acompanham batata Aprazível e banana gratinada com creme de espinafre)
Sobremesas:
Banana Santa Teresa
(grelhada com canela e açúcar, servida com sorvete de creme,
calda quente de chocolate e amêndoas picadas)
ou
Morango do Amor
(morangos flambados com suco de laranja e cointreau derramados sobre sorvete de morango, suspiro e creme de leite batido)
 
Valor: 180 reais por pessoa (serviço incluso)
 
Reservas com Andréa Setúbal, do Departamento de Eventos:
Telefones: 2508-9174 / 2507-7334 (digite 6)
O Aprazível fica na Rua Aprazível 62, em Santa Teresa.
Para informações sobre como chegar, acesse:
www.aprazivel.com.br.

Inauguração do Espaço Gourmet do Park Shopping com show de Ed Motta

Ontem houve a inauguração do novo Espaço Gourmet do Park Shopping Brasília. O evento contou com a presença das atrizes globais Christine Fernandes, Flávia Alessandra, Fernanda Lima, Deborah Secco e Guilhermina Guinle. O serviço de buffet foi impecavelmente comandado pela Sweet Cake, na presença do sempre atencioso e simpático Celso Jabour. Houve também um pocket show do cantor Ed Motta, que revezou teclado e guitarra de acordo com a música a ser executada. A nova área do shopping é bastante ampla e abriga os restaurantes Antiquarios Grill,  Barvacoa, Le Vin, La Tambouille e o The Fifties.

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Quinta da Figueira, o vinho de garagem de Florianópolis

Tenho passado um bom tempo garimpando produtores pouco conhecidos do público em geral, mas que fazem vinhos diferenciados e prazerosos. Desta vez tive a oportunidade de conhecer os vinhos da Quinta da Figueira, feitos pelo enólogo Rogério Gomes em Florianópolis. Verdadeiros vinhos de garagem, pois são feitos na garagem de seu pai. O Rogério compra uvas dos Vinhedos Terras Altas (em frente a Villa Francioni e atualmente arrendado para Quinta da Neve), Vinhedos do Monte Agudo, Tenuta do Sol e Suzin, todos em Santa Catarina.

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Gomes adquiriu barricas usadas da Villa Francioni, que foram enviadas ao famoso tanoeiro Eugênio Mezacasa em Monte Belo do Sul, para raspagem e tostagem, e hoje já possui mastelas de fermentação, bomba de trasfega, filtro italiano, prensa italiana, desengaçadeira, enchedora italiana, barricas novas, tanques e contratou o laboratório Labran para realizar as análises dos vinhos e auxiliar na fabricação.

O nome Quinta da Figueira foi escolhido para homenagear a figueira centenária que há na praça XV em Florianópolis e é símbolo da cidade, mas vamos aos vinhos. Degustei 06 vinhos:

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Savignon Blanc 2009: Um dos primeiros vinhos da vinícola, feito com uvas compradas da Quinta da Neve, quando o parreiral estava com 03 anos de idade. O mosto foi fermentado um tempo com as cascas, o que gerou uma intensidade de cor pouco comum nos s.blanc, e foram usados chips bem tostados, resultando em um vinho fora dos padrões da uva. Ao ver a cor na taça me animei, mas achei o vinho pouco aromático, com aroma de lavanda e final de boca pobre. Sem dúvida uma curiosidade, devido a sua raridade restrita a 10 garrafas.

Chardonnay 2010: Uvas compradas dos Vinhedos do Monte Agudo. O vinho foi feito ao método do velho mundo, quando não havia muita tecnologia para elaborar brancos. A metade das uvas foi fermentada com as cascas em tanque aberto e a outra metade fermentou em baixa em tanque fechado. Os dois vinhos foram misturados e o corte foi clarificado e filtrado antes de engarrafar. Isso tudo gerou um vinho laranja, lindo, que não deve ser tomado à noite como eu fiz, sob pena de não se emocionar com a bela cor. Nariz bem mais intenso que o sauvignon Blanc, com toques de caramelo e cítrico, mas achei um pouco sem alma no gole. Gostaria muito de ver outra safra desse vinho, nesse mesmo estilo “Orange Wine”-que adoro- com mais presença de aroma de boca e final longo.

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Quinta da Figueira-Reserva Perpétua Lote I: Aí a coisa ficou séria. Eu que normalmente simpatizo mais com os brancos, me encantei com esse vinho. O Lote I é um corte de uvas da Safra 2009 e 2010, os quais passaram por barricas americanas, francesas, de tosta média, novas e usadas. As uvas são oriundas dos Vinhedos Terras Altas e Vinhedos do Monte Agudo. 80% C.Sauvignon e 20 % Merlot. Cor violácea com muito brilho, sem aroma algum de estrebaria, bastante comum nos vinhos brasileiros, expressando muita fruta fresca, mineral, acidez perfeita, de corpo médio para cheio, taninos quase imperceptíveis, muito finos. Encantou toda a mesa. Era o preferido até então.

Quinta da Figueira-Reserva Perpétua Lote II: Quando todos se davam por encantados com o Lote I, o Lote II surgiu para desfazer a unanimidade. Alguns continuaram preferindo o I e outros mudaram imediatamente a preferência para o II. Esse segundo tinto é uma mistura de 40% do Lote I com 60% de Merlot 2011 adquirido da Suzin. O vinho é mais turvo e mais claro que o anterior, de uma maciez incrível, que foi sorvido aos elogios por toda mesa.

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A postagem já está enorme, então deixo para outra oportunidade os dois vinhos tintos restantes, que foram o Winekit 2008 e o Cab. Sauvignon 2008 Pitanga, os dois primeiros vinhos produzidos pela vinícola. Parabéns a Quinta da Figueira que já mostrou grande qualidade em seus primeiros vinhos.

 

Clos Rougeard “le Bourg” 2007

Clos Rougeard tinto, como eu precisava tomar esse vinho. Depois de tanto ouvir o Jô falar a respeito e de ler sobre o mesmo, havia virado uma quase obsessão. Já havia provado o branco, veja aqui, mas o tinto é de uma raridade ainda maior.

O Clos Rougeard é uma propriedade dos irmãos Charlie e Nady Foucault, que fica no Loire, especificamente em Saumur-Champigny, que não é uma apelação de boa reputação. A sede está localizada no meio da vila de Chacé e apesar da reputação da apelação faz vinhos de excelência.

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A configuração da vinícola é artesanal ao extremo, à moda antiga. A vinha é arada, herbicidas e fertilizantes artificiais jamais foram utilizados. Os rendimentos são baixíssimos e o fruto é totalmente desengaçado, com triagem antes e depois da colheita.

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São feitos cinco vinhos, 03 tintos – Genérico, “les Poyeux” e o top “le Bourg” (que só é feito nos melhores anos). Esse último vem de um vinhedo de apenas 01 hectare de vinhas de 70 anos e é maturado em barricas novas, o “les Poyeux” em barricas de um ano, e o genérico em barricas mais antigas. Os dois brancos são o “Brézé” seco, e quando as condições permitem, o Coteau Saumur de sobremesa.

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Ao se ouvir a menção Saumur-Champigny, a maioria das pessoas pensa em um vinho mais leve que um Chinon ou Bourgueil, sem passagem por madeira, e melhor apreciado quando refrescado como um Beaujolais. Com a fruta bem evidente e melhor se consumido em até três anos após a colheita.

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O Clos Rougeard não é assim. O vinho tomado foi o “le Bourg” 2007 (100% cab.franc), um vinho substancial, mas sem super-extração. Barricado, mas sem exagero, uma leve estrebaria, um couro com fruta, profundo, taninos sofisticados, acidez e mineralidade. Um vinho harmonioso e elegante, inesquecível.

 

Vinhos do Jô encantam novamente!

jo1Meu amigo deu o ar da graça novamente aqui por Brasília e como não poderia deixar de ser, trouxe umas preciosidades na mala. Em noite inspirada, ele, eu e o amigo Abílio Cardoso nos reunimos para tomar vinhos de baixíssimo nível de So2, que coincidentemente ou não, sempre que os tomo, acordo bem mais inteiro que quando bebo os com mais So2 (lembrando que a legislação brasileira permite até 350 mg por litro – esses vinhos têm apenas de 15 a 20 mg/l). O Jô não gosta de aparecer, e na foto está reclamando por tê-lo fotografado. Se continuarjo7 trazendo vinhos desse porte, a bronca está liberada. Abaixo a relação do que foi tomado, e em próximas postagens vou detalhar cada um deles.

Domaine Valette- Pouilly-Fuissé “Les Chevriéres” 2006 (Borgonha)-levado por mim.

Clos Rougeard “Le Bourg” 2007 (Loire)

Marc Kreydenweiss – Perriéres  2008 (Rhone)

Suco de uva INTEGRAL traz mais benefícios que o vinho

Participei de algumas palestras em Garibaldi/RS, onde estive a convite da Cooperativa Garibaldi, que está comemorando 80 anos, para conhecer sua estrutura e participar da Fenachamp.

Das palestras apresentadas na sede da cooperativa a mais surpreendente foi a da Dra. Caroline Dani. Biomédica com mestrado e doutorado, professora titular do Centro Universitário Metodista IPA, ela atua principalmente na Bioquímica da Nutrição e é talvez a principal pesquisadora do país no tema Suco de Uva. Ela apresentou os benefícios de se tomar 400 ml de suco de uva INTEGRAL, ao dia. Veja os principais tópicos da palestra:

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O “suco” de caixa que compramos no supermercado é um néctar (com adição de água e açúcar) que tem baixa quantidade de polifenóis (dentre eles o resveratrol) e por isso é pouco eficaz.

Para se retirar proveito dos polifenóis, devemos consumir suco de uva INTEGRAL (não contém água nem açúcar) e se for INTEGRAL ORGÂNICO haverá benefício ainda maior.

O suco de uva Integral normalmente é feito de uvas de mesa, pois o feito de uvas viníferas (usadas para fazer vinho fino) é pouco palatável, apesar de conter mais polifenóis, sendo ainda mais benéfico. Esse suco é mais difícil de ser encontrado no comércio. Ex: Suco de uva integral feito de Cabernet Sauvignon.

O suco de uva integral é muito mais rico em Polifenóis e Antioxidantes que qualquer outro suco, como o de laranja por exemplo.

Os benefícios da ingestão diária de 400 ml desse tipo de suco são:

Coração– Prevenção das doenças vasculares

Cérebro– Prevenção de Parkinson, melhora da memória, percepção, atenção, raciocínio, aprendizado e cognição.

Câncer– Ação antioxidante e diminui os danos cumulativos do envelhecimento.

Fígado– proteção hepática pelos polifenóis

Obesidade– o suco de uva integral possui fibras saciando a necessidade de comer em demasia, e após 03 meses do consumo diário recomendado, diminui a gordura abdominal.

A Dra. Caroline também explicou que o suco de uva integral é um preventivo e não um curativo. Que hábitos de vida sedentários e obesidade praticamente anulam os benefícios do suco. Assim a ordem de preferência pelos sucos de uva seria a seguinte:

Suco de Uva Integral de uvas Viníferas (ex: cab. sauvignon, merlot, tannat…) difícil de encontrar, pouco palatável, mas de maior quantidade de polifenóis.

Suco de Uva Integral Orgânico: por ter menos agrotóxicos na plantação gera mais polifenóis que os integrais não orgânicos.

Suco de Uva Integral: mais barato que os integrais orgânicos, com menos polifenóis, mas ainda eficaz.

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A conclusão é que para se obter os benefícios da uva tinta (a branca contém quantidade muito menor de polifenóis) deve-se tomar 400 ml de suco de uva integral diariamente. Assim, é melhor tomar o suco ao vinho, pois no vinho há presença do álcool (perdendo a proteção hepática dos polifenóis), e consumo diário necessário para gerar as vantagens pode não se tornar benéfico e o preço seria bem mais elevado. Tomar vinho é maravilhoso, mas em questão de benefícios para saúde, o suco de uva integral é mais eficaz.

Essa postagem não é científica, mas os dados aqui expostos foram apresentados com embasamentos científicos pela Dra.Caroline que deixou seu e-mail para quaisquer esclarecimentos: [email protected] fotos:Thaíse Teixeira

 

Cooperativa Vinícola Garibaldi recebe 18 jornalistas brasileiros

No ano em que comemora 80 anos de existência, a Garibaldi investe R$ 2,5 milhões que se somam aos R$ 10 milhões aplicados nos três últimos anos para atingir um faturamento superior a R$ 52 milhões em 2011. Em comemoração aos seus 80 anos, a Vinícola Garibaldi recebeu, nesta sexta e sábado (dias 21 e 22), 18 jornalistas de todo o Brasil para conhecerem os novos investimentos da cooperativa. Vindos de Recife, Fortaleza, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, os jornalistas conhecerão detalhes do investimento de R$ 2,5 milhões em no parque industrial da Garibaldi, que hoje ostenta a 7ª posição no ranking das maiores produtoras de vinhos finos do Brasil. “O recurso foi aplicado em uma nova linha de engarrafamento para vinhos e sucos, além da compra de novos tanques (autoclaves), próprios para fermentação de espumantes pelo método charmat”, disse o presidente Oscar Ló, na recepção aos visitantes.  Oscar Ló lembrou que a Garibaldi investiu R$ 10 milhões nos últimos três anos (2010, 2009 e 2008). Entre as melhorias, foi erguida uma nova e moderna planta de suco de uva, aumentando a capacidade produtiva de 1,5 milhão de litros para 8 milhões de litros. Foi reformado um pavilhão e adquiridos equipamentos de última geração que mudarão completamente o processo de produção do suco de uva. Também foram instalados novos tanques para a elaboração de espumantes.
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Com estes investimentos, a Cooperativa projeta um crescimento de 17% este ano, o que resultará em um faturamento superior a R$ 52 milhões. No ano passado, a vinícola alcançou R$ 45 milhões de faturamento, um pouco superior aos R$ 44,5 milhões de 2009. “No ano passado, preparamos a cooperativa para avançar este ano, quando comemoramos oito décadas de atividades”, destacou Oscar Ló.
Na programação dos 18 jornalistas brasileiros que visitaram a Garibaldi, esteve incluída a Fenachamp e um encontro com as vinícolas integrantes do Consórcio dos Produtores de Espumantes de Garibaldi.

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Há apenas cinco anos elaborando espumantes, a Garibaldi é hoje a quarta maior produtora de borbulhas do País, com inúmeras premiações nacionais e internacionais aos seus produtos. Também é a maior produtora de espumante moscatel do Rio Grande do Sul e a segunda no País. Safra 2011 é recordeA cooperativa, criada em 22 de janeiro de 1931 com 73 fundadores, tem hoje 350 associados de 12 municípios da região. Estes produtores garantiram a entrega de 16 milhões de quilos de uva na safra 2011. O volume recorde é 30% maior do que os 12,3 milhões de quilos colhidos no ano passado.  No início da safra, o presidente Oscar Ló projetava o recebimento de 13,5 milhões de quilos. “Este crescimento além do esperado se deve ao estímulo dado pela cooperativa aos seus associados, sempre em busca de sua maior sustentabilidade”, afirmou. “Além da quantidade maior, a qualidade será bem melhor do que a do ano anterior”, falou Oscar Ló. “Teremos vinhos, espumantes e suco de uva de qualidade superior este ano”, comemorou. Entre associados, funcionários e seus familiares, 5 mil pessoas dependem diretamente da Cooperativa Vinícola Garibaldi, que está situada a 120 Km de Porto Alegre, na maior região produtora de vinhos do País.
A GARIBALDI EM NÚMEROS- 4ª produtora de espumantes do Brasil- 7º produtora de vinhos finos e de mesa do Brasil- 10ª empresa recebedora de uvas do Brasil- Possui 350 associados de 12 municípios gaúchos e 800 hectares de videiras cultivadas- Tem uma área de 32 mil metros quadrados.FATURAMENTOè R$ 45 milhões em 2010 – ante R$ 44,50 milhões de 2009è Previsão para 2011 – crescer 17% e alcançar R$ 52 milhões em faturamento
Crédito das fotos: Daniela Villar / .DOC Assessoria

Você conhece o espumante Estrelas do Brasil? Um dos melhores do país!

Foi um dia incrível. Conhecer a Estrelas do Brasil é um programa imperdível para quem gosta da vida e de vinhos diferenciados. Irineo Dall´Agnol, enólogo e proprietário, antes de me apanhar, perguntou se não queria levar mais três pessoas comigo. Como uma das coisas boas do vinho é compartilhar, convidei Orestes de Andrade (Ibravin/Ponto Doc Comunicações), Affonso Nunes (Vinho sem Frescura) e Deise Novacoski (oGlobo/Eça) que aceitaram de prontidão.

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Ao chegar ao local o que impera é a paz e o silêncio. Percorremos a propriedade conhecendo parte dos vinhedos e dos projetos de transformar o lugar em centro turístico. Depois retornamos a casa para degustar os vinhos, o que foi feito ao ar livre em um dia ensolarado, de frente para aquele vale inesquecível. Sentados em cadeiras artesanais, debaixo de sombra, e de frente para aquela imensidão, Irineo começou a degustação servindo o brut prosecco charmat de única fermentação e o brut riesling itálico ISV1 que são bastante corretos e de perfil mais comercial. Toda vinícola tem que ter produtos de giro e os dele não deixam nada a desejar aos encontrados no mercado.

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Mas eu estava ali para tomar os diferenciados e então começou a sequência dos faixas-pretas.

Estrelas do Brasil brut Rosé Pinot-Noir 2009– Feito pelo método champenoise com leveduras encapsuladas, 100% pinot noir, tem uma cor rosa delicada como pouco se vê em espumantes brasileiros, tendendo para o salmão e de uma complexidade no nariz que remete a leveduras, pão, frutas secas…

Estrelas do Brasil Brut Champenoise 2006– Também feito com leveduras imobilizadas e eliminando a reumuagem. Composto das castas chardonnay, viognier e riesling itálico ISV1 provenientes dos vinhedos de Bento Gonçalves e Nova Prata. Eu fui lá para tomar esse vinho, que havia conhecido no mês anterior. Espumante maturado, de cor de ouro velho, com untuosidade magnífica, aromas de mel, amêndoa, cravo, um pouco de Jerez, bastante leveduras, pão torrado, é disparado o melhor espumante brasileiro para o meu gosto. Como disse o próprio Irineo, e concordo plenamente, ele fica melhor ainda quando o gás se esvai (chega a ser um contra-senso, fazer duas fermentações para adicionar gás e depois esperar ele sair par tomar, mas ele tem toda razão) e diria que se tomado em copo de vinho tranqüilo em vez de flute, se torna imbatível, e foi assim que foi degustado. Tomamos duas garrafas desse vinho, todos ficaram maravilhados e ligações telefônicas para os amigos começaram a ser feitas na tentativa de dividir aquela emoção com pessoas que tínhamos certeza que apreciariam estar ali.

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Apesar de já estarmos satisfeitos com o que havíamos provado, Irineo ainda tinha algumas surpresas, e apresentou seus dois vinhos tintos. Primeiro ele abriu o Dall´Agnol DMD 2005 (que na verdade já estava em decanter quando chegamos) e segundo seu criador, necessita de 10 horas para se mostrar e esse tempo ainda não havia ocorrido. Discordando do autor, a Deise achou que o vinho estava perfeito e que não havia razão para melhorar. Aromas de azeitona e chá preto dominavam esse vinho bastante peculiar. Em seguida foi aberto o Dall´Agnol Superiore 05, feito de c.sauvignon, merlot, c.franc e tannat, também bastante distinto com cor bem escura não aparentando evolução;  no nariz muita fruta seca.

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O post já está enorme, mas não poderia deixar de agradecer ao Álvaro Cézar Galvão, que no mês passado quando estivemos juntos em Bento Gonçalves, visitou a Estrelas do Brasil e ao chegar ao hotel com duas garrafas de espumante, generosamente as abriu com os jornalistas e assim pude conhecer esse emocionante vinho Brasileiro e querer visitá-los.

Agradeço também ao Irineo, que gentilmente nos buscou para nos mostrar seu santuário e em mais um gesto de generosidade quis nos presentear com seus vinhos, que prontamente recusamos, e fizemos questão de comprá-los, prestigiando o produtor. E por último aos amigos Deise, Orestes e Affonso que dividiram comigo essa tarde inesquecível.

 

 

Circuito Brasileiro de Degustação. Participe!

Circuito Brasileiro de Degustação acontece em São Paulo nesta terça (25)

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Lista de cinco espumantes que serão degustados exclusivamente em São Paulo
inclui rótulos das vinícolas Domno, Don Laurindo, Lidio Carraro, Miolo e
Valmarino. Degustação de vinhos terá produtos da Antônio Dias, Campos de
Cima, Duccos, Dom Cândido; Góes & Venturini; Campos de Cima, Pericó, Perini,
Salton, Sociedade Vinícola Estrada Real e Viapiana.

Estão definidos os cinco espumantes que serão degustados no Circuito
Brasileiro de Degustação que acontece nesta terça-feira (25), em São Paulo.
Suzana Barelli, diretora de redação da revista Menu, escolheu o Miolo
Millésime Brut D.O. safra 2009. José Luiz G Pagliari, professor do Senac-SP,
o Ponto Nero Extra Brut Gran Reserva. Sergio Inglez de Sousa, da Sbav-SP,
selecionou o Don Laurindo Brut Malvasia de Cândia safra 2010. O escritor,
músico e titular da coluna de Bebidas do Terra Magazine, Maurício Tagliari,
vai falar sobre o Lidio Carraro Dádivas Brut.

O último participante da mesa redonda sobre os espumantes brasileiros, que
terá como mediador o jornalista da rádio CBN, Adalberto Piotto, foi
escolhido pelo site Enoblogs. Os blogueiros de vinho do Brasil elegeram o
publicitário Daniel Perches para representá-los. Pelo voto, também foi
definido o espumante que será comentado pelo blogueiro – o Valmarino
Churchill Brut. “Acredito que este sistema simples e democrático, feito
através de uma pesquisa, é uma boa forma de expressar a opinião de um grupo,
no caso os blogueiros de vinhos brasileiros”, diz o idealizador do Enoblogs,
Alexandre Frias.

A estreia do Circuito Brasileiro de Degustação ocorre nesta segunda-feira
(dia 24 de outubro), em Porto Alegre. Nesta terça-feira (25), o Circuito
chega a São Paulo, no Festivo Eventos (Rua Cônego Eugênio Leite, 1098, em
Pinheiros). Na quinta-feira (27), será a vez do Rio de Janeiro receber as 25
vinícolas brasileiras de quatro estados produtores – Pernambuco, Minas
Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – para degustação de vinhos,
espumantes e suco de uva 100% natural e integral. O evento está marcado para
o Salão Marlin Azul do Iate Clube (Avenida Pasteur, 333, na Urca).

A união dos melhores vinhos e espumantes brasileiros em um só lugar é a
proposta do Circuito Brasileiro de Degustação, que o Instituto Brasileiro do
Vinho (Ibravin) retoma este ano, com patrocínio do Sebrae e do Governo do
Estado do Rio Grande do Sul. “No próximo ano, queremos levar o Circuito para
outros polos de consumo de vinho e espumante no País, como o Nordeste, o
Sudeste e o Centro-Oeste do Brasil”, afirma o diretor-executivo do Ibravin,
Carlos Raimundo Paviani, lembrando que o Circuito não era realizado desde
2005. “A volta, agora, é para ficar”, destaca.

O Circuito Brasileiro de Degustação será realizado das 15h às 22h nas três
cidades. Das 15h às 19h, o evento é fechado para profissionais (sommeliers,
chefs, proprietários de restaurantes, bares, hotéis, entre outros) e
jornalistas. A partir das 19h, o Circuito abre para o público em geral. Para
participar, é preciso se inscrever pelo e-mail [email protected]
(São Paulo) e [email protected] (Rio de Janeiro).

Programação
A novidade desta edição do Circuito será a realização de palestras com
degustações temáticas, tendo como condutores os principais jornalistas e
críticos de vinhos do Brasil. A sommelier carioca Deise Novakoski conduzirá
o tema “A Diversidade dos Vinhos Brasileiros”, às 20h. “A ideia é mostrar a
diferença entre os vários terroirs do País”, explica Deise. Os rótulos
escolhidos pela sommelier são os seguintes: Syrah safra 211, da Sociedade
Vinícola Estrada Real, de Minas Gerais; Syrah safra 2010, da Duccos, de
Pernambuco; Sauvignon Blanc safra 2010, da Pericó, de Santa Catarina; Gamay
safra 2011, da Salton, Rio Grande do Sul; e Ruby Cabernet safra 2008, da
Campos de Cima, Campanha Gaúcha.

O jornalista Marcelo Copello falará, às 16h, sobre “As raridades dos Vinhos
do Brasil”. “Quero apresentar vinhos de vinícolas que merecem mais atenção
dos consumidores pela qualidade dos produtos elaborados”, afirma Copello.
Escolhido em 2009 como o mais influente jornalista de vinhos do Brasil pela
revista Meininger´s Wine Business International da Alemanha, Copello
escolheu os seguintes rótulos para o seu painel: Perini Quatro safra 2008,
da Vinícola Perini; Documento Merlot safra 2009, da Dom Cândido; Casa
Venturini Chadonnay safra 2010, da Vinícola Góes & Venturini; Tannat safra
2008, da Antônio Dias; e Via 1986 Marselan safra 2009, da Viapiana.

A mesa redonda sobre os espumantes brasileiros, que será realizada às 18h,
contará com cinco convidados locais de cada uma das capitais. Por isso, os
espumantes que serão degustados em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro
serão diferentes. “Assim teremos um sabor local em cada uma das cidades”,
comenta o gerente de Marketing do Ibravin, Diego Bertolini.

Histórico
A promoção dos Vinhos do Brasil pelo País por meio da realização de um
Circuito de Degustação começou em outubro de 2004. O 1º Circuito de
Degustação de Vinhos do Brasil passou por São Paulo, Rio de Janeiro e Belo
Horizonte. Em sua 2ª edição, nos meses de abril e maio de 2005, o Circuito
esteve nas cidades de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Brasília e Rio de
Janeiro. O sucesso do evento, com mais de 500 participantes por cidade,
garantiu a sua realização duas vezes por ano. A 3ª edição foi realizada
também em 2005, no mês de outubro, em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília,
Recife e Salvador. Na ocasião, participaram 17 vinícolas.

Vinícolas participantes do Circuito Brasileiro de Degustação:
Antônio Dias – Basso – Campos de Cima – Casa Valduga – Cave Marson –
Cooperativa Vinícola Aurora – Cooperativa Vinícola Garibaldi – Dal Pizzol –
Dom Cândido – Domno do Brasil – Don Giovanni – Don Laurindo – Duccos –
Dunamis – Góes & Venturini – Larentis – Lidio Carraro – Miolo – Pericó –
Perini – Pizzato – Sociedade Vinícola Estrada Real – Salton – Valmarino –
Viapiana

SERVIÇO | CIRCUITO BRASILEIRO DE DEGUSTAÇÃO

Horários: 15h às 19h – somente para profissionais e convidados
Das 19h às 22h – para o público em geral (ingresso: R$ 50,00)

Realização: IBRAVIN – Instituto Brasileiro do Vinho
Patrocínio: Sebrae e Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Apoio: Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), ABS
(Associação Brasileira de Sommeliers), Sbav ( <http://www.sbav.com.br/>
Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho/RS) e Senac (Serviço Nacional de
Aprendizagem Comercial)

Dia 24 de outubro de 2011 | Porto Alegre (RS) | Salão Nobre da Catedral
Metropolitana (Rua Duque de Caxias, 1047). Entrada pela rua entre o Palácio
Piratini e a Catedral.

Dia 25 de outubro de 2011 | São Paulo (SP) | Festivo Eventos (Rua Cônego
Eugênio Leite, 1098, em Pinheiros).

Dia 27 de outubro de 2011 | Rio de Janeiro (RJ) | no Salão Marlin Azul do
Iate Clube (Avenida Pasteur, 333, na Urca).

Palestras com degustação:
16h – “As raridades dos Vinhos do Brasil”, com Marcelo Copello.
18h – Mesa redonda sobre os Espumantes Brasileiros, com convidados locais.
20h – “A Diversidade dos Vinhos Brasileiros”, com Deise Novakoski.