Domaine Leflaive Puligny-Montrachet “le clavoillon” 2006

leflaive1A família Leflaive está na Borgonha desde 1590 e em Puligny-Montrachet desde 1717. Hoje quem toma conta do negócio é a neta de Joseph Leflaive, Anne-Claude Leflaive que conduz a propriedade segundo os princípios biodinâmicos. Puligny tem uma mínima produção de tintos, mas a grande maioria é de brancos, e são considerados mais finos que os de Chassagne-Montrachet.

O Puligny-Montrachet “Le Clavoillon” vem de um vinhedo de leflaive2quase cinco hectares de solo argilo-calcário, e parte dele (22%) é fermentado em madeira nova. Passa 12 meses no carvalho e depois envelhece mais 6 meses em tanques quando então é engarrafado.

O “Le Clavoillon” 2006 é um branco bem encorpado, amarelo-ouro brilhante, com aromas precisos, acidez e mineralidade marcantes. Um dos melhores produtores de brancos da Borgonha. Um vinho quase indispensável para quem quiser conhecer a chardonnay em seu mais elevado patamar.

Revista Decanter elege blogs como a 16 maior influência no mundo do vinho!

dc1A revista inglesa Decanter divulga, a cada dois anos, a lista das 50 pessoas mais influentes no mundo do vinho; que ditam o que está na sua taça hoje. Chamada de The Power List, a de 2011 elegeu na décima sexta posição os “Blogueiros amantes de vinho” (The amateur wine blogger), abaixo o artigo traduzido:

Como meio de comunicação social, os blogs  continuam a sua propagação inexorável online, onde cada um agora é um crítico; ou, pelo menos, qualquer pessoa com conhecimentos básicos de informática. A facilidade, tanto de criação de blogs como conversas on-line sobre vinho, significa que os consumidores são capazes de compartilhar informações e opiniões entre si como nunca feito antes (diminuindo assim a importância do crítico profissional). Como os mercados de vinhos, como o dos EUA, continua a amadurecer, os consumidores estão mais confiantes em seus próprios julgamentos e de seus pares. Comentários on-line têm poderes consumidores da mesma maneira que a mídia impressa, e o resultado é um mundo de visões rápidas, que são cada vez mais uma referência-chave, em que enólogos e produtores podem se engajar.

Um dos problemas que vejo nos blogs é que os mesmos parecem estar muitodc2 amarrados aos comentários e notas dos críticos internacionais. Vê-se claramente que a opinião do blogueiro está calcada no que o crítico disse e/ou a nota que deu. Sejamos mais autênticos, e então os blogs atingirão um novo patamar de respeito.

 

 

Latour 92. Existe safra ruim?

latour1Essa é considerada uma safra difícil em que a chuva retornou um dia antes da colheita, e é classificada como mediana. A cabernet sauvignon (75%) e a merlot (20%) respondem por quase a totalidade do corte, que nesse ano foi complementado com cabernet franc (4%) e petit verdot (1%).

Graças a Deus, safras medianas não recebem louvores exagerados de críticos internacionais, e com isso não atingem valores impensáveis. Se quiser tomar um vinho famoso, caro, badalado, procure por safras desconsideradas, pois as aclamadas serão muito mais caras e provavelmente não estarão prontas para entregar o prazer que se espera; e o mais importante: Quem compara safras é quem tem a oportunidade de tomar várias latour2(muitas mesmo) garrafas do mesmo vinho, situação que não me cabe e não cabe à maioria das pessoas. Resumindo, vinho badalado, safra “ruim”.

Disse tudo isso para descrever o que o Ch. Latour 1992 comprovou. O que mais me impressionou nesse vinho de quase 20 anos de idade foi a sua vivacidade. A cor continuava negra, sem nenhum sinal de evolução ou cansaço. O nariz continha fruta concentrada, com surpreendente frescor, mas também tinha o tostado e uma leve menta. Na boca é um vinho encorpado, marcante, intenso sem ser frenético. Não posso afirmar, mas parecia um vinho imortal.

Vinum Brasilis 2011

Encerrado mais um Vinum Brasilis é hora de relatar a feira que a cada ano se expande. Ano passado foi realizada no charmosíssimo salão da Assef para 600 pessoas (19 vinícolas) e esse ano invadiu o Centro de Convenções de Brasília, em uma área de 1.000 metros quadrados, que se mostrou insuficiente para o próximo ano. Com 2.000 pessoas (1.000 em cada dia) e mais de 30 vinícolas, o público de Brasília, e de outros estados, compareceu em massa para prestigiar o vinho brasileiro. Evento que mais uma vez só ocorreu por dedicação extrema do amigo Petrus Elesbão.

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Paralela ao 23 Congresso Nacional da Abrasel, a Vinum Brasilis contou com a presença de Carlos Paviani, Diego Bertolini e Orestes Jr. do IBRAVIN, que além de apoiar o evento, vieram conferir o sucesso da feira. Outros “estrangeiros” que também marcaram presença foram Didú Russo, que já apóia o evento desde o ano passado, Marcelo Copello que só pôde chegar no segundo dia, e se encantou com a feira, Bruno Agostini (OGLOBO) e Pedro Hemeto (Aprazível-RJ) que também ficaram empolgados, Alessandra Rodrigues (Sommeliére/RJ), Afra Soares (Jornalista da revista Nordeste/PB) e Manoel Beato, que fez o lançamento em Brasília da 3 edição do seu Guia de Vinhos Larousse que não deu para quem quis.

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Como esse ano o DCV estava com um estande na feira não pude provar muitos vinhos, mas destaco o espumante Extra Brut Luis Zanini (Vallontano), Merlot 2000 da Maximo Boschi, o espumate e o Tannat do Antonio Dias, Arinarnoa e Marselan da Valduga, Dna99 da Pizzato.

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Os vinhos servidos no estande do DCV foram Elephant Rouge 2008 (Jean Cara), Cave Ouvidor Peverella 2005, Era dos Ventos Peverella 2008, Chardonnay Zero SO2 2008 (Tormentas), Marson Gran Reserva C.Sauvignon 2004, Valmarino Reserva de Família 05. O Didú Russo postou em seu blog declarações cirúrgicas sobre esses vinhos, que eu assino embaixo. Confira no link http://blogdodidu.zip.net/arch2011-08-14_2011-08-20.html#2011_08-18_10_32_50-4908442-0

Pizzato inédito na Vinum Brasilis

A Vinícola apresenta lançamentos e vinhos premiados na 4ª edição do evento em Brasília.
faustoPizzato Vinhas e Vinhos participa nos dias 17 e 18 de agosto do IV Vinum Brasilis, evento que acontece em Brasília com a participação das mais importantes vinícolas brasileiras.
A vinícola apresenta rótulos já consagrados e vinhos premiados, como o dna99, eleito pelo júri da Expovinis 2011 como o Melhor Tinto Nacional, o Chardonnay D.O.V.V. (Denominação de Origem Vale dos Vinhedos), eleito pelos profissionais visitantes da feira na categoria Melhor Branco Brasileiro, e o Concentus, recomendado no IWSC (International Wine and Spirits Competition) 2011, também um dos vinhos escolhidos para o ‘Best in Taste Wine Awards 2011’, organizado pelo Taste of London.
Entre os tintos produzidos no Vale dos Vinhedos D.O.V.V., a PIZZATO apresenta Brut Rosé, Cabernet Sauvignon, Tannat, Alicante Bouschet e a safra 2008 do Pizzato Merlot, lançamento em primeira mão no evento. A vinícola também traz rótulos da linha Fausto, elaborados com uvas provenientes de vinhedos PIZZATO em Dr. Fausto, localizados em Dois Lajeados, Serra Gaúcha. São as novas safras do Fausto Brut, Fausto Demi Sec, Fausto Cabernet Sauvignon e a safra 2011 do Fausto Rosé Merlot, estreando novo rótulo.

Última Chamada para Vertical de Vega Sicilia

RESTAM APENAS 03 VAGAS PARA VERTICAL HISTÓRICA DE VEGA-SICILIA EM BRASÍLIA.

Quando você estiver lendo essa postagem, talvez as vagas já tenham esgotado. De qualquer forma não custa tentar. Opotunidade única de tomar safras de Vega-Sicilia Unico que já não estão no mercado e dificilmente poderão ser encontradas, mesmo no exterior.

Mais detalhes clique aqui
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Últimos ingressos para Vinum Brasilis!!!

Devido ao sucesso de vendas no DCV (o primeiro lote esgotou), a Direção da IV Vinum Brasilis colocou à nossa disposição o último lote de 40 ingressos.
Você que ainda não adquiriu o seu-R$ 60,00 o dia- tem a última chance de comprar pelo mesmo método do primeiro lote.
Envie seu nome, telefone, quantidade e dia desejado (17 ou 18 de agosto) para seção comentários (os dados não serão publicados, apenas nós teremos acesso), que entraremos em contato.

Veja como foi a feira do ano passado clicando aqui

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A única feira de vinhos do Brasil que te leva em casa!!

Semana que vem começa a IV Vinum Brasilis, a única feira do Brasil que te deixa em casa de graça. Uma empresa de Vans, contratada pela organização, fica à disposição dos participantes para deixá-los em casa. Nas outras edições esse diferencial fez um enorme sucesso, permitindo que os participantes não se preocupassem com o “bafômetro da lei seca”. Esse é mais um conforto que só a Vinum Brasilis oferece aos seus visitantes.
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