Excelente Bordeaux a ótimo preço!

condissas1Château Haut-Condissas é outra “descoberta” do Grand Jury Européen, órgão criado em 1996, e que recentemente desmistificou vinhos caríssimos em uma degustação às cegas, em que um concorrente de preço ínfimo foi considerado superior a vinhos do porte de Petrus, Lafite, Cheval Blanc e outros dessa estirpe (veja o vídeo).

Em outra prova às cegas promovida pelo Grand Jury Européen, o Château Haut-Condissas ficou entre os preferidos da apelação, que nesse caso é Médoc. A propriedade tem Alain Raynaud como consultor. O vinho envelhece em barricas de carvalho novo (18 meses), com bâtonnage, sendo comparado a alguns vinhos de garagem da margem direita.

Haut-Condissas pertence a Jean Guyon, que também é dono do Rollan de By (cru bourgeois) dentre outros. Ele comprou a propriedade em 1999, até então obscura, e com a determinação de torná-la uma vinícola de qualidade, replantou tudo, com a merlot em sua maioria. Localizada em terreno de argila e cascalho e com uma ótima exposição ao sol, as vinhas jovens (entre 10-15 anos) já proporcionam vinho de ótima qualidade, sem preço extorsivo (por volta de 50 dólares). Com certeza um vinho a ser acompanhado de perto.condissas2

O vinho que tomei era da quentíssima safra 2003, que gerou vinhos com um teor alcoólico mais elevado, nesse caso 13,5%, mas em momento algum se mostrou desequilibrado, ao contrário, equilíbrio foi o forte desse vinho. Aromas de café, ameixa e chocolate se mostram integrados com a madeira, em um corpo médio, acidez e taninos muito bem resolvidos. 60% merlot, 20% C.S e C.Franc e 20% Petit Verdot, um vinho muito cativante no nariz, que se confirma na boca. Outra curiosidade sobre esse vinho é que ele, e o próprio Rollan de By(ambos negociados na Bolsa de Bordeaux), são vendidos em Bag in Box de 03 litros na França, demonstrando que por lá, vinhos de qualidade também podem ser encontrados nesse tipo de embalagem.

Rodrigo Mocotó em Brasília!

William Chen Yen traz para Brasília, na sua despedida do restaurante Babel, Rodrigo Oliveira, chef-proprietário do badalado restaurante paulistano Mocotó. Ele estará cozinhando nesta quinta e sexta (24 e 25) mas não sei se ainda há vagas. 3345 6042 para mais detalhes.
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La Vieille Ferme Rouge 2008

fermeLa Vieille Ferme é uma das vinícolas da Perrin & Fils, que já há três gerações se dedica a produção de vinhos de altíssima qualidade.Seus vinhedos se localizam em Côtes du Luberon e Côtes du Ventoux, onde cultivam as brancas Grenache Blanc, Bourboulenc, Ugni Blanc e Roussane e as tintas Grenache, Syrah, Carignan e Cinsault. Esse exemplar é feito de: Carignan(15%), Cinsault(15%), Grenache Noir(50%), Shiraz(20%).França, na Arte e Vinho (3248 3258), R$ 45,00.

Basset, o melhor sommelier do mundo!

bassetQuase todo mundo sabe que o francês, radicado na Inglaterra, Gerard Basset, foi eleito o melhor sommelier do mundo, no último Concurso Mundial de Sommeliers realizado em Santiago no Chile em 2010. O que talvez poucos saibam é que para chegar a esse título, Basset participou dos últimos seis campenantos, que ocorrem a cada 03 anos, sendo finalista em 05 deles. É bom que se diga que para participar o concorrente deve vencer uma pré-seleção em seu país, que normalmente é um campeonato nacional. Para ir a esse último campeonato Basset primeiro tornou-se campeão inglês, e depois venceu outros 50 candidatos, de 48 países, fazendo a final contra o sueco Paolo Basso e o francês David Biraud. Ele que já detinha as honrarias de Master of Wine (WSET) e Master Sommelier (The Court of Masters Sommeliers), ambos títulos quase que humanamente impossíveis de se obter, agora soma esse de melhor do mundo. Fonte: Revista Decanter.

Ch. Montrose aumenta sua produção !

montroseO Château Phélan-Ségur vendeu um lote de 22 hectares, vizinhos ao Château Montrose, para esse último. As uvas dessa parcela, que pertenciam ao Montrose até o final do século XIX, agora retornam a ele, que consequentemente aumentará o número de garrafas anuais. Lembrando que o Phélan-Ségur é um Cru Bourgeois Exceptionnel (da falecida classificação de 2003) e o Montrose, um deuxième cru na classificação dos Grands Crus Classés de 1855. Assim ocorre a dança das cadeiras em Bordeaux, propriedades renomadas compram outras parcelas e aumentam a produção de seu vinho ícone. O mesmo já ocorreu com o Petrus, que comprou uma parte do Château Gazin em Pomerol. Fonte: Revista Decanter.

Novas regras em Pomerol

pomerolNove produtores estão brigando contra as novas regulamentações que estão sendo instituídas na AC Pomerol. Segundo as novas regras, para ter o direito de usar a apelação Pomerol no rótulo o chateau terá que vinificar obrigatoriamente na apelação. Hoje, os produtores que vinificam em Lalande de Pomerol, Montagne-St-Emilion ou Artigues de Lussac podem engarrafar seus vinhos como Pomerol.

Os 23 produtores que não vinificam na região, têm até 2018 para construírem suas adegas e se adequarem às novas regras. Os nove produtores que estão lutando contra os novos rumos são: Grand Moulinet, Haut-Tropchaud, Lafleur Grangeneuve, La Truffe, Les Graves de Canterau, Vray Croix de Gay, Clos de La Vieille Eglise, Domaine de la Pointe e Domaine Vieux Taillefer. Fonte: Revista Decanter.

Noite com vinhos de Denis Dubourdieu

denis2Brasília foi brindada com a presença da família Dubourdieu, representada por Jean-Jacques Dubourdieu, filho do patriarca Denis, que é enólogo, professor na Universidade de Enologia de Bordeaux (trilhando o caminho de seu antecessor Emile Peynaud) e consultor de várias vinícolas ao redor da Europa, como na própria França, Itália, Espanha e Portugal. Citando um de seus trabalhos, ele é enólogo consultor do Chateau d´Yquem.

Jean-Jacques apresentou os seguintes vinhos:

Chateau Reynon Blanc 09 (Sauvignon Blanc)

Chateau Clos Floridene Blanc 09 (Sauvignon Blanc/Sémillon)

Chateau Haura 05 (Cabernet Sauvignon/Merlot)denis1

Chateau Reynon 07 (90% Merlot e 10% C.S)

Chateau Cantegril Sauternes 08 (Sémillon/S.blanc/Muscadelle)

Os vinhos podem ser encontrados em Brasília na loja Adega do Vinho (408 sul, tel. 3443 0244). Na foto Edson Monteschio e Jean-Jaques Dubourdieu.

I Feira da loja Arte e Vinho

A loja Arte e Vinho (SMDB-CL-Cj.12 bl. H lj.101 –Lago Sul, tel.3248 3258) que vem ocupando seu espaço no mercado de vinhos de Brasília, realizou sua primeira feira no Dom Francisco da 402 sul. Marcelo Camargos e sua esposa Zuka Camargos estão à frente dos negócios e com faro de coisa boa. Pegaram a representação da Importadora World Wine, que tem incontáveis vinhos de qualidade, principalmente biodinâmicos e franceses, e duas vinícolas de Santa Catarina: Villa Francioni e Villagio Grando. De posse desse portfólio organizaram a I feira da Arte e Vinho (que pretende ser anual). Representando a World Wine esteve presente a Gerente de Vendas Crislene Gomes, a Villa Francioni enviou a Supervisora Nacional de Vendas Elaine de Oliveira e pela Villagio Grando veio Guilherme Grando, sommelier, representando a família (nas duas fotos abaixo, Elaine de Oliveira e Guilherme Grando)

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A World Wine trouxe: Alto Sur Malbec, La Vieille Ferme Rouge, La Joya Gewuztraminer, 1865 Carmenère; Centine tinto, Carm tinto, Rosso di Montalcino DOC  Banfi, Château Capbern Gasqueton, Cabo de Hornos e Cava Pere Ventura.

A Villa Francioni trouxe o portfólio que tinha já sido descrito aqui, e a Villagio Grando idem.

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Parabenizo a Arte e Vinho pela iniciativa, e principalmente pela postura diante do mercado, vendendo a preços justos e sem a ganância que se vê constantemente. Só para dar um exemplo o portfólio da World Wine é vendido na Arte e Vinho pelo preço de catálogo de São Paulo, sem aquelas artimanhas que outros usam, justificando um imposto maior na cidade ou mesmo o frete. Como é que a loja em questão consegue? Parabéns e longa vida a Arte e Vinho.