Novas Vinícolas Brasileiras no Jornal O Globo

O Jornal O Globo de hoje, domingo 23/06/13, traz em sua Revista Especial Inverno uma matéria de capa sobre o novo mapa do vinho no Brasil. Destaque para novas vinícolas que estão se formando em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Nesse último estado o projeto está a cargo dos amigos Alain Ingles e Pedro Hermeto (foto) que pretendem plantar um primeiro vinhedo em Macuco (próximo a Nova Friburgo) e se tornar a primeira vinícola carioca.

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Para mais detalhes sobre o projeto, assim como das vinícolas dos estados de MG e SP, corra até a banca, adquira o jornal e confira essa bela matéria escrita pelo jornalista carioca Bruno Agostini.

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Echezeaux DRC, Salon, Selosse…no Durski!

Depois de falar sobre o restaurante Durski, chegou a hora de proferir sobre os vinhos que Guilherme Rodrigues (revista Gosto), Duda Zagari (Confraria Carioca) e eu tomamos na casa.

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Começamos o serviço com um grande champagne envelhecido. Salon Blanc de Blancs-Le Mesnil 1982. Aos 31 anos de idade não sabíamos se ainda estaria bom, mas na taça mostrou uma beleza incrível de mel e damasco permeados por uma inacreditável acidez. A cor bem oxidada e ausência de bolhas, com certeza, fariam com que esse champagne fosse recusado na maioria das mesas em que fosse oferecido. Não foi o caso, sorvemos até a última gota, perfeito para quem aprecia vinhos maduros.

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Para se ter uma ideia do que é esse champagne, a primeira safra comercial saiu em 1921 e até hoje só foram comercializadas 37 colheitas desse vinho. O último a chegar ao mercado é o 1999. Normalmente envelhecem 10 anos antes de serem comercializados. Criado por Eugène Aimé Salon, para seu consumo e de seus amigos, ficou famoso no mundo inteiro ao ser fornecido para um único restaurante, o Maxim´s de Paris. É produzido apenas em anos excepcionais, normalmente 80 mil garrafas (minúscula para os padrões de Champagne), portanto se vir um não se importe com a safra, beba sem moderação.

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A seguir passamos para um Bâtard-Montrachet 2010 do Domaine Leflaive, que mineralidade e gentileza. Madeira no lugar certo, abrindo aroma discreto de café. O vinho ainda é um bebê, vai melhorar muito, escurecer e ganhar complexidade. Uma aula de chardonnay aos que tentam imitar, mas corriqueiramente erram a mão no carvalho e aromas extravagantes. Esse vinho acompanhou maravilhosamente um fettutini com bisque e camarões frescos.

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Terminando a sequência dos brancos, fomos de Envelope 2009. Um Orange Wine de Long Island no estado de Nova York. 66% chardonnay, 22% gewurztraminer, 12% malvasia Bianca. Apenas 984 garrafas. Foi o erro da noite. O vinho estava desequilibrado, doce e com aroma exagerado de marmelada. Como foi dito à mesa, o Envelope precisava de um selo para ser remetido ao fabricante.

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Passamos para os tintos. O primeiro estava no decanter desde o início da noite. Elio Altare La Villa Langhe 1997. Altare foi deserdado pelo pai por praticar uma vinificação moderna considerada radical. No final dos anos 70 retorna da Borgonha e passa a incrementar a vinícola, cortando os pomares, convertendo o porão de tanques de madeira em barricas francesas e introduz fermentadores rotativos. O fato de utilizar barbera junto à nebbiolo relega esse vinho a Langhe DOC. A cor é bem escura para um 97, a barbera aporta acidez, os aromas são de cravo, chocolate amargo e o final é longo.

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O segundo tinto foi a estrela da noite. Um Echezeaux do Domaine de la Romanée-Conti 1991. Estava no auge, belo, sedoso, perfumado. Poderia até agüentar mais tempo, mas não iria melhorar. Os 22 anos fizeram muito bem a ele. Cor ainda viva, aromas de fumo, rosa, chá. Macio e convidativo ao próximo gole. Quase não havia borra na garrafa, o que permitiu que aproveitássemos o máximo do líquido. O único defeito foi ser uma garrafa de apenas 750 ml. Pinot Noir na perfeição. Esse vinho acompanhou um Confit de Canard fabuloso que estava derretendo.

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Finalizado a noite brindamos com mais um Champagne especial. Jacques Selosse Rosé Brut. Champagne de produtor, de terroir, que não se preocupa em produzir o mesmo estilo todo ano como fazem os produtores negociantes. Pratica viticultura orgânica e fermenta seus vinhos em barricas adquiridas do Domaine Leflaive. Fresco, borbulhante, perfeito para celebrar essa grande noite.

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Durski- O melhor restaurante do Brasil (e não fica em São Paulo)

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São Paulo tem a melhor gastronomia do país, não se discute. Tem também o melhor serviço, marca registrada dos grandes restaurantes. Talvez tenha a maior quantidade de restaurantes finos, mas o mais refinado não está por lá. Na cidade de Curitiba, Paraná, encontra-se o restaurante que detém essa glória. Seu nome é Durski, só funciona para o jantar de quinta a sábado. De domingo a quarta a casa não abre. Nem é preciso dizer que sem reserva é impossível conhecer esse templo.

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Clientes especiais têm talheres de prata e guardanapos de linho com seus nomes gravados, os lustres são puro requinte e a adega… Ah! A adega… Aos cuidados de Jorge Ferlin há duas adegas. Na primeira concentram-se os vinhos de maior giro que vão de R$ 60,00 a R$ 1.000,00. Já a segunda, um verdadeiro bunker, há porta blindada e código de segurança que necessita ser digitado para abri-la. Dentro dessa, caixas e mais caixas dos vinhos do Romanée-Conti. Logo avistei um La Tâche 1978 que me fez estremecer. A carta tem 72 safras de Ch. D´Yquem , 1926 e 1927 são duas delas. Dentro dessa adega há uma escada em caracol que leva a os outros dois andares da mesma. Não há uma carta de vinhos igual a essa no país, o que se vê na internet é apenas um mini-aperitivo, não corresponde a 10% do que há na carta impressa (um verdadeiro livro) que circula pelo restaurante.

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A comida é outro ponto alto, o cardápio enxuto é de altíssima qualidade. O couvert delicioso composto de pães feitos na casa, manteiga francesa, geléia de morango e molho goulash prepararam o paladar para os principais. Meu primeiro principal foi um fettutini com bisque e camarões da baía de Guaratuba, sensacional com os vinhos brancos que mostrarei em outra postagem. No segundo prato fomos todos de Confit de Canard com creme de batatas, frutas do bosque em calda quente e maçã caramelizada. O confit desmanchava e soltava do osso com o mínimo chamado dos talheres. As sobremesas ficam a cargo da filha do proprietário, Laysa Durski, Chef Patissier formada em primeiro lugar no Le Cordon Bleu (Paris).

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Obrigado Guilherme Rodrigues (Revista Gosto) e Duda Zagari (Confraria Carioca) pelos vinhos e companhia nesta grande noite.

Pena que no dia em que fomos o chef/proprietário Junior Durski não estava na casa (havia ido comemorar o aniversário da filha), mas posso dizer sem medo: Durski – O MELHOR RESTAURANTE DO BRASIL. Parabéns Junior Durski!!!

fotos: internet

 

Chateau Yvonne na Millésime-Bio 2013

Na feira Millésime Bio 2013 tive a oportunidade de conhecer o proprietário de um dos vinhos que mais admiro que é o Chateau Yvonne do Vale do Loire. Mathieu Vallée também é o enólogo do Yvonne e grande admirador da música brasileira. Ele toca saxofone e cantarolou várias melodias de bossa nova quando soube que eu era do Brasil.

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A propriedade faz três vinhos tintos, todos Saumur-Champigny: L´Île Quatre Sous, La Folie e Château Yvonne, e também faz um branco que é o vinho principal da casa. O Saumur Château Yvonne. Os tintos são feitos de Cabernet Franc e o branco de Chenin Blanc.

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O Château Yvonne branco teve sua primeira safra em 1997 e é um vinho que envelhece em madeira nova. Esse fato aporta uma grande quantidade de carvalho ao vinho que pode confundi-lo com um chardonnay potente quando jovem. Foi exatamente essa potência que estava representada na safra 2011 que Mathieu serviu na feira. Como já tive a oportunidade de provar as safras 05, 07 e 09, sei que com o passar do tempo esse toque de carvalho amansa e evidencia a mineralidade e o cítrico, também constantes na juventude.

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As vinhas são conduzidas de maneira orgânica e os vinhos tintos não têm necessidade de envelhecimento como o branco. São vinhos gastronômicos com um toque de pimenta verde e bastante suculentos. Mathieu me disse que há safras antigas do Ch. Yvonne branco, mas só para os amigos que vão visitá-lo na propriedade. O Château Yvonne participou da feira em um estande coletivo, de um grupo em que ele faz parte, chamado Vini Be Good. Nesse estande também pude conhecer outros vinhos muito interessantes de Fabrice Gasnier e Catherine et Pierre Breton.

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Infelizmente o Ch. Yvonne é mais uma daquelas preciosidades sem importador no Brasil.

Requinte do Valduga Gallery Wine chega à capital da nação

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Rótulos premiados da Casa Valduga, Domno e Casa Madeira desfilarão em 8 ilhas de degustação no Brasília Palace Hotel na próxima terça-feira (dia 4)

Um dos mais exclusivos endereços da capital brasileira foi o escolhido para receber a terceira edição da Valduga Gallery Wine, na próxima terça-feira (dia 4 de junho). O Brasília Palace Hotel, às margens do Lago Paranoá, vizinho ao Palácio da Alvorada, será palco do evento em que um seleto grupo de convidados terá a oportunidade de apreciar, nas melhores condições de serviço e companhia, a elite dos rótulos elaborados pelas três empresas da Família Valduga – Casa Madeira, Casa Valduga e Domno. A escala anterior foi Porto Alegre, no dia 28 de maio, e São Paulo, em 15 de abril. Na sequência, no segundo semestre, estão programados eventos no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis, Fortaleza e Salvador.

Mais de 80 rótulos distribuídos em oito ilhas de degustação serão apresentados das 16h às 22h. Antes, às 12h, está previsto um almoço para imprensa e formadores de opinião. Cada ilha terá pelo menos um ícone do catálogo como destaque de cada uma das três empresas – Casa Valduga, Domno e Casa Madeira. “Teremos atrações para todos os gostos, especialmente os mais sofisticados”, afirma o enólogo João Valduga, um dos proprietários do grupo.


Casa Valduga

Na seleção de espumantes da Casa Valduga, por exemplo, desponta aquele que é tido por muitos especialistas como a joia entre os rótulos brasileiros – o champenoise Maria Valduga, elaborado a partir da seleção das melhores uvas Chardonnay e Pinot Noir do Vale dos Vinhedos e evoluído por quatro anos em cave subterrânea.


Os vinhos da Valduga estarão dispostos em três ilhas, correspondendo aos terroirs da vinícola em solo brasileiro, o Vale dos Vinhedos (Leopoldina), a Serra do Sudeste (Identidade) e a Campanha Gaúcha (Raízes). E é naquela que representa o Vale dos Vinhedos que está um raro exemplar de rótulo nacional com Denominação de Origem (DO) certificada, o vinho branco Leopoldina Gran Chardonnay.


Domno
Especializada na elaboração de espumantes e na importação de vinhos de qualidade e prestígio internacional, a Domno também mostrará suas credenciais em três ilhas. Uma é dedicada aos espumantes produzidos em solo nacional pelo método charmat, das marcas Alto Vale e Ponto Nero. Outra, aos vinhos consagrados do Velho Mundo (França, Portugal, Itália e Espanha). E, para chancelar a identificação da terceira ilha, dedicada aos vizinhos Chile e Argentina, estará lá o Vistalba Corte A, eleito Melhor Vinho Tinto do Novo Mundo na última Expovinis, maior feira vinícola das Américas.


Casa Madeira

Os entusiastas e curiosos da alta gastronomia e da culinária gourmet, por sua vez, terão muito com que ocupar os paladares na ilha exclusiva da Casa Madeira. Só na família de geleias são quatro linhas: Gourmet, Original, Tradicional e Sugar Free, entre sabores como damasco, pimenta, caipirinha (sem álcool), ameixa seca com gengibre e anis estrelado, frutas vermelhas, amora e morango. Cada rótulo concentra 50% de pura fruta em sua composição. A delicatessen do Vale dos Vinhedos também resgata uma iguaria dos antepassados da Família Valduga para se mostrar referência no mercado nacional de antepastos com os sabores Italiano, Berinjela e Pimentões.


Os sucos de uva 100% da Casa Madeira merecem atenção especial. Degustadores mais apurados encontrarão versões branca e rosé do derivado da uva sem álcool, nos varietais Moscato e Cabernet Sauvignon. E a alternativa de bem-estar se apresenta com o suco de uva 100%, elaborado sem adição de açúcar, conservantes ou água. A concentração de 1,7 quilo de uva por litro de suco mantém preservadas as propriedades da uva como antioxidante – agente que combate a ação dos radicais livres, responsáveis por acelerar o processo de envelhecimento.

 

Valduga Gallery Wines chega a Brasília com o novo Identidade Pinot Noir

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A capital federal terá a oportunidade de degustar os renomados vinhos e espumantes da Casa Valduga em um grande evento: o  Valduga Gallery Wines em Brasília, que acontece no dia 4 de junho, no Brasília Palace Hotel.

 

João Valduga, um dos proprietários da tradicional vinícola gaúcha, estará presente para lançar o Identidade Pinot Noir, novo rótulo da Valduga elaborado 100% com uvas provenientes do terroir da Serra do Sudeste Gaúcho, onde localiza-se Encruzilhada do Sul, um dos três terroirs cultivados pela Valduga.

 

De coloração vermelho-rubi intensa, este novo rótulo possui um bouquet complexo que remete a frutas maduras como cereja e morango e aromas de anismarmelo e tabaco.

 

Durante o primeiro Valduga Gallery Wines em Brasília, os convidados também poderão apreciar os vinhos premium da vinícola: as linhas Leopoldina, com rótulos provenientes do Vale dos Vinhedos,Identidade, da região de Encruzilhada do Sul, e Raízes, com vinhos da Campanha Gaúcha.

 

Para brindar, espumantes mundialmente premiados como o Brut 130 e os rótulos das linhas Gran Reserva, Reserva e Arte, além do ícone Maria Valduga. “Para nós é uma grande honra trazer o Valduga Gallery Wines a Brasília, cidade que possui um público consumidor refinado e que aprecia a elevada qualidade de nossos vinhos”, explica João Valduga.

 

Casa Valduga

 

Fundada em 1875, a Casa Valduga sempre buscou desenvolver as mais modernas técnicas para a produção de vinhos finos no Brasil. É uma das primeiras empresas a utilizar em seus espumantes o método champenoise, idêntico ao utilizado na França, culminando em inúmeros prêmios internacionais para a vinícola. Após mais de um século cultivando os terroirs do Vale dos Vinhedos, ampliou suas fronteiras para extrair a expressão máxima dos terroirs da Campanha Gaúcha e Encruzilhada do Sul. Informações: (54) 2105.3122 ou www.casavalduga.com.br.

 

 

 

Valduga Gallery Wines

Brasília Palace Hotel  SHTN, Trecho 1, Lote 1 – Brasília, DF

Dia 4 de junho, terça-feira

12h00: Almoço com Imprensa

16h00: Tasting para Convidados

 

 

Feira de Biodinâmicos

A feira Millésime Bio foi criada em 1993 por alguns produtores do Languedoc-Roussillon adeptos da cultura dos vinhos biológicos. Este ano a feira comemorou sua vigésima edição e contou com a presença de 700 produtores de todo mundo como África do Sul, Alemanha, Áustria, Chile, Egito, Espanha, Portugal, Suíça e logicamente França, que participa com a maioria dos produtores.

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O evento ocorreu na cidade de Montpellier, sul da França, e durante 03 dias foi possível conhecer e provar os vinhos mais incríveis de diversas regiões. A grande dica é adquirir o livro da feira que custa 10 euros, mas fornece a relação de todos os expositores e localização dentro do Parque de Exposições. Sem esse guia você não otimizará seu tempo dentro do evento. Vá para o hotel faça o dever de casa marcando os produtores que te interessam e sua localização. Mesmo assim surgirão vários estandes fora do trajeto que te farão desviar da rota. Disciplina é essencial.

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Das centenas de produtores destaco os seguintes: Pierre Frick Pierre EARL (Alsace), Domaine Barmes-Buecher (Alsace), Mark Kreydenweiss (Alsace), Jean-Claude Rateau (Bourgogne/Beaune), Guy Chaumont (Bourgogne/Givry), Pignard Roland (Bourgogne/Morgon), Vendereau Huber (Borgogne/Volnay), Ch. Le Puy (Bordeaux/Côtes de Bordeaux), Clos Lapeyre (Jurançon), Domaine Bru-Bache (Jurançon), François Chidaine (Montlouis-Sur-Loire), Domaine Vincent Gaudry (Sancerre/Loire), Ch.Yvonne (Saumur-Champny/Loire), Ogier (Chateuaneuf du Pape/Rhone), Ch. La Nerthe (Chateauneuf du Pape/Rhone), Domaine Clusel-Roch (Côte Rôtie), Domaine de La Pinte (Jura)…

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No próximo ano a feira já tem data, 27,28 e 29 de janeiro em Montpellier.

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Degustacao de vinhos naturais com Savio Soares na Enoteca Saint VinSaint

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Neste próximo dia 22/05, quarta feira, faremos uma degustação mais do que especial com o querido e craque Sávio Soares.

Sávio, alem de grande conhecedor de vinhos, é um dos entusiastas do vinho puro pelo mundo. Trabalha com importações para os Estados Unidos e para o Brasil, sempre levando vinhos sinceros, autênticos e de caráter….

Aqui no Brasil sua importadora é a Galeria do Vinho, estabelecida em Santos.

Alguns dos melhores vinhos da linha “natureba”, ouso di…zer, são eles que trazem para nosso pais.

Tenho o grande prazer de recebê-lo aqui na Enoteca para bater um papo e degustar conosco algumas de suas perolas.

MENU & VINHOS

Mosel St. Riesling 2011
Amuse Bouche: Ostras empanadas com aioli


P´tit Piaf Merlot 2011
Entrada: Creme de abóbora com queijo de cabra & sálvia .


Pittnauer Burgenlander Rot

Primeiro Prato: Arroz Caldoso com Ragú de Outono.

Gaitu Barbera
Segundo Prato: Carré de Cordeiro com couscous de hortelã & cebola caramelizada.

Sobremesa: Brigadeiro de Colher com Crumble de Pistache 

Valor por pessoa: R$149

Horário: 21hs


Data: 22/05
 

Façam suas reservas, pois teremos apenas 20 lugares disponíveis.
 
R. Prof. Atílio Innocenti, 811 – Itaim Bibi  São Paulo, 04538-002
(11) 3846-0384

Salut!!

 

Romorantin, de Savio Soares!

Você que gosta de vinhos brancos e faz questão de que contenham acidez marcante, não pode deixar de conhecer esse exemplar. Feito da desconhecida Romorantin, talvez seja o único rótulo dessa uva à venda no país.

Eu já havia provado outro vinho dessa cepa quando o amigo Guilherme Mair (Um Papo Sobre Vinhos) abriu uma garrafa do Provignage que postei aqui. Dessa vez o vinho chama-se Domaine de Montcy 2008 da região Cour-Cheverny no Loire. Vinho biodinâmico, com produção de 6.000 garrafas, proveniente de vinhas de 50 a 100 anos de idade e foi mantido por 12 meses em contato com as borras em tanques de aço inoxidável.

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De cor límpida, amarelo claro, nariz cítrico de limão e muita mineralidade. Na boca é um fio desencapado de tanta acidez. A boca enche de saliva como em poucos vinhos tomados até hoje. Muito refrescante.

Quem traz essa maravilha ao Brasil é o expert Savio Soares da Importadora santista Galeria do Vinho, que por sinal tem um portfólio muito interessante.