Degustação de vinhos espanhóis acompanhado de embutidos especiais é o evento da semana na Confraria Carioca
A boutique de vinhos Confraria Carioca prepara para o dia 09 de maio, uma degustação diferenciada. Um dosmais renomados produtores de embutidos da Espanha, Josep Ramos Llorens, vai promover uma degustação deJerez com Jamón Serrano, fouets e queijo Manchego. Para incrementar o evento, o convidado ilustre vai explicar sobre a produção desses produtos prestigiados e saborosos, durante a degustação dos maravilhosos vinhos de Fernando de Castilla. Os produtos do Grupo Josep Llorens são produzidos nas montanhas de Girona no sul da Espanha, onde o clima é muito propício para a produção. Podemos adiantar que será fatiada uma peça deJamón Serrano de aproximadamente sete quilos. A origem do produto é o cerdo, procedente dos suínos brancos, de origem celta ou americana e alimenta-se quase exclusivamente de bolota, fruto do sobreiro – um tipo de carvalho que demora quase 100 anos para frutificar. Portanto, um produto com “DO” (Denominação de Origem). O evento custa R$ 110, mais 10% de serviço. A degustação orientada inclui queijos, frios, pães, azeite e água. Ao todo são 14 vagas. Mais informações e reservas pelo telefone (21) 2244-2286.
Vinhos que serão degustados:
– Fernando de Castilla Classic Dry Fino Sherry
– Fernando de Castilla Antique Palo Cortado
– Fernando de Castilla Antique Amontillado
– Fernando de Castilla Pedro Ximenez
Serviço:
Local: Confraria Carioca – Casa & Gourmet Shopping
Data: 09 de Maio de 2013
Horário: 19:45hs;
Rua General Severiano 97 – Loja 237 A;
Botafogo
Entronização da Confraria do Vinho do Porto
No último dia 29 de março estive no Rio de Janeiro para cerimônia de Entronização da Confraria do Vinho do Porto em que me foi concedido o grau de Cavaleiro desta entidade.
A Confraria do Vinho do Porto está sediada no Palácio da Bolsa na cidade do Porto/Portugal e foi fundada no ano de 1982. Seu Chanceler atual é George Sandeman. Os confrades agraciados com o grau de Cavaleiro usam uma fita verde e rubra da qual pende uma tambuladeira e recebem um diploma único, no qual é indicado o grau que lhe cabe, assinado pelo Chanceler e Almoxarife.
A cerimônia no Rio ocorreu no Palácio de São Clemente, Consulado Português no Rio de Janeiro. Foram Entronizados com o grau de Cavaleiro 25 indicados, dentre eles José Luiz Pagliari, Bruno Agostini, Ed Motta, Claude Troisgrois, Laurent Suaudeau, Roberta Sudbrack, Washington Oliveto, Christian Burgos, Cristina Neves, Arnaldo Grizzo, Alexandre Henriques.
Após a cerimônia houve um jantar com novos e antigos confrades no próprio palácio, belíssimo, com organização da sempre impecável Cristina Neves. Foi uma honra entrar para esse seleto grupo.
Confraria Carioca visita obrigatória no Rio de Janeiro!
A loja/importadora Confraria Carioca que fica dentro do Shopping Casa e Gourmet, no Rio de Janeiro, é um ponto obrigatório aos amantes do vinho de todo país. Além de um portfólio diferenciado escolhido a dedo pelo conhecedor e proprietário Duda Zagari, seus funcionários respiram o ofício. O atendimento é personalizado e de raro conhecimento, diferente daqueles vendedores que só repetem notas e premiações Parker, Wine Spectator e outras publicações.
Outro ponto positivo é a possibilidade de encontrar o proprietário na loja. Não é preciso ter muita sorte para esbarrar com ele por lá; tendo essa oportunidade não deixe de consultá-lo. O Duda está frequentemente indo ao exterior em busca de novas e surpreendentes garrafas. Na próxima sexta ele embarca para Portugal e Espanha e certamente trará novidades para abrilhantar o catálogo da Confraria. Só nos últimos 06 meses o Duda já esteve nos EUA, França, Itália e estará nesses dois países que listei há pouco. Tem muita coisa boa vindo por aí!
Querendo beber o vinho adquirido na própria loja, há mesas e cadeiras em um ponto reservado que não atrapalham a venda. Quer beber o vinho na loja acompanhado de alguns acepipes? Há restaurantes ao redor e eles providenciam.
Concluindo, essa é uma loja de vinhos como poucas e que gostaríamos que houvesse em todo país. Enquanto isso Duda Zagari colhe os frutos de seu competente trabalho.
Duda Zagari aconselhando José Luiz Pagliari de São Paulo. Um dos maiores conhecedores de vinhos do Brasil.
Confraria Carioca (R.General Severiano, 97 – loja 35- Shopping Casa e Gourmet, ao lado do Shopping Rio Sul, Botafogo/RJ; tel (21) 2244 2286)
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Marcelo Piucco e seu menu inquieto
O chef Marcelo Piucco do restarurante L´Affaire, que fica no Hotel Mercure Eixo Monumental, foi um dos indicados a melhor chef da cidade na premiação da Veja no ano passado. Indicação mais que merecida, pois a cada 15 dias o menu do restaurante é alterado e com isso o cozinheiro tem que demonstrar criatividade e principalmente regularidade, o que não é fácil.
Dessa vez o prato foi uma codorna recheada com farofa de cebola, passas e risoto de tâmaras. Para acompanhar, um pinot da Borgonha Les Charmeaux do produtor Henri Prudhon et Fils. Não é um Borgonha classudo, mas remete aos delicados vinhos daquela região, com baixa extração, suculento e ácido.
Festa de Lançamento do Gourmet Butler
Nessa semana houve o lançamento do Gourmet Butler que apresentou seu Clube de Vinhos como primeiro produto de um portfolio a ser lançado ao longo do tempo.
A festa aconteceu no Unique Palace próximo a ponte JK e contou com 900 convidados que puderam degustar, conhecer e se associar ao Clube de Vinhos já no evento. Havia duas opções de associação: A Premium Selection em que o associado recebe em casa rótulos distintos de excelente preço/qualidade e a Royal Selection, composta de vinhos diferenciados de safras memoráveis.
Agregando valor para o associado também foi lançado o Butler Free Pass que permite ao participante levar o vinho do mês aos restaurantes parceiros do Gourmet Butler, sem que seja cobrada taxa de rolha- Trattoria da Rosário, L´Entrecote de Paris, Bottarga, Lakes, El Negro, Cantucci Bistrot, Dom Francisco.
Esq.p/Dir: Gentil Jr, Gilberto Zortea, Marco Rachelle, Celso Jabour, Petrus Elesbão, Eugênio Oliveira.
O Gourmet Butler é um produto do Grupo Sweet Cake que esse ano completa 20 anos de existência sob o comando de Simone e Celso Jabour. O Butler está sob a gerência do filho Guto Jabour e os curadores de vinhos são Celso Jabour e Eugênio Oliveira (DCV). Na parte gastronômica a curadoria ficou a cargo de Gabriela Jabour e Stefânia Barreto (blog Com Uma Pitada de Açúcar) e Destinos e Restaurantes com Gilberto Bolognani. Para saber mais sobre o Butler acesse:
Celso Jabour, Luiza Jabour, Claudia Baiseredo, Walmir Carvalho. Fotos: Pablo Valadares.
Diego Arrebola e o Campeonato Mundial de Sommeliers
De passagem meteórica por Brasília, Diego Arrebola prestou consultoria a uma rede de restaurantes que tem loja na cidade e retornou a São Paulo no mesmo dia.
Recém chegado do Campeonato Mundial de Sommeliers realizado no
Japão/Tóquio entre os dias 27 a 29 de março, Diego foi o representante do
Brasil – Credencial conseguida com o título no 8 Concurso Nacional de
Sommeliers- tornando-se apenas o quinto Sommelier a obter o título de
Campeão Brasileiro. Os dois primeiros Brasileiros foram vencidos por
Gianni Tartari, o terceiro por Manoel Beato/SP, o quarto e quinto por
Dionísio Chaves/RJ, o sexto e sétimo por Guilherme Corrêa e o último por
Diego Arrebola.
Estive com ele e conversamos sobre o Campeonato Mundial, das chances
brasileiras, das surpresas, do tempo e investimentos necessários para se
representar bem o país.
Diego me contou que o campeonato se resume a 70% de vinhos (incluindo
enologia e geografia) e 30% outras bebidas, dentre elas água. Isso mesmo,
água, e há perguntas na prova escrita em que eles relacionam marcas
comerciais de água do mundo todo e o candidato tem que responder de que
país ela pertence. Já houve uma marca chamada Bahia e sabe de que país
era? Isso mesmo, Argentina.
O nível dos candidatos é muito alto, há sommeliers com oportunidade de
viajar, fazer cursos e estágios com profissionais que já foram campeões
mundiais, como foi o caso da argentina Maria Paz que estagiou por 03
semanas com o último campeão Gerard Basset. A candidata canadense
Véronique Rivest que se tornou campeã Pan-Americana em Bento Gonçalves
investiu 40 mil dólares na preparação para o mundial após esse título.
54 candidatos e no primeiro dia as provas são escritas, orais, degustação
de vinhos e destilados, conhecimentos gerais, decantação, etc. Para todos
os candidatos. No dia seguinte apenas os 12 melhores continuam (nunca
houve participação de um brasileiro nessa fase semifinal e foi a primeira
vez que um latino-americano alcançou essa etapa com a argentina Maria
Paz). No terceiro dia ocorre a final com os 03 melhores classificados.
Esse ano tornou-se campeão o Italo-Suíço Paolo Basso que já vem
participando desse campeonato desde 2000 e já tendo sido vice-campeão em 03
oportunidades (2000,2007,2010). Basso era o favorito e segundo Diego o
último dos veteranos a se sagrar campeão. Para o próximo mundial ele
acredita que o vencedor será um dedicado acumulador de conhecimentos, com
tempo e dinheiro para investir na preparação; a não ser que surja um novo
fenômeno como foi Enrico Bernardo em 2004 e Andreas Larsson em 2007. A
vice-campeã foi a canadense Véronique Rivest e o terceiro lugar ficou com
o belga de 30 anos Aristides Spies em uma final com 5.000 espectadores.
As surpresas foram a não classificação para semifinal do
sommelier japonês Satoru Mori, a argentina em 11 em 12 e o francês David
Biraud em 12 e não indo a final no dia seguinte, ele que havia sido
finalista em 2010, ficando em 3 lugar atrás do campeão Paolo Basso que foi vice naquela ocasião.
Ah! O Diego Arrebola ficou em 22 lugar dentre os 54 candidatos, o que
considero uma ótima colocação para um país sem tradição no mundo do vinho
e que o sommelier tem que custear todo seu preparo sem um apoio maior.
Parabéns Diego, e como você disse, o próximo campenato brasileiro – que
credencia ao mundial daqui a três anos- começou ontem!
Lançamento do Gourmet Butler- Vinhos Diferenciados
Terça-feira próxima, dia 09 de abril à partir das 17:00 estará sendo lançado oficialmente o clube de vinhos Gourmet Butler no espaço Unique ao lado da Ponte JK. Com a presença de parceiros como Mistral, Vinci, WineBrands, Champagne Perrier Jouet, Art du Vin e a marca de conhaque mais sofisticada do mudo Louis XIII, o evento tem a chancela da Sweet Cake, empresa consolidada no país há mais de 20 anos no mercado.
O DCV tem algumas entradas para serem distribuídas aos nossos leitores de Brasília, basta que enviem nome completo e telefone para o e-mail [email protected]
Soldera, Lafon e Clerico!
Noite perfeita é aquela em que se reúne ao redor de uma mesa, amigos, boa comida e vinhos emocionantes. Começamos com um Barolo Pajana 1994 Domenico Clerico já bem evoluído como todo Barolo deveria ser bebido. Esse é um vinho que não aceita infanticídio, sob risco de não se aproveitar 20% do que ele pode oferecer. Não foi o caso deste que com 19 anos, já havia atingido a maior idade, nos brindou com toda sua elegância.
Em seguida foi aberto o Volnay Santenots-Du-Milieu 1cru do Domaine des Comtes Lafon safra 2004. Esse vinho é feito com a pinot noir de Mersault e é engarrafado como Volnay Santenots, pois os tintos engarrafados como Mersault não têm boa reputação. Que explosão de aromas. Na taça, antes de levar ao nariz, já dava para sentir o perfume daquele vinho. Muita framboesa, amora, cereja, frescas e aquele toque terroso característico dos grandes pinots. Baixa extração, cor translúcida sedutora. Acidez e amargor na medida certa. Vinho no apogeu, daqueles que você se arrepende de não ter outra garrafa.
Finalizamos com um Brunello de Montalcino Riserva Soldera 2001. Confesso que não sou tão fã de Brunello como a maioria diz ser. Acho que se paga muito pelo nome que não acompanha a qualidade. Há muito Brunello ruim no mercado e muita gente pagando o que não vale por eles. Os bons Brunellos como Soldera, Biondi-Santi, Pieri, Salvioni-La Cerbaiola são bem caros e especificamente o Soldera se tornou uma raridade. Um ex-funcionário entrou em sua vinícola e abriu as torneiras dos tanques onde 06 safras de Brunello Soldera descansavam, só voltaremos a ter uma nova safra em 2019. Imaginem o preço que estão pedindo por uma garrafa dele nos dias de hoje!
O Soldera 2001 estava fantástico, um verdadeiro Borgonha feito na Itália. Desde sua cor, passando pelos aromas e boca macia. Confesso que achei que ainda estivesse duro, mas não. Talvez o vinho italiano mais delicado que já tomei (juntamente com o Carema de Luigi Ferrando).