De Lucca Marsanne Reserva 2008-Uruguai

marsanneOs vinhedos são plantados no topo da colina, cujo solo é bastante calcário. As plantas são conduzidas em espaldeira, sendo o cultivo cuidadoso e praticado sob uma produção integrada com grande respeito ao meio ambiente. Um vinho feito no Uruguai, com uma casta francesa, gerando um vinho com acidez, bem aromático e estruturado. Sem passagem por madeira, uma bela surpresa do Uruguai. R$ 40,00 na Premium. Em Brasília na Art du Vin.

 

 

Segundo curso WSET em Brasília

wset2WSET® Nível 1 – Certificado Introdutório em Vinhos
Quando:
17/08/2010 – 19/08/2010 19:00 hs – 22:00 hs
Onde:
Restaurante DOM FRANCISCO – Brasília/DF
Categoria:
08/2010

Descrição

Dias 17, 18 e 19 de agosto de 2010
Local: Restaurante DOM FRANCISCO DO LAGO
Asbac – Assoc dos Servidores do BCSCES, Trecho 02, conjunto 3, parte – Brasilia/DF
Horário: das 19:00 ás 22:00hs
Investimento: R$ 800,00 (consulte condições para pagamento na FICHA DE INSCRIÇÃO)
Inscrições até o dia 04/08/2010 www.thewineschool.com.br

Um giro pela Borgonha e Itália

Finalizando a viagem, Alessandra Rodrigues nos conta um pouco do giro pela Borgonha e Itália:

“Depois do Vinitaly pude ir pra Borgogna experimentar  vinhos de pequenos produtores: Rossignol Trapet, Domaine de Voillots, Sérafin, entre outros…O que dizer dos vinhos da Borgogna? Ma-ra-vi-lho-sos!! Além de ter feito várias degustações comparando diferentes safras do mesmo vinho, a simpatia desses pequenos produtores é realmente muito agradável. Fui até convidada pra fazer a vindima esse ano!! Quem sabe…

Claro que aproveitei pra dar uma passadinha pra ver a Romanée Conti, mas sem reserva com antecedência e muita sorte, é impossível visitá-la…

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De volta pra Itália, visitei a Tenuta Santomè. Fui recebida muito bem pelos proprietários que me fizeram conhecer  toda a cantina, o processo de produção de vários vinhos, além de experimentar todos os vinhos produzidos e ouvir deliciada a história da família até a decisão de montar essa casa vinícola. É uma casa nova mas com uma família que gosta e se empenha de verdade naquilo que faz. Vinhos de todos os tipos e pra todos os gostos. O Prosecco produzido lá é estupendo!

Poucas semanas de viagem, férias terminadas mas com uma satisfação enorme de ter conhecido tanta gente nova, de ter reencontrado velhos amigos e de ter alimentado ainda mais minha vontade de continuar aprendendo sobre vinhos…Espero voltar logo!!!
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Felizmente, de volta ao Brasil, pude participar em uma única semana, de dois eventos sobre vinhos no Rio de Janeiro:

Vinos de España – promovido pelo ICEX (Instituto Nacional de Comércio Exterior)

Encontro Mistral 2010

Logo logo, conto melhor como foram esses dois eventos.

Um grande abraço,

Alessandra Rodrigues.”

Barda 2007

bardaA Bodega Chacra está localizada no vale do Rio Negro na Patagonia norte. Seus vinhedos de Pinot Noir foram descobertos e adquiridos por Piero Incisa della Rocchetta (Sassicaia). O vinho Barda é dócil e convidativo, com pétalas de rosas, cereja, morango e notas de pimenta doce que se combinam em um corpo fresco e modestamente estruturado. Macio, mas com final prolongado. Para beber agora.R$98,00 na Expand.

Quadragésimo Vinho da Semana

Com a dica do vinho Torus Madiran o Blog DCV completa a marca
de 40 indicações, SEM FALTAR UMA QUINTA-FEIRA SEQUER.

Nestas 40 semanas procuramos levar ao internauta
as melhores opções para seus dias de comemorações
ou simplesmente para aqueles dias “sem inspiração”!
40dslogo
GARANTIMOS QUE A ESCOLHA SERÁ PERFEITA!!
Toda 5a-feira nas bancas…ops, no Site.

Torus Madiran Tannat 2004

torusAlain Brumont chama o Torus de um conceito de vinho, uma forma deliberada de fazer Madiran mais moderno e versátil, suculento e cheio de coragem. De produção orgânica, leva 12 meses em grandes tonéis de carvalho! É carnudo e saboroso, brilhando com groselha, fruta preta, poderoso, mas revestido de veludo. Torus não precisa de carne, mas funciona bem com pratos de inspiração mediterrânea vegetal. R$ 70,00 – Decanter.

Adobe Reserva Emiliana 2006

adobePossui um vermelho rubi intenso brilhante e de grande profundidade. No aroma se destaca a fruta madura perfeitamente balanceada com notas adocicadas e tostadas que levam a madeira. Este vinho é de produção orgânica, o que lhe confere um diferencial entre os demais do Chile. R$ 55,00. (winestore).

Vinitaly 2010-Primeira parte

vinitaly3A sommelière Alessandra Rodrigues, que já foi entrevistada aqui no DCV, esteve na Itália participando da Vinitaly, e nos traz suas impressões em uma postagem dividida em partes (primeira parte):

“Apesar da demora, finalmente consegui  escrever algumas coisas sobre a minha viagem para Itália e para França no mês de abril. Como vocês já devem ter imaginado, fui para Verona, para o Vinitaly, um  dos maiores eventos (feiras) sobre vinhos, com produtores de todas as regiões da Itália expondo seus vinhos, além de outros, de várias partes do mundo. Ali ocorrem degustações, harmonizações, várias palestras e infelizmente é impossível participar de tudo (4.213 expositores esse ano)!!

No primeiro dia da feira, fui gentilmente convidada pelo sr. Giovanni Busi pra degustar os seus excelentes vinhos. Ele é proprietário da Villa Travignoli, uma casa vinícola com 70ha de vinhedos, com altitude entre 250m – 400m, localizada em Pelago (perto de Firenze). Lá são cultivadas uvas autóctonas como Sangiovese, além das já conhecidas uvas Cabernet Sauvignon, Merlot e Chardonnay. O Chianti Rufina DOGC é de ótima qualidade, assim como o Chianti Rufina DOCG Riserva. Pude experimentar todos os vinhos produzidos por ele, até chegar ao Vin Santo (70% Malvasia e 30% Trebbiano) – todos realmente de qualidade muito boa!!

Em seguida fui convidada pelo meu querido amigo jornalista Maurizio Gily para uma degustação promovida pelo Consorzio Tutela del Pecorino di Farindola e pela Cantina Frentana – da região de Abbruzzo – e pude provar produtos típicos dessa região, de excelente qualidade! Infelizmente essa região é pouco conhecida no Brasil, mas é surpreendente. Foram servidos:

Mortadella di Campotosto

Queijo Pecorino di Farindola – fresco

Queijo Pecorino Canestrato di Castel del Monte – 1 anno de maturação ou cura, como dizemos no Brasil                                                                                                                              

Lentilhas de Santo Stefano – lentilhas bem pequenas e extremamente saborosas.                  vinitaly4

Com todas essas iguarias, foram servidos: o espumante Cococciola, produzido com o método Charmat e com um bouquet extremamente floreal, que me lembrava muito o jambo amarelo (alguém se lembra dessa fruta?). Logo depois foi servido um vinho feito com a uva autóctona Pecorino (mesmo nome do queijo), também com notas florais (abacaxi principalmente) e notas minerais. Um vinho surpreendente! Depois sim, provei o nosso já conhecido Montepulicano D’Abruzzo de 2006!”

Alessandra Rodrigues.