Ch.Reignac. Prova de duas safras.

O Chateau Reignac ficou bastante famoso depois que em algumas degustações às cegas, promovidas pelo Grand Jury Europeen em Paris, se saiu melhor que vários vinhos renomados como Petrus, Cheval Blanc, Mouton-Rothschild, Lafite e outros infinitamente mais caros que ele. Caso queira saber do que falo, acesse os vídeos abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=ptXx_1lPwG8 video de 29/06/2009- safra 2001

http://www.youtube.com/watch?v=3FBqTlPuiik vídeo de 06/11/2010- safra 2004

O Ch. Reignac vem de uma apelação de Bordeaux conhecida como AOC Entre-Deux-Mers Controlée que se localiza entre os dois rios, Dordogne e Garonne, e é utilizada para os vinhos brancos. Como o Reignac é tinto, ele é engarrafado como Bordeaux Supérieur. Composto de 75% Merlot e 25% C. Sauvignon. As vinhas têm em média 42 anos, 20 % das uvas são vinificadas em barricas novas de carvalho e os 80% restantes em inox, depois passam 18 meses em carvalho até chegar ao mercado.

reignacduo

Tive a oportunidade de degustar duas safras desse vinho, convite do amigo Marcio Neves, na presença do também amigo Gustavo Machado. As garrafas eram das safras 2000 e 2005, duas grandes colheitas em Bordeaux. O enólogo é Michel Rolland, o que me deixou um pouco apreensivo quanto a ter muita extração e potência. O Reignac 2000 está prontíssimo, sem nenhuma aresta. Aromas de grafite, cedro e couro predominavam nesta garrafa que mostrava evolução na cor; na boca era pura sutileza, com um ataque muito macio. O 2005 está novo, vai durar muito ainda. Com cor bem mais púrpura, taninos mais chamativos, aromas de pimentão e textura larga no paladar é um vinho que requer mais tempo de adega para atingir o nível de prazer do 2000.

Uma excelente opção para quem quer tomar um ótimo Bordeaux (outras dicas são Moulin D´ Issan e Haut-Condissas) sem pagar o preço que pedem pelas etiquetas famosas.

 

 

Ingressos Finais para Vinum Brasilis!

O último lote também esgotou e com o sucesso de vendas por meio do DCV, a organização da Vinum Brasilis resolveu disponibilizar os convites derradeiros através do nosso site.

Veja como adquirir os ingressos remanescentes:

33 vinícolas, mais de 300 rótulos, buffet e van para levar em casa incluídos.

Vinícolas Confirmadas até o momento:

1- Dezem

2- Domno

3- Antônio Dias

4- Pericó

5- Perini

6- Don Bonifácio

7- Kranz

8- Aurora

9- Pizzato

10- Don Laurindo

11- Dal Pizzol

12- Hermann

13- Quinta da Neve

14- Don Giovanni

15- Miolo

16- Don Guerino

17- Maximo Boschi

18- Salton

19- Luiz Argenta

20- Fabian

21- Vallontano

22- Club des Sommeliers

23- Valmarino

24- Villa Francioni

25- Lídio Carraro

26- Sanjo

27- Casa Valduga

28- Santa Augusta

29- Monte Pascoal

30- Garagistas (DCV)

31- Camponogara

32- Gran Legado
33- Cave Geisse

Valor: R$ 60,00-por dia; Local: Centro de Convenções de Brasília, dias 15 16 de Agosto (quarta e quinta-feira)

Vendas: Através do e-mail [email protected] ou pelo tel. 8412 9781

 
 

Sottano e Judas em Brasília

Mais uma vez o restaurante Francisco, do Clube ASBAC (Brasília), foi palco de excepcional degustação. Desta vez o mestre sommelier Paulo Kunzler trouxe os vinhos da bodega argentina Sottano. Foram apresentados cinco rótulos da marca pelo representante Sebastian Olalla. Para vocês terem uma ideia a bodega faz parte do distrito de Perdriel, na Argentina, reconhecido como uma das melhores regiões de Mendoza.

Contando com vários participantes conhecedores “de peso” como, Rodrigo Leitão (Blog do Rodrigo), Liana Sabo (Jornal Correio) e o próprio Chef Francisco, os vinhos agradaram pela consistência e elegância, algo já notado por este Editor que vos escreve. Aliás, a escolha desta vinícola foi mais um achado do amigo kunzler, que na minha humilde opinião é um dos maiores “faros” para grandes vinhos de Brasília.
As provas das ampolas estão abaixo comentadas. Vamos a elas:

1. Sottano Clássico Cabernet 2011: aberto, frutal, leve cassis. Cor violáceo e médio corpo, com poucos taninos. Passa 8 meses em barricas, que lhe dá boa estrutura e sabor. Preço: R$ 27,00.
2. Sottano Reserva Cabernet 2009: um nível acima do clássico. Aromas ainda fechados de ameixa e estrebaria, com especiarias. Cor atijolado com halos violeta. Corpo de médio p/ pesado. Bons taninos lhe dão uma evolução para mais cinco anos, fácil. Um excepcional vinho para faixa de preço: 41 reais. Incrível. Dá para comprar em caixas. Após meia hora na taça o Chef Francisco observou a espantosa evolução na complexidade dos 12 meses de barricas.
3. Reserva de Família Malbec 2008: ainda alcóolico merecendo mais de uma hora de aeração. Mas mostrou a força da elegância dos Sottanos, que com ótima estrutura e harmonia agradam logo de cara. Aroma predominante terra molhada com taninos deliciosos pela maciez. Impressionou o longo final de boca. Preço imbatível de 71,00!

4. JUDAS Malbec 2007: o nome foi dado devido a uma curiosa história que um dos irmãos da bodega produzia o vinho experimentalmente sem contar aos demais membros da família. Daí quando descobriram o batizaram de Judas. O melhor produto da Sottano, só feito com videiras de mais de 75 anos, com reduzida tiragem: apenas 5.000 gfs/safra. Um vinho fabuloso, muito estruturado e elegantíssimo, nada lembrando os clássicos malbecs argentinos de outrora. No estilo bordalês, esbanja harmonia entre taninos e carvalho. Avaliei com 93 pts. de altíssimo nível. Uma agradável DESCOBERTA! Preço pra lá de bão: 174 reais na revenda MaxBrands.

Aquavit, o restaurante mais exclusivo de Brasília


O Aquavit é o restaurante mais exclusivo e agradável da cidade (confira o site do restaurante aqui). Localizado no Setor de Mansões do Lago Norte a 30 km da rodoviária, funciona em uma casa à beira do lago Paranoá projetada pelo chef/proprietário Simon Lau. Com pé direito alto e parede de vidro de frente para o lago, o cliente tem uma das mais belas visões da cidade enquanto aprecia o menu.


O cardápio é mensal, desenvolvido pelo chef e sua equipe. Funciona assim: a cada mês é sevido um menu que o cliente pode escolher entre 03, 04 ou 05 pratos, harmonizados ou não com vinho. Antes de entrar na carta é feito um teste com alguns convidados para ver o que vai funcionar. Nesse soft-open são testados de 03 a 04 vinhos por prato, para ser escolhido o que mais harmoniza com o mesmo. Não tenho notícia de outro restaurante na cidade que faça esse tipo de trabalho, logo, aquele vinho que está sugerido ao prato não está lá à toa, ele venceu, às cegas, outros três concorrentes. O DCV esteve lá e conferiu a prova.


O chef Simon Lau é um dinamarquês que está há 25 anos no Brasil e alterna menus contemporâneos com brasileiros. Seu restaurante já foi chamado de Noma brasileiro pelo jornalista de O Globo, Bruno Agostini, que esteve aqui ano passado participando da Vinum Brasilis e ficou encantado com sua cozinha, confira a reportagem aqui.

Desierto 25/5 Syrah

Vinho da denominação La Pampa, Patagônia Argentina, feito pelo reconhecido enólogo norte-americano Paul Hobbs. 100% Syrah, com 70% dez meses de estágio na madeira. Provado com codorna recheada de queijo brie e acelga, no restaurante Restó, em Buenos Aires. R$60,00VinhosWeb.Com.

Vinhos Daguenau e Barmes no Dom Francisco!

Grande noite com vinhos do Loire e Alsace escoltados pela irretocável cozinha de Francisco Ansiliero. Ele preparou salada, caldeirada de congrio rosa e camarões e para sobremesa um abacaxi gratinado com mel.


O primeiro vinho foi o Crémant d´Alsace brut do produtor Barmes e Buecher. Biodinâmico, esse crémant rivaliza com muitos champagnes com sua cor amarelada, aromas de panificação e bem seco. Feito com Auxerrois (42%), Pinot Gris (36%), Chardonnay (13%), Pinot Blanc (8%), Pinot Noir (1%), é um espumante safrado de 2008 que sofreu a degola apenas em 2010.


Dando sequência aos trabalhos, foi aberto o primoroso Buisson Renard 2007, ainda feito pelo Didier. Um Pouilly-Fumé de tirar o fôlego. Cor amarelo palha, com passagem por madeira, mas sem encobrir a fruta e toda acidez característica dos vinhos desse produtor. Um vinho marcante e obrigatório aos apreciadores de vinho branco.


Finalizando o jantar foi aberto o raro Jurançon Les Jardins de Babylone 2007 de Dagueneau e Guy Pautrat. Um vinho de sobremesa que poderia facilmente ser servido como principal. Nada daquele doce enjoativo, com uma acidez crocante que era necessário lembrar ser um vinho de sobremesa para sentir o seu adocicado. Fácil e encantador, esse exemplar feito com a uva Petit Manseng tem tudo que um vinho de sobremesa deve ter. Untuosidade e adocicado sustentados pela acidez. 

Vinum Brasilis 2012 – Segundo Lote de Ingressos

O primeiro lote de ingressos esgotou e começa agora a venda do segundo lote de ingressos para maior feira de vinhos nacionais do país.

A Vinum Brasilis se aproxima e para este ano já estão confirmadas as presenças de Guilherme Rodrigues (Revista Gosto/SP), Didú Russo (Programa Celebre/SP), Oscar Daudt (Enoeventos/RJ), Marcelo Copello (Revista BACO/RJ), Luiz Cola (Vinhos e Mais Vinhos/ES), Álvaro Escher (Era dos Ventos/RS), Pedro Hermeto (Aprazível/RJ), Horst Kissmann (Revista Prazeres da Mesa/SP).

Com recorde no número de vinícolas, haverá mais de 300 rótulos, mesa de frios, água e transporte gratuito para levar o participante em casa sem que o mesmo se preocupe com o bafômetro.

Local: Centro de Convenções de Brasília, dias 15 e 16 de Agosto à partir das 18:00.

Para adquirir ingresso (R$ 60,00 o dia), mande e-mail para [email protected] ou ligue para  61-8412 9781

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