Minimus Anima 05 – Vinho Brasileiro de Alta Qualidade
Vinho brasileiro de emoção, qualidade, caráter e sofisticação. Cor púrpura, de aromas cozidos e gosto agradavelmente amargo; passando longe daqueles sabores “jammy” tão comuns nos dias atuais.
Esse exemplar já começa inusitado no corte elaborado com 70% de Cabernet Sauvignon de colheita supertardia, parcialmente passerizada e 30% de Alicante Bouschet bem madura. Isso resultou em um vinho original, provocante e curioso que leva a meditação. Baxíssimo uso de SO2, apenas 45 mg/l, quando o permitido por lei no Brasil é de até 350mg/l (Na Comunidade Européia os limites são de 160mg/l para tintos e 210 mg/l para brancos).
Nessa época Marco Danielle não utilizava carvalho na produção de seus vinhos e isso aportou uma elegância poucas vezes vista em um vinho brasileiro, que em sua maioria tenta copiar os vinhos chilenos e argentinos, saturados de carvalho novo. Como já disse, a fruta no nariz é cozida, aromas de canela e cravo, na boca o vinho é levemente amargo, com taninos totalmente agradáveis, sem aspereza. Infelizmente esse exemplar já esgotou há tempos e só quem teve método, disciplina e paciência para guardar uma dessas garrafas poderá desfrutar o prazer que um vinho emocionante como esse pode propiciar.
Diretora da Vega Sicilia em Jantar Mistral
Jantar Mistral com a diretora da Bodega Vega Sicilia, Puri Mancebo, no La Tambouille Park Shopping. Confira:
Vinum Brasilis 2012- Começou a Venda dos Ingressos
Está chegando a hora do Vinum Brasilis e o DCV começa a vender o primeiro lote de ingressos que a organização da feira nos disponibilizou. Todos os anos os ingressos esgotam e não há extras. A organização manteve o valor do ano passado R$ 60,00, por dia, com o diferencial de ser a única feira do país que diponibiliza Vans gratuitas para levar o participante em casa. As melhores vinícolas do país estarão presentes. Mais de 300 rótulos e buffet de frios incluídos.
Interessados enviar e-mail com nome/telefone/quantidade desejada para qual dia/ para [email protected] ou ligar para 61-8412 9781.
Vinícolas Confirmadas até o momento:
1- Dezem
2- Domno
3- Antônio Dias
4- Pericó
5- Perini
6- Don Bonifácio
7- Kranz
8- Aurora
9- Pizzato
10- Don Laurindo
11- Dal Pizzol
12- Hermann
13- Quinta da Neve
14- Don Giovanni
15- Miolo
16- Don Guerino
17- Maximo Boschi
18- Salton
19- Luiz Argenta
20- Fabian
21- Vallontano
22- Club des Sommeliers
23- Valmarino
24- Villa Francioni
25- Lídio Carraro
26- Sanjo
27- Casa Valduga
28- Santa Augusta
29- Monte Pascoal
30- Garagistas (DCV)
31- Camponogara
32- Gran Legado
33- Cave Geisse
Éléphant Rouge: o vinho de terroir que desejamos
Para este inverno e lembrando de nossas tradicionais festas de São João, vem à mente mostrar mais uma vez produtos da terra; vinhos nacionais, e que valem a pena serem divulgados. Voltei a tomar esta ampola recentemente e a recomendo, sem-medo-de-ser-feliz. Um nacional autêntico, de terroir! E o preço, Antonio? Não se preocupem, honestidade até neste quesito de terroir: 40 mangos, muito bem pagos e com gosto de comprar mais. Mas infelizmente não para todos – e nem por isso o produtor “baixou o nível” e sucumbiu às especulações do mercado – pois sua produção é de autor.
Estou falando de um exemplar digno do Brasil, cuja produção é tão esmerada quanto artesanal (apenas 2.000 grfs/ano). Seu nome é Éléphant Rouge 2008. Um vinho fácil de beber e de ótima performance, para o preço pra lá de honesto! Produzido pelo francês Jean C. Cara, radicado no Brasil, e que optou por imprimir um estilo europeu em suas ampolas fabricadas no RS. Acertou em cheio e também na mão. De cativante aroma, na boca confirma elegância e delicioso sabor. Um corte inusitado mas muito bem integrado:Cabernet, Merlot e Pinotage. Onde achar: diretamente na vinícola – www.elephantrouge.com.br.
Uma decoberta do site DCV e que orgulhosamente ganhou fama pelo País (ver artigos anteriores). Não perca esta oportunidade deprová-lo. Desta vez provei-o com uma deliciosa bruschetta pessoal coberta com caponata legítima italiana também de minha autoria. Mas outra boa combinação com o vinho é uma fondue de carne, ou uma boa carne grelhada.
E continua a maior expedição de vinhos do planeta – WWA
“…Retomamos o caminho dos vinhos após dois meses de espera pela chegada do motorhome nos Estados Unidos, e começamos nossa maratona etílica pela região de Santa Barbara, Califórnia…”. E assim começa o recente artigo postado no Site do WWA, que o DCV está acompanhando de perto. Vejam abaixo a segunda parte da entrevista cedida ao DCV, pelos desbravadores Horácio, Curuma e Natália, cuja primeira parte já foi publicada antes deles transportarem o trailer por navio ao EUA (clique aqui).
DCV: Quanto tempo durará a expedição?
WWA – “Dois anos e meio. Janeiro de 2012 a junho de 2014.”
DCV: Ficamos curiosos como é feito o transporte do motor home de um continente a outro? A operação é complexa?
WWA – “Conforme explicado anteriormente, o motorhome será colocado no navio e a família Barros vai de avião. A operação de deslocamento do motorhome em navios é complexa e nem sempre o planejado ocorre, pois a diferenças de datas de chegada a cidade portuária com a chegada do navio. Além, como a carga é especial, e o motorhome não cabe em um container, o espaço necessário é maior, bem como o custo. Perdem-se muitos dias para arrumar a papelada tanto para embarque como para o desembarque.“
DCV: até o momento (25.000 Km percorridos), quais os maiores “apertos” durante o percurso?
WWA – “A 1ª fase, América do Sul foram 20.200 km. Em termos mecânicos quase não tivemos problema porque o chassi da IVECO era zerado e ele se comportou de maneira brilhante, sem necessidade de manutenção por problemas na estrada. Uma das grandes vantagens de nossa parceria é que dos 24 países escolhidos de nossa rota a IVECO tem fabrica e concessionárias em 22 deles. E, as paradas de manutenção programada já estão definidas pela IVECO.Também não passamos nenhum perigo ou acidente nas estradas, exceto a perda de uma janela do motorhome com o forte vento da Patagônia.“
DCV: Vocês são os primeiros no mundo a executar esta façanha? Existe previsão para registro no Livro dos Recordes (GuinnesBook)?
WWA – “Em termos de projeto voltado para dar a volta ao mundo, em um motorhome com a meta de visitar países produtores de vinhos somos o primeiro. Um brasileiro já percorreu 40 países em um motorhome, mas sem considerar este foco.“
DCV: por fim, vocês gostariam de deixar alguma mensagem aos internautas leitores do DCV, aos enófilos que acompanham esta fantástica aventura, que entrará para história da enologia brasileira e mundial?
WWA – “Após a divulgação do nosso site os comentários dos internautas, amigos, enófilos, enólogos e formadores de opinião foram excelentes e gratificantes mostrando que estávamos no caminho certo. Recordo que foram centenas de comentários de inveja branca”. O recado que eu poderia dar após esta experiência de concluir a 1ª fase do projeto, América do Sul é de que é perfeitamente possível realizar os seus sonhos. Muitas pessoas sonham, mas não colocam no papel, ou seja, não acreditam e não “correm” atrás para viabilizá-lo.“
Château La Cardonne 2005
Um vinho de alto patamar da sub-região Medóc, de Bordeaux, França. Um Cru Bourgeois registrado a décadas do Medóc, pois foi ex-vinha do famoso Lafite-Rothschild. Hoje produz vinhos exportados para 40 países, sempre com grande consistência.Passa doze meses em barricas de carvalho. R$ 90,00. Grand Cru (61) 3368-6868.
Happy-Hour Especial
Os melhores vinhos do primeiro semestre 2012
A foto abaixo ilustra os melhores vinhos do primeiro semestre de 2012. Para não fazer injustiça, o melhor de todos não está na foto, pois não pude ficar com a garrafa, que foi o Grands-Échézeaux do Domaine de La Romanée Conti postado aqui. Da esquerda para direita:
Romorantin 2005 de Claude Courtois (Loire)
Evidence 2003 de Claude Courtois (Loire)
Côtes du Jura 1996 – Domaine Baud (Jura)
Chateau Yvonne 2007 (Loire)
Gravner Anfora Ribolla 2004 (Friulli)
Ch. Haut-Brion 1999 (Bordeaux)
Clos du Calvaire 2008 – Didier Dagueneau (Loire)
Provignage 2007 – Henry Marionnet (Loire)
Lenswood 1996 (Austrália)