Jantar Harmonizado da Importadora Mistral no restaurante La Plancha

Amanhã 10/05, haverá aqui em Brasília um jantar harmonizado da importadora Mistral com os vinhos da vinícola chilena Casa La Postolle. Confira:
mistrallaplancha

Quinta-feira, 10 de maio
Horário:20h00

Salada verde com queijo de cabra e mel

Casa Lapostolle Sauvignon Blanc

Feijoada Espanhola de lagosta

Cuvée Alexandre Chardonnay

Bife “milanesa” com arroz biro biro “Delicado”

Cuvée Alexandre Syrah

Costelinhas de cordeiro com batatas ao forno

Cuvée Alexandre Cabernet Sauvignon
Clos Apalta

Salada de frutas e Cidra com sorvete de creme

Café

Preço: R$ 125,00
por pessoa

La Plancha - CLS 209, Bloco C, lojas 03 e 05 - Bairro Asa Sul - Brasília / DF Data: Quinta-feira, 10 de Maio de 2012 Horário: 20h00 Preço: R$ 125,00 por pessoa
Reservas pelo telefone  (61) 3542-8825

Grandes Vinhos em Enomatic

Quem quiser conhecer grandes vinhos, gastando pouco, deve correr na Enoteca Decanter (308 norte) para apreciar os exemplares que foram colocados na Enomatic.

tacadecanter

Pinot Nero Scheitzer 2004 do Franz Haas (Itália): fresco, mineral, ácido, corpo leve, delicado, com muita cereja, amargor desejável. O meu preferido do painel. A garrafa de 750 ml está de R$ 270,00 por 182,00. E a dose (25 ml) na máquina, está saindo por R$ 9,00 (nove reais). Imperdível.

Calon Ségur 2006: 66% cab. sauvignon, 33% merlot, 1% petit verdot. Ameixa, café, chocolate, geléia de cassis. Final longo. Bordeuax clássico. Para quem aprecia o estilo. A garrafa de R$ 425,00 sai por R$ 350,00. A dose de 25 ml está custando R$ 14,00.

Amaren Reserva 2001 (Luis Cañas): vinho da Rioja. Puro café e muitas notas de evolução. 100% tempranillo de vinhas velhas. Garrafa de R$ 240,95 por R$ 170,00. Dose (25 ml) na Enomatic por R$ 8,00.

Quinta da Terrugem “T” 1999: vinho alentejano feito com 85% baga de videiras com 70 anos e 15% de Touriga Nacional. O mais evoluído do painel. Muito balsâmico, couro, licor de cassis. Cor bem amarronzada, mas ainda firme na boca. Garrafa de R$ 363,00 por R$ 220,00. Dose 25 ml por R$ 12,00.

Pode parecer que 25 ml é pouco, mas pode ter certeza que dá para conhecer o vinho muito bem. Além disso, você vai investir R$ 43,00 para degustar 100 ml de grandes vinhos que sairia por R$ 922,95 se comprasse as 4 garrafas já com o preço promocional.

 

Vinho do Mr. Frog (sapo) com codornas

dsc02158wMinha mais recente investida nas panelas resultou neste delicioso prato: Codornas ao forno, desossadas e recheadas com farofa de pão caseiro e frutas, guarnecidas com arroz de ervas. Para acompanhar, um corretíssimo vinho tinto do Languedoc, da França, o sapinho arrogante.

As codornas fiz para testar uma receita que pretendo mostrar aos amigos Chefs da confraria Toque de Chef. Registrei no painel abaixo 4 fotos do processo de execução do preparo, que demandou certo tempo no desosse das pequeninas penosas…estava destreinado, galera, e convenhamos, desossar as mais minúsculas aves de apenas 180 gramas é pra muito bom cozinheiro, mesmo [risos]. E até que me saí bem, gastando cerca de 10 minutos em cada uma. Mas valeu a pena pois a turma lambeu os beiços de tão saborosas ficaram. De cima para direita temos: codornas cruas prontas para o desosse; recheio da farofa pronto; aves já recheadas e costuradas; e assadas no forno 190 graus por 25 minutos.
codornas
O vinho escolhido foi Arrogant Reserve Frog 2009. Um exemplar que harmonizou com precisão com o prato. Do renomado Domaine Paul Mas, esta ampola tinha bons taninos e boa estrutura. Um blend de Syrah, Grenache e Mourvèdre, que trouxe notas tostadas e frutas frescas à boca. Passa seis meses amadurecendo em barricas americanas e francesas. Uma aposta mais simpática desta incrível vinícola francesa (nota: 89 pts). PS: o prato da vez também poderia harmonizar com um bom vinho branco de corpo médio/pesado, facilmente. Faça o teste!   >:o)

D.O.M. é eleito 4. melhor restaurante do Mundo!

dom4mundoO restaurante D.O.M. de Alex Atala é eleito 4o. Melhor do Mundo pela revista britânica Restaurant.

Em uma votação super concorrida, que participaram mais de 800 integrantes da comunidade gastronômica mundial, o D.O.M. desbancou até mesmo a cozinha de Massimo Bottura (Osteria Francescana, Itália), eleito maior Chef do ano passado pela mesma revista, e galgou mais 3 degraus na escala ficando agora na quarta posição do ranking dos Top-10.

É isso aí, Atala. Continue a mostrar nossa cultura culinária e a dizer ao mundo em 4 palavras:
WE HAVE A GASTRONOMY !!!! 

PARABÉNS também às Chefs Helena Rizzo (Mani, SP) e Roberta Sudbrack (RJ), que conquistaram as posições 51 e 71, respectivamente. 

Yellow Tail Shiraz 2010

yellow_tailEste vinho é um campeão de vendas nos EUA pela sua simplicidade e custo/benefício. Não quero encher sua bola, mas seu preço faz com que supere qualquer preconceito! Produzido na Austrália. Notas frutadas e boa concentração pela uso da madeira, como a maioria dos vinhos do novo mundo. Vale muito para os almoços do dia a dia e para acompanhar aquela macarronada simples, sem muitos acessórios.  🙂 R$ 29,00 – Super Adega (DF).

WorldWine Experience 2012- Veja Como Foi!

ww1

Comentar vinhos tomados em uma feira não é um trabalho fácil, principalmente quando se está na melhor feira de vinhos que uma importadora já fez na cidade.

ww2ww3

Cerca de 400 rótulos de todo o mundo e de qualidade irrepreensível. Taças grandes (e não aquelas ISO) e muita água, inclusive importadas (Perrier e San Pellegrino).

ww5ww7

Falando dos vinhos, os que mais me encantaram foram os seguintes:

Billecart-Salmon Brut Rosé (Champagne), Chateau Roubine rosé Cru Classé (Provance), todos os vinhos naturais alemães do Clemens Busch, os Riesling Hugel do simpático Etienne Hugel, o fantástico Bordeaux natural Château Penin “Natur”- 100% merlot-de Patrick Carteyron, os borgonhas Le Renard do Domaines Devillard, o Capellania (branco) e o Castillo de Ygay (tinto) de Marques de Murrieta (Espanha), Chateauneuf du Pape do François Perrin (Beaucastel) e seu Muscat, Sagrantino de Montefalco (Collepiano e 25 ani) de Arnaldo Caprai, o lançamento português Carm Zero So2, o Le Puy (Bordeux biodinâmico), Philippe Pacalet (Pommard, Chambolle-Musigny e Mersault- todos Village), o Bordeaux branco de André Lurton-Ch. La Louviére, Clos Ouvert Primavera– um chileno formidável…

ww4ww8ww9

Parabenizo a importadora por essa primeira jornada na cidade e agradeço a receptividade de Celso La Pastina, Juliana La Pastina, Mathieu Péluchon, Crislene Gomes e toda equipe WorldWine que juntos fizeram esse evento inesquecível.

ww10ww11ww12ww13

 

Brasília 52 anos – nós Amamos tudo isso!

ceubsb3

AMOR, PAIXÃO, ALEGRIA, SATISFAÇÃO, GRATIDÃO, EXTASIAMENTO, CUMPLICIDADE, UNIVERSALIDADE…

São tantas palavras de sentimentos que inspiram esta Cidade. 

Do desenho criamos um mundo,
uma vida!!

UMA HOMENAGEM DO SITE DCV A TODOS NÓS, CANDANGOS E BRASILIENSES, QUE SOUBEMOS TORNAR REALIDADE O SONHO DO CRIADOR.

PARABÉNS !!

Vinhos Sem SO2 e Alta Graduação Alcoólica

A vinícola chilena Clos Ouvert, administrada por dois franceses sofreu muito com o terremoto de 2010. 70% da produção foi perdida. Louis-Antoine Luyt saiu da sociedade para formar a vinícola que leva seu nome.

Seus vinhos ainda não têm importador no Brasil, porém tive a oportunidade de provar dois de seus exemplares. Ele faz vinhos sem nenhum sulfito, de alta graduação alcoólica e sem filtragem. Em um dos rótulos havia escrito “Puro Vino Generoso”, que em Portugal implica em vinhos fortificados (com adição de álcool) resultando em teor alcoólico de 14 a 18 GL. Como os vinhos são chilenos não sei afirmar se esse processo ocorre nesses exemplares. Contudo não ficaria surpreso, pois o Cot Rouge tem 16,5%, o Huasa Pais 15% e o branco 16,5%.

luyt2

O primeiro vinho degustado foi o Cot Rouge. Cor altamente turva com aromas de cereja e um pouco de estrebaria. Amargor que não deixa ficar enjoativo e nenhum adocicado presente. Lembra muito os borgonhas sem sulfito do Pacalet. Vinho bastante interessante, com decantação altamente recomendada. O vinho tinha 16,5 % de álcool que inicialmente assustou, mas na prova ele não se mostrou agressivo.

luyt1

 

O outro vinho foi o branco feito da uva Moscatel Rosada. Também com 16,5% de álcool e sem sulfito, esse foi o branco de maior teor alcoólico que já provei. Novamente o número impresso no rótulo parecia estar errado, pois o álcool em nada agredia. Esse é um exemplar intrigante. Cor bem amarelada, novamente turvo, com aromas de gengibre e quentão, lembrando muito o chardonnay zero So2 do Marco Danielle.